[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 18 de maio de 2015



 
11 Março
2 efemérides mozartianas
[facebook, 11.03.2015]
 
 
1. Ano de 1785

Viena: Mozart compõe a Ária "Tra l'oscure ombre funeste" K. 469, No. 8, que incluirá na Cantata "Davidde Penitente" para a qual, como sabem, aproveitou totalmente a Grande Missa KV. 427 em Dó menor. No seu catálogo pessoal, pode ler-se: "Dia 11. Uma Ária para Cavaglieri e SocietätsMusique. Tra l'oscure ombre funeste etc. Acompanhamento: 2 violinos, 2 violas, 1 flauta, 2 oboes, 2 fagotes, 2 trompas e baixo".

2. Ano de 1787

Viena: Composição do Rondo em Lá menor para piano, KV. 511
No primeiro caso, proponho que me acompanhem com Sandrine Piau, Les Talens Lyriques, sb a direcção de Christophe Rousset, registo obtido no Festival de Saint-Denis, Basilica of Saint-Denis, 2003 [I].

Seguidamente, para partilhar convosco a melhor interpretação desta obra, sou obrigado a recuar décadas. Eis o meu pianista «mais-que-perfeito», o austríaco Arthur Schnabel (1882 - 1951), numa leitura extraordinariamente emotiva, repassada de nostalgia e de grande tenção. Dificilmente superável. [II]. Ah, é verdade, é só para ouvir!

Boa audição!

https://youtu.be/UkcLWJB-c70 [Tra l'oscure obre funeste] [I]
http://youtu.be/DP665A8iA8g [Rondo in a for piano, K. 511] [II]

 
 


Centro de Musealização Castelo dos Mouros

[facebook, 10.03.2015]

PARQUES DE SINTRA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS - PARQUES DE SINTRA
-ÚLTIMAS NOTÍCIAS - PARQUES DE SINTRA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS-



Fui acompanhando a evolução deste projecto que, agora, se apresenta como novo e estupendo motivo de interesse. Trata-se de magnífica lição de História. Absolutamente indispensável à compreensão do passado e do presente de Sintra. Estarei presente na inauguração e, posteriormente, darei conta.
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Inauguração – 10 de março
Castelo dos Mouros com novo Centro de Interpretação e musealização do Campo de Investigação Arqueológica

- Exposição de achados do Período Neolítico à Idade Média
- Maquete e vídeo apoiam na compreensão do Castelo
- Plataformas protegem sepulturas de ritual cristão e forno e silos do bairro islâmico
Vídeo com a História do Castelo dos Mouros: http://youtu.be/jwCPlz8AWjo

Sintra, 9 de março de 2015 – A Parques de Sintra inaugura amanhã (10 de março) o Centro de Interpretação da História do Castelo dos Mouros, bem como a musealização do Campo de Investigação Arqueológica, ambos integrados no projeto global “À Conquista do Castelo”.

No que respeita ao Centro de Interpretação da História do Castelo dos Mouros, a solução arquitetónica seguiu a linguagem do projeto global ao eleger o aço, o vidro e a madeira de acácia como materiais, reproduzindo a volumetria que se pensa ser a original através de uma estrutura reversível que não apoia nas paredes.

No interior deste espaço foram instaladas vitrinas em aço e vidro, desenhadas para garantir a segurança e conservação das peças. Um dado em osso, uma queijeira, uma chave, uma panela, machados de pedra polida ou moedas portuguesas e espanholas, são algumas das peças que poderão ser vistas e que têm origem desde o Período Neolítico, de 5.000 A.C., até à Idade Média, do séc. X ao XII.

Também no interior encontra-se uma maquete do Castelo dos Mouros e da sua envolvente, um vídeo com a História do local e vários tablets com informação multimédia interativa detalhada sobre as peças de cada período e em vários idiomas, que permitirão aos visitantes saber mais sobre este monumento.

No que respeita à musealização do Campo de Investigação Arqueológica, foram implantadas duas plataformas em aço, vidro e madeira de acácia (proveniente de limpezas florestais na Serra de Sintra), para proteger as estruturas de forno e silos do bairro islâmico (séc. X-XII), bem como as sepulturas de ritual cristão (séc. XII-XIV), postas a descoberto na encosta nascente do Castelo, permitindo aos visitantes a sua observação e interpretação. Na plataforma adjacente à muralha, foi protegida parte da fundação de uma habitação muçulmana e dois silos geminados com cerca de 3 metros de profundidade.

Dados arqueológicos e históricos

Os dados arqueológicos recolhidos nos trabalhos realizados entre 2009 e 2012 revelaram uma intensa ocupação da área do Castelo em época cristã (séc. XII-XIV), identificada através da escavação da necrópole da Igreja, na qual se encontraram 33 sepulturas com mais do que um indivíduo sepultado no mesmo espaço, bem como uma extensa ocupação muçulmana (séc. X-XII), evidenciada por vários alicerces de habitações e silos para conservação de cereais.

