[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 14 de junho de 2016



Outro discretíssimo sintoma

[Publicado no facebook em 26 de Abril de 2016]


Coração de Sintra. A 30 (trinta) metros dos Paços do Concelho. O marco do correio está à porta do Gabinete de Apoio ao Munícipe. Apesar da fraca qualidade da foto é patente haver uma ruptura de água. As auréolas do ‘precioso líquido’, quer no empedrado quer no adjacente alcatroado, com escorrência descendente, não enganam ninguém.

Durante o meu périplo diário, ao passar pelo local, é inevitável que me tivesse apercebido, pelo menos, desde a semana passada. Há pouco, eram 10.15, não estive com demasias. Isto, como diz 'o outro', não há nada como realmente.

Entrei no GAM e, informalmente, dirigi-me a uma das funcionárias perguntando se não tinham reparado. Acompanhou-me, mostrei a evidência. Que não, não tinham reparado. Entretanto, ia comunicar à Senhora Coordenadora. Felicíssimo com o retumbante sucesso da minha diligência, fiz a foto e segui meu caminho.

Não imagino quanta água se perde em situações análogas. Conheço, isso sim, os civilizados e ecológicos discursos convidando os munícipes à sua poupança. Infelizmente, são palavras que não colhem, não alcançam o objectivo nem o público alvo – ou deveria escrever o ‘target’, a exemplo do que ouvi alguém apresentando na televisão o ‘News Museum’ de Sintra? – porque a prevalecente «cultura do desleixo» assim o impede.

Enfim, quando a avaria estiver reparada não deixarei de partiulhar a notícia. Ah, é verdade, ontem, 25 de Abril, o hastear da bandeira e todos os restantes ‘preparos’ da oficial celebração, ocorreram à tal distância de 30 (trinta) metros.
 
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