[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014





[SALZBURG, 28.01.2014 (1)]


[facebook, 28.01.2014]


Não era nada que não tivesse previsto. De facto, não é possível manter-vos actualizados em relação aos concertos e recitais a que vou assistindo. Eu já tinha decidido que, não o podendo fazer em relação aos três eventos por dia, tentaria pôr-vos ao corrente de um ou dois no máximo. Pois, neste momento, tenho um atraso que só eu e Deus Nosso Senhor é que sabemos…

Mas, ten
do acabado de assistir a um recital absolutamente memorável, COM Michael Schade e Malcom Martineau – daqueles que fica para o resto da vida – não resisto a partilhar a impressão que, mais uma vez, me deixou Michael Schade. Na minha opinião, e estou muito bem acompanhado, é «o» tenor mozartiano.

Ouvi, há cerca de uma hora, a melhor interpretação que já alguma vez escutei de “ Dir Ihr des unermesslichen Welthalls Schöpfer ehrt”, KV. 619, a célebre Cantata que Mozart escreveu no último ano de vida, salientando as virtudes maçónicas da Ordem, da Harmonia e do Amor Fraternal.

Claro que se trata de uma peça que, em especial, no Andante ‘Liebt mich in meinem Werken’ tem especiais afinidades com “Die Zauberflöte” [A Flauta Mágica], ópera datada apenas de umas semanas mais tarde. 

Agora, aqui 14,25, vou para um recital que começa às 15,00, na Aula Magna da Universidade, com o pianista Kristian Bezuidenhout, que tocará as Sonatas KV. 309, 283, 332, 279 e 311 de Mozart em pianoforte.

Mais logo vos contarei a razão do especial interesse por este artista. Antes, no entanto, deixar-vos-ei com uma gravação da referida cantata, cuja interpretação não está identificada. Embora de muito bom recorte, fica a considerável distância do que ouvi.

Boa audição!

http://youtu.be/TXG1MdmfEbY




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