Depois do que pudemos verificar, sobre actuação da GNR na resolução do caso suscitado pelo estacionamento clandestino no empedrado fronteiro ao Centro Cultural Olga Cadaval, sobressai uma conclusão inequívoca: a força policial, em vez de ter evitado a ocorrência de um problema que só passou a existir fruto da sua complacência e tolerância, acabou por apenas «intervir para remediar».
E isto me parece de evitar a todo o transe. A polícia tem que demonstrar publicamente que obedece a uma estratégia concertada em cada um dos domínios em que as suas actividade e competeência são exercidas. No caso do estacionamento, por exemplo, deveria ter aproveitado a circunstância para dar sinais afins da resolução do vizinho problema do estacionamento caótico, à volta do mercado municipal da Estefânea. Não o fez nem se prevê quando o fará. E é grave o que está a acontecer porque pactua com um statu quo de terceiro mundo, perfeitamente inadmissível.
Talvez ainda mais grave é o que tem vindo a acontecer junto à Quinta da Regaleira. Depois do sucedido nos fins de semana anteriores e, particularmente no último, será que a GNR não vai tomar medidas rigorosas, não permitindo o estacionamento sobre os passeios? Vamos ficar todos na expectativa e cá estaremos na próxima segunda-feira a dar os parabéns ou a lamentar...
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