Por entre os vestígios medievais descobertos recolheram-se numerosos artefactos de cronologia neolítica, sendo um dos achados mais relevantes um vaso completo típico das produções do V milénio a.C., juntamente com outros artefactos de cronologia proto-histórica, como cerâmica campaniforme (c. 3000 a.C.) e cerâmica típica dos contextos do Bronze Final (c. 1300 a.C.).

Após as intensas ocupações humanas comprovadas através dos artefactos arqueológicos recolhidos, o Castelo teve um novo momento áureo com a grande intervenção efetuada por D. Fernando II, na década de 40 do século XIX. Esta englobou as obras de recuperação das ruínas do Castelo e a enorme campanha de reflorestação da serra, dando origem à paisagem atual.

O projeto “À Conquista do Castelo”
O projeto “À Conquista do Castelo” implicou um investimento de 3,2 milhões de euros, cofinanciado em 600 mil euros pelo Programa de Intervenção do Turismo (PIT) e, no remanescente, pela Parques de Sintra.

Contemplou a instalação de um novo Centro de Apoio ao Visitante, o restauro das muralhas, a recuperação da envolvente paisagística, a adaptação da Casa de Guarda a cafetaria e instalações sanitárias e a renovação total das infraestruturas. Na cavalariça Norte foram colocados pontos multimédia para apoio à visita e identificação das estruturas arqueológicas. A par destas intervenções foram revistos a sinalética, os portões e gradeamentos e o mobiliário de exterior.

As obras incluíram o restauro e abertura da Cisterna e a adaptação da Igreja de S. Pedro de Canaferrim a Centro de Interpretação da História do Castelo, através da implementação de um projeto de arquitetura e restauro das paredes e da pintura mural da abside.

Os trabalhos arqueológicos tiveram início em 2009 nas zonas de implantação dos novos equipamentos, abrangendo depois outras áreas para alargar, integrar e aprofundar estudos anteriores. Trabalhos realizados em 1981, 1993-1995 e 1998-2000 possibilitaram a identificação de uma ocupação neolítica, de parte da necrópole da Igreja de São Pedro de Canaferrim e de estruturas de uma habitação muçulmana. Estas campanhas permitiram conhecer melhor as ocupações humanas do Castelo, as suas fases construtivas e os espaços de vivência.

 
Vídeo com a evolução histórica do Castelo dos Mouros, disponível no novo Centro de Interpretação e musealização do Campo de Investigação Arqueológica do Cast...
 
 
 
 



10 de Março de 1786
Efeméride mozartiana

[facebook, 10.03.2015]

Vienna: Composição do dueto "Spiegarti non poss’io“ para soprano e tenor KV 489 [I] e cena com Rondo "Non più. Tutto ascoltai ... Non temer, amato bene“ para soprano com violino obbligato, KV. 490. [II]

No seu catálogo pessoal, Mozart escreve: "No dia 10. Um dueto para a minha ópera Idomeneo. Para Frau von Puttendorf e Barão Pulini. Acompanhamento: 2 violinos, 2 violas, 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas e baixo."

Aí tendes as peças supra em estupendas interpretações. No primeiro caso, por Edith Mathis, soprano e Peter Schreier, tenor e, no seguinte, por Elly Ameling, com
Christian Funke no violino, Gewandhausorchester Leipzig sob a direcção de Kurt Masur


Boa audição!

http://youtu.be/TCuf9XZlbjE [I]
http://youtu.be/v066dTFeaxg [II]


9 de Março de 1785
Efeméride mozartiana
[facebook, 09.03.2015]
 
 
Esta é a data em que, no seu registo pessoal, Wolfgang Mozart dá entrada do Concerto para Piano e Orquestra em Dó que, posteriormente, seria catalogado com as referências KV. 467.

Pelo seu próprio punho, escreveu o compositor: " 9 de Março, Um concerto para piano. Acompanhamento: 2 violinos, 2 violas, 1 flauta, 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas, 2 clarinetes, timbales e baixo." Três andamentos, 1.Allegro maestoso; 2.Andante in Fá Maior (Alla breve); 3.Allegro vivace assai.

Hoje, a interpretação de Martha Argerich, datada de 1960, com Peter Maag dirigindo a Orquestra da Rádio Sinfónica de Colónia.

Boa audição!

http://youtu.be/Gv3yaNJvjUk
 
 
 


Ana Paula Russo,
São Carlos, ao vivo!
 
[facebook, 09.03.2015]
 
Ainda se lembram da efeméride mozartiana comemorada? “Misera, dove son!“ – Ah! non son io che parlo“ para soprano, KV 369? Pois, então, tenho o prazer de partilhar convosco esta mesma Aria, interpretada por alguém que muito admiro, Ana Paula Russo, voz top nacional de soprano, cuja prestação é soberba, de recorte mozartiano inequívoco.
 
