[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Na Casa Mantero





Tomei-lhe o gosto e não saio da Correnteza, este nobre espaço cujo arranjo remonta ao tempo em que o General Francisco Higino Craveiro Lopes foi Presidente da Câmara Municipal de Sintra. Actualmente, não tendo abandonado a sua inicial vocação de zona residencial, nascida por altura da construção da linha de Sintra, marcam-lhe a face, a vertente de jardim, de passagem, entre a estação dos comboios e a zona de Serviços onde avultam a Biblioteca e a Segurança Social.

Não conheço sintrense que não tenha saudado com júbilo a recuperação da Casa Mantero, no contexto da construção da Biblioteca Municipal e da sua mútua articulação, depois de dezenas de anos de abandono. Tudo é positivo. É do melhor que Sintra disponibiliza aos seus munícipes e visitantes pelo que quaisquer referências só podem afinar pelo diapasão de uma qualidade que importa saber manter intransigentemente.

Gostaria hoje de fazer uma particular referência ao restaurante que funciona no rés-do-chão e à esplanada anexa. Não há muitos lugares que possam gabar-se de tão estratégica como magnífica implantação. Calculo quais possam ser as limitações impostas a quem procede à exploração comercial do espaço que, em função da sua íntima relação com a Biblioteca, estará altamente condicionado quanto a horários, características das próprias refeições, impedimento de determinados consumos, por exemplo, de bebidas alcoólicas, etc.

Atrevo-me a afirmar que, numa tal localização, apetece poder almoçar, jantar e cear aquilo que poderia oferecer um pequeno mas muito bom restaurante, com excelente cozinha e líquida oferta a condizer. Que pena se tal não puder ser equacionado. Não sendo possível, ainda assim, se aconselha vivamente a lá ir e permanecer. É de divulgar e não estragar.




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