[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015



Perguntas de Fernando Morais Gomes
- o caso de Barto
 

O Fernando Morais Gomes coloca questões da maior pertinência. Tanto ele como outros amigos em que me incluo, de tão envolvidos que estamos nalguns dos assuntos inerentes às perguntas, não podemos estar mais interessados nas respostas a que a Câmara Municipal de Sintra não pode furtar-se em 2015.
 
São 10 perguntas. Não acrescentaria mais uma mas, na formulação de alguma destas interrogações do Presidente da Alagamares Cultura , permitir-me-ia introduzir o caso da Colecção Bartolomeu Cid dos santos que, continuo insistindo, será uma extraordinária mais-valia para Sintra.

Lembremos que a cedência do espólio do grande artista, gravador da maior reputação mundial, foi objecto de Protocolo em 2013 o qual, há largos meses, está em vias de reformulação no sentido de sofisticar a protecção dos interesses das partes. Os juristas já se terão pronunciado pelo que estaremos em vias de conhecer decisões.

Estou certo de que, entre as várias opções em perspectiva, se encontrará o melhor local para acolher a obra e o centro de investigação que Barto, meu querido e saudoso amigo, vai deixar a Sintra. A quem desconhece, cumpre esclarecer que o gabarito artístico de Bartolomeu Cid dos Santos é perfeitamente abrangente na sua área de incidência e de aplicação, análogo ao de Paula Rego, de quem, aliás, foi amigo íntimo cá e em Londres.

Se, por desígnio da autarquia, Paula Rego «está» em Cascais, então Barto, pela relação que manteve com Sintra, tem razões acrescidas para «ficar» entre nós como, aliás, estabeleceu o referido Protocolo. Assim saiba Sintra estar à altura de privilégio tão especial.
 
 
 

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