Bem se vê, melhor, 'bem se ouve' o que a formação de Ana Paula Russo deve, entre outros, ao legado que colheu no Mozarteum de Salzburg!... De facto, quem, como ela, por lá passa, fica marcada para o resto da vida.

Como 'não há bela sem senão', hão-de verificar que a direcção do maestro é nitidamente desadequada. Solicita à orquestra uma presença demasiado impositiva com prejuízo para o nosso pleno usufruto da parte vocal, ao fim e ao cabo, o que jamais deve acontecer. Mas Ana Paula Russo é correctíssima.

Os meus parabéns!
Boa audição!

http://youtu.be/OG0XnjIehJk
 
 
 

8 de Março
Duas efemérides mozartianas,
duas árias célebres

 

[facebook, 08.03.2015]

Está visto que o dia 8 de Março era muito propício à manifestação do génio de Mozart no domínio das Árias de concerto. Com o intervalo de dez anos, datadas de 1781 e 1791, eis duas das mais interessantes composições do género, respectivamente, “Misera, dove son!“ – Ah! non son io che parlo“ para soprano, KV 369 [I] e “Per questa bella mano” para voz de Barítono e Contrabaixo obligato, KV 612 [II].

1. Portanto, estamos em presença não de uma mas de duas efemérides que nos cumpre celebrar através de excelentes interpretações. Quanto à primeira, proponho a minha «definitiva» opção por Edita Gruberova, com a Orquestra de Câmara da Europa sob direcção de Nikolaus Harnoncourt, numa gravação ao vivo em Graz, Junho de 1991, por ocasião dos duzentos anos da morte de Mozart.
Como verificarão, com texto de Metastasio, nesta peça temos todo um curso de canto mozartiano. No meu caso pessoal, há cerca de cinquenta anos, lhe devo o melhor Mozart que ouvi desde então, sendo justo assinalar que faz parte de uma élite de ouro, em que pontificam Schwarzkopf, Stich-Randall, Edith Mathis.

2. Quanto à segunda Ária, devo confessar-vos uma especial preferência. Neste caso, dentre as perfeitamente excepcionais características da composição, destacarei a mestria de Mozart no domínio daquele que, aparentemente, é o pesado contrabaixo, um quase mastodonte, «condenado» à emissão dos mais graves registos das cordas, que o compositor emancipa através de uma proposta fascinante.
Tenham em consideração que estamos em Março de 1791, o último ano da curta vida de Mozart. É a derradeira Aria de concerto que compõe. Ouçam como é possível fazer soar um contrabaixo, com tão inquestionável mas surpreendente ligeireza. E reparem como os graves registos do instrumento e da voz se encontram em terreno tão propício.

Mozart, em Viena, começara a pensar em Die Zauberflöte [A Flauta Mágica]. Tinha à sua disposição a voz excepcional de Franz Gerl, o barítono que assumiria o primeiro desempenho de 'Sarastro' e o virtuosismo de Friedrich Pichelberger, chefe de naipe dos contrabaixos da orquestra do Theater auf der Wieden onde aquela ópera seria estreada.

Acompanhem-me nesta obra sublime e verifiquem como o virtuosismo, quando não é apenas tecnicismo – aliás, absolutamente indispensável para atingir o efeito que Mozart pretende, através de uma imparável sucessão de arpejos e de cordas duplas em terças no contrabaixo – nos remete para as culminâncias da Arte mais cativante.

O texto desta Aria, escrito por Giambattista Neri, faz parte do libreto da tem ópera cómica "Le vicende d'amore", de Giambattista Neri. Na gravação proposta, Thomas Quasthoff é «a voz» e Eugene Levinson o contrabaixista, com Riccardo Muti dirigindo a New York Philharmonic, ao vivo, numa transmissão a partir do Lincoln Center.

Portanto, para as duas peças,
Boa audição!

http://youtu.be/hc-Atq1vZOk [I] - Gruberova
http://youtu.be/hc-Atq1vZOk [II] - Quasthoff

 


Maurice Ravel
Biarritz, 07 .03.1875 - Paris, 28.12.1937


[facebook, 07.03.2015]


Na efeméride do seu nascimento, lembro um episódio contado por Arthur Rubinstein. Sabem aqueles que, entre outras fontes, poderão ter acedido ao documentário biográfico "Marquesa de Cadaval, uma Vida de Cultura", de que sou coautor, que o grande pianista era amigo íntimo de Dona Olga e habitual convidado e frequentador do palácio, no Grande Canal de Veneza, da sua família Mocenigo, que deu sete doges... à Sereníssima Republica.

Em determinada ocasião, além da anfitriã e de Arthur, também por lá pernoitava Maurice Ravel. Certa manhã, desce o compositor à sala onde os amigos já conversavam. Trazia na mão uma pauta com parte de uma obra em que andava envolvido. Pô-la sobre o piano pedindo a Rubinstein que tocasse.

