[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Seteais, pobre tanque

Seteais,
pobre tanque...


Ontem, ao fim da tarde, alguns cidadãos que se têm preocupado com a série de episódios que, tão negativamente, continuam a ferir o sossego do lugar de Seteais, receberam uma mensagem, através de correio electónico que, sem mais comentários, passo a reproduzir na íntegra:



"Exmos Senhores,

Na sequência do v/ e-mail de 5 do corrente, venho esclarecer que a intervenção em curso no Hotel de Seteais obrigou à criação de um espaço coberto para abrigar as bombas de água para rega e para as da própria rede contra incêndios.

Cientes do impacto negativo que necessariamente adviria duma nova construção nos jardins, com essa finalidade, optou-se pela sua instalação no fundo do tanque poente, que se encontrava vazio e abandonado.

A construção em curso será coberta por uma laje impermeabilizada, a qual servirá de fundo a um espelho de água, criando no final da obra a ilusão de um tanque cheio.

Com os melhores cumprimentos.

Luís de Pinho Lopes
Arquitecto Assessor Principal
Instituto Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P.
Palácio Nacional da Ajuda,
1349-021 Lisboa"


Imediatamente, tive conhecimento da reacção de vários destinatários do texto supra que, tal como eu, resolveram responder directamente ao Senhor Arquitecto Luís de Pinho Lopes. Creio que o assunto merece a divulgação da carta que já remeti. Nestas circunstâncias, passo à sua transcrição:



Exmo Senhor
Arquitecto Luís Pinho Lopes
Arquitecto Assessor Principal do IGESPAR





Senhor Arquitecto,





Acuso a recepção do texto que V. Exa. acaba de enviar, através de correio electrónico, acerca da construção de uma casa de máquinas em Seteais, construção essa que, segundo razão apresentada por V. Exa., decorreu da necessidade de, no contexto da intervenção em curso no Hotel de Seteais, criar "(...) um espaço coberto para abrigar as bombas de água para rega e para as da própria rede contra incêndiosda própria rede contra incêndios
(...)".


Perante a necessidade em apreço e "(...) ciente do impacte negativo que necessariamente adviria de uma nova construção nos jardins (...)", o IGESPAR não hesitou em despachar favoravelmente a proposta de destruição de um tanque, instalado a poente da propriedade, aproveitando a sua estrutura para concretização do propósito supra enunciado.

Acabo de ler. Incrédulo e perplexo, leio e releio o texto. V. Exa. deixou-me completamente pasmado. Talvez, dentro de alguns dias, consiga eu classificar a atitude do IGESPAR. Todavia, neste momento, sinto-me incapaz de afirmar seja o que for, para além de adjectivar como incrível a ligeireza com que, de uma penada, sem que se lhe tenha colocado qualquer questão, a mínima dúvida, no âmbito de matérias afins da conservação, preservação e restauro, uma entidade com o perfil daquela onde V. Exa. exerce actividade, terá contribuído para a destruição do equipamento em causa.

Porventura, poder-se-ia ter pensado em, enterrar uma insignificante casa de máquinas, em qualquer canto da propriedade, solução que jamais contribuiria para a criação de qualquer impacto negativo, uma vez que, literalmente, remetida para o subsolo, não se veria. Afinal, o tanque estava mais à mão e, quem se mostrava aparentemente preocupado com a criação de impactos negativos, num contexto que os não merece, acabou por destruir um bem patrimonial articulado com um edifício classificado. Para o efeito, travestiu-o, através de uma solução que, em termos estéticos, não só ofende qualquer noção de bom gosto, como também se posiciona contra o espírito do lugar.

Se, na Administração Pública, há serviços onde, quotidianamente, se lida com conceitos tão pertinentes, como o do espírito do lugar - tantas e tantas vezes invocado, sempre que se analisa os argumentos pró e contra de uma projectada intervenção, no contexto da fase de diagnóstico de situação - naturalmente, o IGESPAR evidenciar-se-á pela frequência.

