Efeméride mozartiana
Árias de concerto, de 9 de Novembro
[facebook, 09.11.2014]
Mais uma efeméride mozartiana. Estreia, em 9 de Novembro de 1789, das duas árias de concerto 'Chi sà, chi sà', KV. 582 e 'Vado ma dove? oh Dei?' KV. 583. Aí vos deixo com a Bartoli, no Festival de Luzern, sob a direcção de Abbado, na interpretação da primeira das peças.
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Árias de concerto, de 9 de Novembro
[facebook, 09.11.2014]
Mais uma efeméride mozartiana. Estreia, em 9 de Novembro de 1789, das duas árias de concerto 'Chi sà, chi sà', KV. 582 e 'Vado ma dove? oh Dei?' KV. 583. Aí vos deixo com a Bartoli, no Festival de Luzern, sob a direcção de Abbado, na interpretação da primeira das peças.
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Querem reparar num pormenor que bem aquilata do altíssimo nível desta orquestra do Festival de Luzern? Então atentem no som do clarinete que estão ouvindo. Na maior parte das vezes, a clarinetista está encoberta pela Bartoli. Mas há alturas em que se vê distintamente. É Sabine Mayer, nem mais nem menos. Por muitos melómanos é considerada a grande intérprete deste instrumento, a melhor, a nível mundial.
Abbado conseguia esta coisa extraordinária de reunir, em Luzern, uma orquestra que apenas funciona durante um determinado período anual, como apoio ao Festival, constituída por músicos que são a crème de la crème, grandes solistas, chefes de naipe das melhores orquestras europeias e não só. Naturalmente, a qualidade é espantosa.
E Luzern é uma cidade realmente fascinante, com memórias únicas de conotações musicais. Como Triebschen, a casa de Wagner, onde, escreveu ele, foi mais feliz do que nunca em toda a sua vida. Um local de eleição, com uma estupenda localização, onde compôs o" Idílio de Siegfried", oferecendo-o a Cosima, como presente de anos e de Natal.
E, ainda, só para citar mais um entre outros lugares, o Hotel Schweitzerhoff onde a estada é um sonho, naquela magnífica situação sobre o Lago dos qutro Cantões, hotel onde se faz e ouve belíssima música. Ali, por exemplo, em 1981, ouvi eu, numa bela manhã de Setembro, um Barenboim, ainda na casa dos trinta, tocando duas sonatas de Schubert como nunca mais tocou, digo-vos eu que, depois disso, já o ouvi dezenas de vezes.
Enfim, não são só as memórias de uma cidade muito musical, são as memórias de anónimos, como eu, que enriquecem, em Luzern, com sinais interiores de uma riqueza que, graças a Deus, jamais será tributável...
Boa audição!
[http://youtu.be/PCk8Ovfb2Uc [I]
Claro que não poderia deixar de vos propor a outra peça anunciada. Esta 'Vado, ma dove? oh Dei', embora a intérprete não esteja identificada, posso garantir-vos tratar-se de Christiane Oelze. Conheço-a bem, de Salzburg. E também já cá tem estado na Gulbenkian. Como verificarão é muito especial. Está a fazer-se uma "mozartiana". De facto, não é coisa que aconteça rapidamente. Vai-se fazendo...
[http://youtu.be/TZvbIsfNahoMozart [II]
Abbado conseguia esta coisa extraordinária de reunir, em Luzern, uma orquestra que apenas funciona durante um determinado período anual, como apoio ao Festival, constituída por músicos que são a crème de la crème, grandes solistas, chefes de naipe das melhores orquestras europeias e não só. Naturalmente, a qualidade é espantosa.
E Luzern é uma cidade realmente fascinante, com memórias únicas de conotações musicais. Como Triebschen, a casa de Wagner, onde, escreveu ele, foi mais feliz do que nunca em toda a sua vida. Um local de eleição, com uma estupenda localização, onde compôs o" Idílio de Siegfried", oferecendo-o a Cosima, como presente de anos e de Natal.
E, ainda, só para citar mais um entre outros lugares, o Hotel Schweitzerhoff onde a estada é um sonho, naquela magnífica situação sobre o Lago dos qutro Cantões, hotel onde se faz e ouve belíssima música. Ali, por exemplo, em 1981, ouvi eu, numa bela manhã de Setembro, um Barenboim, ainda na casa dos trinta, tocando duas sonatas de Schubert como nunca mais tocou, digo-vos eu que, depois disso, já o ouvi dezenas de vezes.
Enfim, não são só as memórias de uma cidade muito musical, são as memórias de anónimos, como eu, que enriquecem, em Luzern, com sinais interiores de uma riqueza que, graças a Deus, jamais será tributável...
Boa audição!
[http://youtu.be/PCk8Ovfb2Uc [I]
Claro que não poderia deixar de vos propor a outra peça anunciada. Esta 'Vado, ma dove? oh Dei', embora a intérprete não esteja identificada, posso garantir-vos tratar-se de Christiane Oelze. Conheço-a bem, de Salzburg. E também já cá tem estado na Gulbenkian. Como verificarão é muito especial. Está a fazer-se uma "mozartiana". De facto, não é coisa que aconteça rapidamente. Vai-se fazendo...
[http://youtu.be/TZvbIsfNahoMozart [II]
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