Quando os primeiros acordes soaram, pegou na mão de Olga e deu uns passos de dança que a peça sugeria. Embora aquela não fosse para funções de salão, tratava-se de uma valsa 'sui generis'. Era "La Valse", que Olga Nicolis di Robillant, ainda solteira, em meados de 1919, teve o privilégio de viver em primeiríssima mão, ainda não acabada e ainda reduzida à expressão do piano.

Hoje, aqui têm um pequeníssimo excerto da obra. 'LA VALSE', na curta-metragem realizada por João Botelho, com coreografia de Paulo Ribeiro. A versão musical é a da Orchestre du Théâtre des Champs-Élysées, sob a direção do Maestro Pedro de Freitas Branco (Paris, 1953), outro grande
amigo da Senhora Marquesa. Tudo «em família». A grande Arte, os maiores artistas, a mecenas. E nós, melómanos, diletantes na mais nobre acepção do termo...

Bom visionamento. Boa audição!

http://youtu.be/tDtSu_abUEA
 
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Parques de Sintra,
A 'festa' em Queluz

[facebook, 07.03.2015]


A Parques de Sintra arrancou em janeiro com as intervenções necessárias para a recuperação do Palácio Nacional e Jardins de Queluz, com um investimento global de cerca de 2,8 milhões de Euros. Estas incluem, no Palácio, a recuperação de fachadas, cantarias, vãos, coberturas, a revisão das infraestruturas de energia e comunicações, bem como a proteção contra descargas atmosféricas, o sistema de videovigilância, a ligação dos esgotos à re...de pública e ainda a requalificação do piso térreo, inacabado desde a reconstrução após o incêndio de 1934, para a disponibilização de uma cafetaria, auditório e espaço de apoio para eventos, naquele que é um dos Palácios Nacionais mais procurados para este efeito.

Embora, em tempo oportuno, vo-lo tenha apresentado, aqui proponho, mais uma vez, o visionamento de um documento através do qual os meus amigos, Engºs Daniel Silva e Nuno Oliveira, explicam tudo muito bem, portanto, em que termos se vai processar a recuperação deste fabuloso património.

Tendo protagonizado, entre Julho e Setembro de 2004, uma polémica pública com a Dra. Ana Flores, então directora do Palácio Nacional de Queluz, a propósito do estado lamentável e de absoluto abandono a que os jardins estiveram votados durante muitos anos, poderão calcular a satisfação que sinto actualmente, após a intervenção entretanto já concretizada pela Parques de Sintra e por aquela que agora é anunciada.

Finalmente, apenas a lembrar que a Parques de Sintra não custa um cêntimo aos cidadãos contribuintes. Aqueles 2,8 milhões de Euros referidos no primeiro parágrafo, são fruto da venda dos bilhetes que os visitantes pagam para aceder aos palácios, jardins, convento e castelo afectos à gestão da empresa de capitais públicos. Portanto, mantenham a maior reserva quanto às apressadas considerações que, de vez em quando aparecem sem a contextualização que merecem.

É um exemplo do melhor que acontece em Portugal. E, não esqueçam que, todos os domingos de manhã, as portas estão abertas para entrada gratuita aos residentes no concelho de Sintra. Saibam aproveitar este privilégio que é uma 'discriminação positiva' ímpar, nitidamente superior à dos outros monumentos nacionais onde os portugueses só entram gratuitamente uma vez por mês!...

Eis o video que é deveras esclarecedor.


http://youtu.be/0GxLQLsiYoA

O pior entre os piores

[facebook, 07.03.2015]

Para quem pudesse ter qualquer dúvida acerca da insignificância de quem é subserviente perante os poderosos, arrogante, sobranceiro e cruel com os fracos e fragilizados, eis a evidência de uma inequívoca estupidez na tentativa frustre de mostrar como apenas é igual aos «outros».

Muito «estreitinho», coitado, esqueceu-se de que, com tal estratégia, se
assume 'inter pares', como um entre os piores. É que a grande maioria dos cidadãos tem uma atitude diame...tralmente oposta à sua, já que, com enormes sacrifícios, faz os seus descontos para a segurança social, paga impostos, sem habilidades, sem esquecimentos, sem distracções, mesmo privando-se do essencial. 
 
É por isso que os eleitores,não lhe exigindo a perfeição como homem comum, não estão dispostos a dar de barato o incumprimento dos deveres ao cidadão que assumiu funções, no desempenho das quais não tem hesitado protagonizar uma cega e inusitada crueldade.

A maioria dos cidadãos ainda precisava de confirmar que o chefe do governo teve uma vida cívica asquerosa, perfeitamente 'nas tintas' para as contribuições e impostos, um passado de deputado oportunista, prototipo da élite acaciana que se tem sucedido nas cadeiras do poder.

Pacóvio, suburbano, insignificante e tão bem falante como incapaz, com tantos atributos e predicados, ao lado do espertalhão do Portas, consegue prever, para as próximas legislativas, mais ou menos tantos votos como o PS. Bem, se esta não é a soberana imagem que o espelho me devolve, então façam o favor de mo desembaciar porque, afinal, o problema é capaz de ser meu...
 