Porque não se me coloca a dúvida de que o conhecimento de tão básico e comum conceito, não faça parte do conjunto de instrumentos de análise que pressupõe actividade prática e quotidiana dos técnicos do IGESPAR, acreditará V. Exa. que é com a maior dificuldade, com inequívoco pudor, que ouso pôr em causa o discernimento que, a montante, terá justificado e prevalecido na decisão de destruir o tanque.

É que, Senhor Arquitecto, permita-me lembrar, o tanque, sumarissimamente referido por V. Exa. como vazio e abandonado, na realidade, fazia parte do tal espírito do lugar. Instalado a poente da propriedade, parte integrante do património da propriedade, também fazia parte de um património virtual, de memórias de milhares de sintrenses e forasteiros que, nas suas caminhadas à volta de Seteais, a caminho da Penha Verde ou de Monserrate, sempre ali se detiveram, numa especial relação com o local.

Como bem sabem os técnicos do IGESPAR que, tão inadvertida quanto inopinadamente, terão avalizado a decisão de o destruir, aquele não era apenas um ingénuo tanque, num particularmente conhecido recanto da propriedade de Seteais. Tanto não era que bem o demonstra o equipamento de lazer, ainda hoje bem visível, à cota alta, apenas uns dois metros acima.

Refiro-me, como V. Exa. e os técnicos do IGESPAR bem conhecem, ao balcão dotado de uma série de bancos, do tipo conversadeira, aliás, muito bem integrados e enquadrados por uma vegetação em íntima afinidade. O tanque, Senhor Arquitecto, era parte integrante de um bem patente, inequívoco e evidente dispositivo de lazer que articulava com a restante propriedade.

Verdade é que estava vazio. Não menos verdade é que estava abandonado, muito naturalmente, devido à incúria do concessionário do hotel, cujos objectivos não passavam pela preservação de tal equipamento. Contudo, Senhor Arquitecto, tal situação de abandono que, em normais circunstâncias, animaria o proprietário - o Estado Português, agora localmente representado pela empresa de capitais públicos Parques de Sintra Monte da Lua - à necessidade da recuperação da peça, lamentavelmente, acabou por provocar uma atitude de inqualificável desprezo por parte do IGESPAR, afinal, a última entidade que se consideraria possível a patrocinar um tal desconchavo.

Como V. Exa. sabe, Senhor Arquitecto, para que seja considerado objecto a preservar, independentemente da sua eventual classificação, um bem patrimonial pode ser coisa bem simples, ingénua. De qualquer modo, sempre estará afectado por particular sofisticação e sempre, sempre relacionado com a história, com o espírito do lugar e em íntima articulação com as pessoas. Com todos estes items em presença, o simples facto de estar abandonado e vazio não podia ser lido, entendido, como peça a abater.

De facto foi abatido, irremediavelmente destruído o tanque. E tudo tem vindo a acontecer, ao longo de meses, apesar de ter suscitado um movimento de opinião, de o assunto ter sido levado a reunião pública do executivo autárquico e a sessão da Assembleia Municipal de Sintra, embora tenha sido enviada correspondência ao IGESPAR manifestando o desagrado da população e de ter sido presente queixa à UNESCO, junto da delegação portuguesa e em Paris, de terem saído artigos na imprensa e publicadas inúmeras mensagens na blogosfera. Consumou-se a destruição.

E, por fim, Senhor Arquitecto, como se não nos bastasse a ofensa de que fomos objecto - de ter sido subtraído à memória colectiva um bem que tanto significado tinha para a comunidade, substituindo-o por uma prosaica casa de máquinas - ainda se permite V. Exa., em nome do IGESPAR, vir desassossegar-nos com a confirmação daquilo que já sabíamos há muito, ou seja, que "(...) A construção em curso será coberta por uma laje impermeabilizada, a qual servirá de fundo a um espelho de água, criando no final da obra a ilusão de um tanque cheio."