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Passos Coelho ao SOL: 'Atrasei-me por distracção e por falta de dinheiro' sol.pt/noticia/126441


6 de Março de 1842
Efeméride mozartiana
 

[facebook, 06.03.2015]


Morte de Constanze Nissen, Weber apelido de solteira, viúva de Wolfgang Mozart.
Depois de o pai ter torcido o nariz ao enlace, Wolfgang Amadeus Mozart e Constanze Weber receberam o santo sacramento do matrimónio na Catedral de Santo Estêvão em Viena, em cerimónia reservadíssima, com o detalhe que o compositor dá conta a Leopold, em carta que, três dias depois, lhe remete para Salzburg.

Apenas meia dúzia de pessoas testemunhando, todas comovidíssimas até às lágrimas, entre as quais a Baronesa von Waldstätten e o padrinho do noivo, Franz Xaver Wenzel Gilowsky von Urazowa, médico cirurgião em Vieon Waldstätten na e seu amigo de infância.

Reparem que o compositor, primeiro marido, morrera em 1791, tinha ela 29 anos. Portanto, posteriormente, Constanze ainda vive mais 51 anos, até aos oitenta! Em diversíssimas oportunidades tenho partilhado convosco, praticamente, toda a informação disponível sobre Constanze e suas irmãs, Sophie e Aloysia pelo que me dispenso de repetições.

Os restos mortais de Constanze, Nikolaus Nissen, o segundo marido, Leopold Mozart, a mãe do compositor Carl Maria von Weber (família de Constanze) e outros familiares estão sepultados junto da pequena álea que conduz ao grande mausoléu do Príncipe Arcebispo Wolf Dietrich von Rathenau no cemitério de St. Sebastian, mesmo ao lado da igreja e convento do mesmo nome, onde sempre fico alojado durante as minhas estadas em Salzburg.

No pequeno conjunto de fotos que tenho o gosto de vos apresentar, além da família Mozart, também há imagens do mausoléu e do túmulo de Paracelso. Igualmente, aspectos dos corredores de jazigos que formam o grande quadrado que é o cemitério com o referido mausoléu no centro do terreiro.

É um verdadeiro monumento, indispensável à abordagem de Salzburg, cuja «leitura e interpretação» se deve articular com a do outro terreiro santo que é St. Peters, junto à igreja do mesmo patrono e da Catedral. Aliás, como sabem, ninguém poderá afirmar que conhece uma determinada comunidade sem se deslocar aos seus cemitérios, não por interesse mórbido mas por absoluta necessidade de acesso a informação que só ali é possível colher.
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Aproveitando a oportunidade...

No dia 12 de Janeiro de 1787, estando Amadé em Praga, vai visitar o Conde Johann Thun. Sabemos que, ao serão, o salão do famoso palácio do aristocrata foi animado pelos brilhantes acordes vocais do Terceto KV. 441, conhecido sob a designação Bandel, mas subordinado ao título Liebes Mandel, wo ist Bandel.

Trata-se de uma peça muito bem disposta, datada de 1786, desconhecem-se mês ou dia, cujo texto, em dialecto vienense, é do próprio Mozart, a propósito da perda e posterior recuperação de umas faixas de Constanze, sua mulher. Ou seja, como um vulgaríssimo episódio doméstico se transforma numa peça de arte musical.

Nesta gravação que vos proponho, A interpretação, verdadeiramente extraordinária, é assegurada por três elementos do Toelzer Knabenchor, um dos agrupamentos corais de melhor qualidade dentre os que conheço, cuja presença na Mozartwoche de Salzburg é mesmo muito frequente.

Não resisto a habilitar-vos com o texto da peça, envolvendo Mozart, Constanze e Jacquin (da família amiga do casal), no original Alemão e em tradução para Inglês.

Boa audição!

http://youtu.be/prZLN_VFepQ

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CONSTANZE ( soprano / treble .....Alexander)
Liebes Mandel, wo is's Bandel? ------------- Dear little husband, where's the ribbon?

MOZART ( bass .... tenor on left)
Drin im Zimmer glänzt's mit Schimmer. --- Inside, in the room, it's glistening and glittering.

CONSTANZE
Zind' du mir! --------------------------------- Put the light on for me.

MOZART
Ja, ja, ich bin schon hier, ------------------- Yes, yes, I am here already
Und bin schon ad. ---------------------------- and I am there already.

JACQUIN ( bass- singer on right)
Ei was TEFL tun die suchen, --------------- Why, what the devil are you looking for?
Ein Stück Brodel? od'r ein Kuchen? ------- A piece of bread? Or a cake?

MOZART
Hast es schon? ------------------------------ Have you got it already?

CONSTANZE
Ja, an Dreck! -------------------------------- Yes, I've got it up to here with shit!

MOZART
Nu, nu, nu, nu, nu, nu, nu. nu -------------- Now, now, now, now, now, now, now, now

JACQUIN
Das ist zu keck! ------------------------------ That is going too far!
Liebe Leuteln, darf ich's wagen, ------------- Dear people, may I venture
Was ihr sucht euch zu befragen? ------------ to ask what you are looking for?

CONSTANZE, MOZART
Schmecks! Schmecks! ------------------------- Try it, Try it!

JACQUIN
Ei pfui! ei pfui! ---------------------------------- Why for shame!
Ich bin so'n gutherizi's Dingerl, ---------------- I'm such a good natured fellow,
Könnt's mi umwinden um a Fingerl! --------- you could twist me round your little finger!

CONSTANZE, MOZART
Itzt geh! ----------------------------------------­------ Now go!

JACQUIN
A nöt! ----------------------------------------­--------- Oh no!
Schaut's, ich wett, ich kann euch diena, ---- Look, I'll wager I can help you,
Denn ich bein a behorner Wiena. ------------ for I'm a native Viennese.
Ha, ha, ha, ha, ha, ha! --------------------------- Ha, ha, ha, ha, ha, ha!

MOZART, CONSTANZE
Unser Landsmann? ------------------------------ Our countryman?
Ja, dem muß man nichts verhehlen --------- No, there's no need to hid anything from him.
Sondern alles klar erzählen. ------------------ but we'll tell it all clearly to him.
Nur Geduld! ---------------------------------------- Just be patient!

JACQUIN
Ja, das glaub ich! -------------------------------- Yes, that's what I think.
Nu, laßt einmal hören, nu so laßt hören. -- Now, let's hear then, now, let's hear!
Eiu flucht, laßt einmal hören ------------------ Damn it, let's hear then,
Od'r ihr könnet euch alle zwei ---------------- or you can both go
Zum Teufel scheren! ---------------------------- to the devil!

MOZART , CONSTANZE
Gutter Lapas, wir suchen's schöne Bandel -- Good Lapas, we are looking for the pretty ribbon.

JACQUIN
's Bandel?, hm! ------------------------------------The ribbon?
Nu, da hab ich's ja in mei'm Handel. -------- Hm! well, there it is in my hand.

CONSTANZE , MOZART
Lieber Jung', aus Dank barkeit --------------- My dear boy, out of gratitude
Werd ich dich lieben allezeit! ----------------- I shall always be attached to you.

JACQUIN
Halt's die Zung'! ich hab nicht Zeit, ---------- Say nothing! I haven't the time.
Es ist schon spät, ich muß noch weit. ------ It is too late already, I have a long way to go.

CONSTANZE , MOZART , JACQUIN
Welche Wonne, edle Sonne, ---------------- What joy , noble sun,
Z'lebe'n in caritatis camera, ------------------ to live in the bosom of friendship;
Und das schön Babdel hammer a, -------- and we also have the pretty ribbon.
Ja, wir habn's, wir habn's, ja! ---------------- Yes, we have it, we have it, yes!



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Belém, Belenenses,
e memórias de infância feliz



[facebook, 05.03.2015]


Hoje, ao ler o artigo do Prof. Fernando Roboredo Seara na edição do jornal "A Bola" do passado dia 1 de Março, deparei com uma sua referência à construção do estádio do Restelo, inaugurado em 1956. Eram os meados do século vinte que, para mim, corriam despreocupadamente, numa meninice feliz, muito bonita, tão poética como a de qualquer Petit Prince.

Foi o bastante para me assaltarem remotas memórias do lugar já que, tendo nascido em quarenta e oito e morando bastante perto, com cinco, seis anos, passeava com minha mãe, outras senhoras, mana e garotos da nossa idade por aqueles ermos da Encosta da Ajuda, assim era designada aquela privilegiada zona da cidade.

Uma dessas mais impressivas recordações está relacionada com as obras de construção do Estádio do Restelo, quando, dentro dos terrenos do clube, as escavadoras descobriram a semi-soterrada Capela ou Ermida do Santo Cristo.

 Não podem calcular o meu fascínio enquanto fui assistindo ao desenterramento da peça. Deve ter sido, foi certamente, a minha primeira experiência de Arqueologia ao vivo.

Já não sei precisar durante quanto tempo houve romarias ao lugar e, como privilegiados vizinhos que éramos, naturalmente, acompanhámos tudo muito bem. Julgo que o episódio me terá marcado decisivamente para toda a vida. Em nossa casa, em casa dos avós, também muito perto, na Rua Vieira Portuense, falou-se imenso acerca do assunto.

Graças a Deus, em casas de gente interessada, foi uma oportunidade de autêntico banho de imersão no universo da História, Arqueologia, falando acerca de escavações, descobertas, monumentos desenterrados, das peças que, no Museu arqueológico, contíguo aos Jerónimos, também ali a poucos metros, eu visitava com os meus primos, em muitas manhãs de domingo, depois da catequese, depois da Missa, antes de darmos um salto ao Jardim Colonial...