Efectivamente, Senhor Arquitecto, para rematar tanta controvérsia, o IGESPAR não podia ter dado cobertura a solução tão polémica como a cosmética de um ilusionismo de tão flagrante mau gosto, que resvala nos limites do mais pacóvio novo riquismo, algo que, tão sincera e desassombradamente como todas as precedentes palavras, lhe confirmo que não esperava.

Há um facto consumado de destruição mas o assunto não está encerrado. E, a propósito, Senhor Arquitecto, encerrado, isso sim, e com o aval do IGESPAR, está o terreiro de Seteais, medida altamente discutível que não esgota o rol de infelizes decisões na zona. Há dias, convém lembrar, outra ofensa, desta feita ao Poder Local, na pessoa do Presidente da Junta de freguesia de São Martinho, a quem o concessionário do hotel se permitiu recusar a entrada no recinto, depois de o autarca se ter identificado e anunciado que ia em missão de esclarecimento.
Mesmo defronte, na Quinta do Vale dos Anjos, está em curso a designada reconstrução de uma casa de habitação, licenciada pela Câmara Municipal de Sintra, cujo processo já está nas mãos do douto Tribunal Administrativo local.

A história de Seteais, em particular a luta pela manutenção de um acesso público ao local, ao longo de mais de duzentos anos, salpicados de curiosas peripécias, faz parte da História e prossegue, nos nossos dias, com o acrescento destes lamentáveis episódios. No entanto, apesar dos erros de percurso, as instituições continuam a funcionar e, como outrora, com os cidadãos atentos ao desenrolar dos factos, honrando a dignidade de uma nobre herança, plasmada nas posições de tantos sintrenses, que José Alfredo da Costa Azevedo tão bem relatou.

Finalmente, cumpre destacar que o IGESPAR se tem dado ao cuidado de responder às tomadas de posição que lhe têm dirigido alguns cidadãos, entre os quais me incluo. Pela raridade da atitude, não deixo de a assinalar, ao subscrever-me,

Com os melhores cumprimentos,

João Cachado



¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨



Cumpre agora perguntar:

Em Seteais, o que mais nos reservará o próximo futuro?

Com o tipo de atitudes com que, tão amiúde, temos sido confrontados, só podemos concluir que eles consideram poder fazer o que lhes aprouver, contando com a proverbial aquiescência da maioria dos cidadãos.

Todavia, é inequívoco que o grupo em que me incluo já assumiu não se enquadrar nessa maioria, providencialmente adormecida, mesmo a jeito para a consecução de todas as arbitrariedades. Portanto, sejam quais forem as novidades, apenas nos resta continuar, consequentes com os princípios que afirmamos e defendemos.

E apenas mais uma palavra, acerca de quem continua afirmando-se se agente da Defesa do Património de Sintra, embora mantenha uma postura de estratégica ausência, em resultado de compromissos vários e atávicos receios, incompatível com os ataques sistemáticos de que Sintra é vítima permanente. Concedamos-lhes, portanto, o lugar de doce adormecimento que decidiram privilegiar...







4 comentários:

Anónimo disse...

A devida homenagem aos nossos antepassados que inclusive com sinos a rebate lutaram desde 1801 pela pública posse e fruição,reconhecida em escritura,não deixará de mobilizar as vozes que se imponham para pugnar pelo direito ao NOSSO património.

Sintra do avesso disse...

Meu caro Fernando Gomes,

Se tão grande não fosse a ignorância de muitos dos técnicos e decisores políticos que interferem com as nossas memórias -permitindo-se prejudicar, ofender, inclusive envergonhar quem tem direito ao sossego de uma capaz administração e gestão do património - certamente que não estaríamos às voltas com estas lamentáveis cenas de perfeito terceiro mundo.