Meu Deus! A realidade, os mitos e a mitologia de Belém, com e sem Império, que, de algum modo, me formataram a cabeça, gostos, interesses, opções estéticas. Permitam que me socorra de informação disponível em qualquer publicação sobre o local, partilhando convosco algumas notas curiosas.
 
"(...) Ao que parece esta ermida recatada e de aspecto relativamente singelo destinava-se quase exclusivamente aos monges do Mosteiro dos Jerónimos e às suas horas de meditação. Conta-se também que Vasco da Gama se terá recolhido nesta ermida antes da partida para a Índia, longe das multidões que rodearam a missa na Ermida de Santa Maria de Belém.

Foi no início do séc. XX que terá sido votada ao abandono (dizem até que foi temporariamente utilizada como matadouro para os pastores da zona; por outro lado chegou a ser conhecida por “casa do canalizador”, presumimos que por ter sido habitação de um mestre daquele ofício). Desde a inauguração do Estádio do Restelo, em 1956, a capela tem sido mantida e utilizada pelo Clube de Futebol “Os Belenenses” para a realização de cerimónias religiosas. (...)"

Vejam lá como a leitura de um artigo do meu amigo Prof. Seara, num jornal desportivo - que eu só leio porque ele costuma reproduzir os seus escritos no fb - acaba por desencadear este colar de pérolas, unidas pelo fio do meu tempo. Acreditem que partilhá-las convosco também me dá um prazer enorme.



Sintra, Paisagem Cultural da Humanidade
- 20 anos em debate na Alagamares


[facebook, 06.03.2015]

José Cardim,
um especial destaque



[facebook, 06.03.2015]

O texto do José Cardim, apresentado pelo próprio autor durante o debate, é um marco importante para a história da defesa do património de Sintra que, aliás, já tinha merecido os maiores encómios aquando do Colóquio Nacional Raul Lino em Sintra.
 
Trata-se de um cardápio de reflexões do maior interesse que cumpre ler, reflectir, partilhar e assumir com o maior empenho. Está lá tudo quanto é preciso saber para actuar.

Enquanto responsável pela candidatura de Sintra a Património da Humanidade, e no desempenho das destacadas funções que, ao longo da sua longa carreira, tem assumido sempre a favor do que a Sintra mais interessa, o Cardim é uma das vozes mais autorizadas a opinar sobre as matérias que mais nos preocupam.

Também naquela oportunidade do debate de anteontem, a sua intervenção acerca do teleférico - em que a Câmara Municipal de Sintra está tão empenhada - é um contributo muito importante contra um projecto tão controverso.
 
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Chão de Oliva & João De Mello Alvim
- Fasquia muito alta

[facebook, 04.03.2015]

Marco indiscutível da vida cultural de Sintra, o Periferias está de volta. Ontem à tarde, como primeiro evento, foi inaugurada a exposição de "Trajes do teatro tradicional de São Tomé, Tchiloli", à qual terei de voltar para poder pronunciar-me como merece o que, numa primeira abordagem, me pareceu caso sério de mostra de trabalho, através de dispositivo tão sofisticado como operacional.

Na primeira oportunidade de me referir a esta que já é a quarta edição, gostaria de partilhar convosco o meu testemunho para "Periferias", a Revista que acaba de ser disponibilizada, no contexto das entrevistas publicadas:

»»Como interpreta e avalia o aparecimento do 'Periferias' na vida artística e cultural de Sintra?

No contexto de um balanço que me pediram sobre a vida cultural em Sintra no ano de 2014, escrevi que o Periferias tinha sido uma das poucas mas grande marca de referência. Iniciativa de Chão de Oliva, este festival tem a cara e a alma mater de João de Mello Alvim, professor, personalidade multifacetada de homem do Teatro, a quem as causas da formação de actores e de novos públicos tanto deve, não só em Sintra mas também no todo nacional e no espaço lusófono pluricontinental. Com as iniciativas culturais paralelas em que se alicerça, o Periferias alcançou o estatuto de indispensável.

»»Que acções concretas acha que o Periferias pode potenciar e fortalecer no intercâmbio entre grupos de teatro dos países de língua oficial portuguesa?

- Promover, sistematicamente, residências de intercâmbio, com acções de formação tais como de seminários, oficinas, cursos de curta duração, sempre com o objectivo de aprender fazendo, recorrendo a formadores de todo o espaço lusófono. Mas, sem financiamento capaz de mobilizar as verbas necessárias, garantindo a previsibilidade e periodicidade indispensáveis, claro que não é possível. Ou se faz com o nível que os grupos precisam, para poderem enriquecer e progredir ou, então, mais vale não gerar frustrações. 
      
»»Quer deixar uma curta mensagem para o Periferias_2015?

-  Que não baixem a fasquia habitual. 2014 foi muito bom. 2015 não pode ficar aquém!
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Duas horas depois de publicado, edito o post para acrescentar que o correio me acaba de entregar a edição de hoje do JL 'Jornal de Letras' cuja habitual rubrica 'Breve Encontro' da pág. 2, publica entrevista em que o nosso querido amigo dá respostas muito pertinentes a questões subordinadas ao título "João de Mello Alvim, Festa do teatro lusófono em Sintra".

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Nada de confusões...

[facebook, 04.03.2015]

Algumas horas atrás, Luís Miguel Lavrador perguntava no seu mural:

- Qual será o nível de trafulhice que os portugueses estão dispostos a aceitar para um cargo político de enorme relevância?


Pessoalmente, não hesito na resposta:


- Como a História recente tem demonstrado, e confirmando como os mecanismos da Democracia podem ser pervertidos por uma Lei Eleitoral «adequada à iniquidade» que a classe política tão bem tem sabido aproveitar, os portugueses aceitarão o nível de trafulhice directamente proporcional à sua capacidade de opção, tal significando que deverão ser tidos em conta os baixíssimos níveis de literacia da comunidade nacional.

Se bem entendem, a minha resposta nada tem a ver com a eventual tentação de partilhar o princípio contrarrevolucionário conjugado por Joseph de Maistre (1753-1821) em "Correspondance diplomatique, 1811-1817" segundo o qual "(...) "Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite (...)" [Qualquer nação tem o governo que merece], por ele proposto em pleno período da administração imperial napoleónica.

Portanto, nada de confusões!

4 de Março de 1788
Efeméride mozartiana
 
 
[facebook, 04.03.2015]
 
 
Data em que Wolfgang Mozart dava entrada no seu catálogo pessoal da Ária para soprano "Ah se in ciel, benigne stelle", a última que compôs para a sua cunhada Aloysia Weber Lange, tal como ele próprio registou no manuscrito "(...) aria em Fá Maior (...) para Madame Lange. Acompanhamento 2 violinos, 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas, viola e baixo (...)".
...
Datando de 1992, a gravação que vos proponho é a da Gruberova com a Orquestra da Câmara da Europa, Harnoncourt na direcção. Ouçam esta inultrapassável colloratura. Sou do tempo em que Edita Gruberova estava no apogeu da carreira, tendo-lhe escutado insuperáveis manifestos de prestações mozartianas inesquecíveis, como esta.
Aqui vai o texto de Pietro Metastasio para que melhor possam acompanhar:


Ah se in ciel, benigne stelle,
La pietà non è smarrita,
O toglietemi la vita,
O lasciatemi il mio ben!

Voi, che ardete ognor sì belle
Del mio ben nel dolce aspetto,
Proteggete il puro affetto
Che inspirate a questo sen.



http://youtu.be/VPWxkhHL_QI
 
 
 

Efeméride Porpora
3 de Março de 1768

[facebook, 03.03.2015]

Lembramos hoje a data da morte de Niccolò Porpora (1686-1768). Tendo nascido em Nápoles, foi nesta cidade dominada por Alessandro Scarlatti em termos da cena operática, que Porpora fez os seus estudos musicais no Conservatório Poveri di Gesù Cristo.
...
Importante compositor do período barroco, também exerceu o magistério do canto lírico e foi nessa qualidade que teve como aluno Carlo Maria Michelangelo Nicola Broschi, ou seja, o lendário Farinelli, cantor castrato de ópera, mais popular e bem pago da Europa do seu tempo.

Gostaria de vos propor a sua belíssima "Salve Regina" em Fá Maior - canto barroco da mais alta linhagem - numa gravação excelente, obtida na Basilique de Saint-Denis, no Festival de Saint-Denis, em 29/05/2008, na interpretação de Elina Garanca, Orchestre Nationale de France, sob a direcção de Riccardo Muti. Eis o texto:

Salve, Regina, mater misericordiae
Vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules, filii evae.
Ad te suspiramus, gementes et flentes
in hac lacrimarum valle.

Eia ergo, Advocata nostra,
illos tuos misericordes oculos
ad nos converte.
Et Iesum, benedictum fructum ventris tui,

nobis post hoc exsilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi. Amen.


Boa Audição!

http://youtu.be/fHvpx4ZkfFI

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Basilique de Saint-Denis Festival de Saint-Denis 29/05/2008 ELINA GARANCIA ORCHESTRE NATIONALE DE FRANCE RICCARDO MUTI ______________________________________...
 
 
 
 


Um asco!

[facebook, 02.03.2015]

Pagar os descontos à Segurança Social!... Que mentalidade! Que falta de proactividade! Coisa de 'loosers', de tipos sem eira nem beira, sem ambições, de empregadecos de balcão ou funcionários públicos, uns coitados que passam a vida a sonhar com a reforma a que se julgam no direito por terem uma «carreira contributiva» de descontos... Ah que falta de paciência para aturar estes insignificantes!...