O meu amigo refere-se, e muito bem, às lutas dos nossos antepassados que, pelo menos, quatro vezes nos últimos duzentos anos, portanto, desde o aforamento de Seteais ao Marquês de Marialva até aos nossos dias, lutaram para que o local pudesse ser, ainda hoje, usufruído em pleno, sem restrições.

Todavia, estes ignorantes de pacotilha, disseminados pelas repartições do poder local e Estado central, homens e mulheres sem memória e muito preocuados, isso sim, com a sua circunstância, não têm noção do que é luta cívica em prol dos valores da Cultura e contra o egoísmo carreirista, cegaram perante os grandes valores da suprema tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade em que radica a nossa cultura democrática.

Essa gente, Fernando Gomes, não merece contemplações. A essa gente que engrossa a medíocre classe política e técnica que está a desgraçar o país, nós temos que saber dizer, sem tibieza, que não nos servem porque, ao fim e ao cabo, apenas se servem e aos seus interesses.

Ao contrário do que é costume ouvir dizer, não é só quando há eleições que podemos expressar a nossa vontade. Numa sociedade saudável como pretendemos que a nossa seja, impõe-se que digamos e escrevamos nos lugares adequados, e em tempo oportuno, do agrado ou desagrado que causam as decisões dos «responsáveis».

Não podemos perder a dignidade. Quem não se sente... E ontem, Fernando Gomes, a comunidade sintrense foi inequivocamente ofendida por um escrito de um alto funcioñário do Estado que apenas nos veio confirmar aquilo que já sabíamos mas não imaginávamos sequer ser possível exprimir com tanta desfaçatez.

Na verdade, como não poderia deixar de ser, causa a maior preocupação admitir que o nosso património está entregue a gente capaz de defender intervenções de «ilusionismo» pacóvio, como a que acontece com a casa das máquinas de Seteais.

E estamos ou não estamos à altura da resposta que é preciso dar a essas pessoas?

Eu penso que sim. Não somos tão poucos como possa parecer e sei, por experiência própria - caso da defesa da Volta do Duche - que, com uma estratégia bem delineada, seremos capazes de ir muito longe. É trabalho para um grupo de pessoas esclarecidas e sem medos atávicos.

Tenho escrito repetidamente que a Alagamares congrega todos os militantes da Defesa do Património de Sintra que são capazes de dar a cara por causas como aquela em que nos encontramos envolvidos. Não há outra associação em Sintra que, como a Alagamares, se venha batendo pela defesa dos interesses em presença em Seteais, de um e do outro lado da estrada.

Importa dar visibilidade a toda uma luta que, ainda discretamente, mas já com palpáveis resultados, está a fazer um caminho de sucesso.

Durante muito tempo - depois de ter voluntariamente abandonado um grupo associativo que não quer dar continuidade a uma estratégia à qual tão ligado estive, por exemplo, na já citada luta em defesa da Volta do Duche - senti-me muito desanimado, embora nunca deixando de lutar com escassos meios ao meu alcance.

Felizmente, nos últimos tempos, ao lado de pessoas que, tão desiludidas como eu, também abandonaram a mesma organização, tenho (temos, poderia escrever no plural...) encontrado, precisamente na Alagamares,o eco de que precisava para fazer render o nosso franco envolvimento nas tais lutas que é preciso travar.

Permita-me um alerta final.

Meu caro Fernando Gomes,

é preciso a maior cautela com um certo tipo de pessoas, sem ideias próprias, autênticos «caixões mentais», que se penduram na capacidade alheia, não hesitando, quando mais lhes convém, dar a entender uma paternidade, autoria ou patrocínio de ideias ou atitudes que, "de motu proprio" jamais conseguiriam expressar.

Lembro-lhe o exemplo da ideia de aproveitamento do parque de estacionamento à volta do edifício do Departamento do Urbanismo. Pois há quem dê a entender uma autoria da ideia que, de todo em todo, não corresponde à verdade. Quem quiser prová-lo, dê-se à paciência de ler o Jornal de Sintra - enfim, não será preciso recuar mais - há cerca de seis a nos a esta parte, e descobrirá a careca de quem anda à pendura, não hoje nem ontem, mas há uma boa série de anos... Estamos entendidos?

Um abraço do

João cachado

Anónimo disse...

Meus amigos,

Mandam as boas regras que estas acções sejam conhecidas pelos responsáveis, para que nunca voltem a dizer "porque não falaram comigo".

Este processo, diria mesmo, estes processos, têm sido levados ao conhecimento dos mais altos responsáveis, pelo que ficamos sempre na expectativa das suas doutas respostas.

Nem a Presidência da Câmara Municipal de Sintra, nem o IGESPAR, nem a UNESCO, podem algum dia dizer que tudo lhes tem passado ao lado, sem que os cidadãos preocupados lhes tenham dado conhecimento.

Esta a primeira certeza que temos.

Quanto a Património pouco se pode acrescentar, a não ser o reforço da Alagamares ser a determinante organização que o defende.

Entretanto, meus caros amigos, torna-se indispensável a sucessiva tomada de posições de repúdio pelo que se está a passar, envolvendo a "reconstrução" em curso no Vale dos Anjos, cujo AVISO - apesar de ir na segunda edição, continua a OMITIR O NÚMERO DE REGISTO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL.

Meus caros amigos,

O balão está a encher e pode ser que alguém pague um elevado custo político por permitir que tudo isto esteja a acontecer.

Sintra do avesso disse...

Meu Caro fernando Castelo,

Gostaria de informar o meu amigo e todos os interessados que os textos hoje transcritos neste blogue foram enviados a várias entidades relacionadas com a matéria em questão, nomeadamente:

- Chefe do Gabinete de S. Exa. o Ministro da Cultura;
- Presidente do IGESPAR;
- Presidente da Câmara Municipal de Sintra;
- Presidente da empresa de capitais públicos Parques de Sintra Monte da Lua.

Para que não haja qualquer mal entendido em relação à substantiva questão em apreço, cumpre lembrar que, sendo muito importante pelo carácter simbólico que encerra, a destruição do tanque e a sua transformação numa prosaica casa de máquinas não constitui o cerne do problema.

Julgo ser da maior pertinência, meu caro Fernando Castelo, discernir que, no meio de todo este lamentável episódio, se evidencia a forma displicente como o Estado, representado pelo alto funcionário que assina aquele correio electrónico, o Arquitecto Assessor Principal Luís Branco, trata o assunto. Aquele senhor, ao subscrever tal missiva, revela uma altamente discutível noção de intervenção sobre bens patrimoniais classificados, inclusive pondo em causa princípios de actuação que, no âmbito de compromissos internacionais relacionados com a Defesa do Património, Portugal se obrigou a respeitar. Há décadas que as Cartas de Veneza, de Atenas e até mais recentes, estabelecem princípios e valores que não podem ser feridos.

Ao lutar pela preservação de um bem patrimonial, preciso é não desviar a atenção do essencial. E o essencial, neste caso, tem a ver com uma questâo de ética na salvaguarda do património, relaciona-se com um problema de filosofia de actuação, assume inequívoca vertente de deontologia. Ouso afirmar, meu caro Fernando Castelo, sem margem para grandes dúvidas, que os contornos deste caso, na sua aparente singeleza, são de tal modo paradigmáticos que configuram os parâmetros indispensáveis à abordagem como caso de estudo.

Percebi que tinha lido a mensagem que deixei em resposta ao Fernando Gomes. Na medida do que lhe for possível, divulgue ao máximo o que se está a passar em Sintra e, especialmente, em Seteais. Sendo muito preocupante não deixa de constituir um desafio extremamente estimulante pela repercussão que está a suscitar, em várias instâncias e tão rapidamente.

Um abraço do

João Cachado