[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 28 de março de 2018




Em Sintra,
medidas polémicas,
uma saudável polémica
e a minha posição de sempre

O texto seguinte serviu-me ontem de introdução ao artigo "A minha posição de sempre" publicado na edição do 'Jornal de Sintra' desta semana.
Resolvi aqui reproduzi-lo tendo em consideração que 'funciona' autonomamente. Contudo, naturalmente, também o faço no sentido de poder suscitar o interesse para a leitura do referido artigo, não só neste mesmo mural do fb mas também nos de 'Cidadania Sintra', 'Sintra Cidadania' ou 'Amigos da Alagamares'. 

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Alterações ao trânsito no centro histórico

Mesmo que, tanto na Vila Velha como nos acessos aos pontos altos da Serra, 'apenas' houvesse necessidade de não permitir mais atentados à insegurança de pessoas e bens, já se justificaria a opção da Câmara Municipal de Sintra no sentido da imediata concretização de medidas que há muito se impunha adoptar.
É a própria urbanidade, ou seja, a maneira como as pessoas se relacionam na comunidade que está em causa. Até ao momento, no que respeita à mobilidade na Vila Velha, se cada um apenas se tem preocupado com o seu umbigo e, pelo menos, aparentemente vivendo confortável no reinante ambiente do salve-se quem puder, do tudo ao molho e fé em Deus, já ia sendo tempo de deixar de confiar na protecção de Nossa Senhora de Fátima, sempre aguardando que não se distraísse...
Mas é totalmente verdade que, a montante destas alterações, a autarquia já deveria ter instalado os parques dissuasores de estacionamento na periferia! Sem dúvida! Quem o pode negar? Mais do que eu, alguém o evidenciou, repetindo à saciedade, tendo-o escrito - sublinho, es-cri-to - 'n vezes' desde a década de 80 do século passado?
De qualquer modo, não o tendo assegurado atempadamente, certo é ser agora possível compatibilizar os novos percursos com as obras a concretizar no curtíssimo e médio prazos. E, tanto quanto tem sido possível informar-me, há preparativos minimamente credíveis por parte da autarquia, que têm sido divulgados, apesar da problemática campanha de informação.
Resolvi aqui reproduzi-lo tendo em consideração que 'funciona' autonomamente. Contudo, naturalmente, também o faço no sentido de poder suscitar o interesse para a leitura do referido artigo,. a lógica e coerente sequência da atitude subscrita no artigo, a confirmar a minha posição de sempre.




Alterações ao trânsito no centro histórico

[Publicado no facebook em 27 de Março de 2018]

Mesmo que, tanto na Vila Velha como nos acessos aos pontos altos da Serra, 'apenas' houvesse necessidade de não permitir mais atentados à insegurança de pessoas e bens, já se justificaria a opção da Câmara Municipal de Sintra no sentido da imediata concretização de medidas que há muito se impunha adoptar.
É a própria urbanidade, ou seja, a maneira como as pessoas se relacionam na comunidade que está em causa. Até ao momento, no que respeita à mobilidade na Vila Velha, se cada um apenas se tem preocupado com o seu umbigo e, pelo menos, aparentemente vivendo confortável no reinante ambiente do salve-se quem puder, do tudo ao molho e fé em Deus, já ia sendo tempo de deixar de confiar na protecção de Nossa Senhora de Fátima, sempre aguardando que não se distraísse...
Mas é totalmente verdade que, a montante destas alterações, a autarquia já deveria ter instalado os parques dissuasores de estacionamento na periferia! Sem dúvida! Quem o pode negar? Mais do que eu, alguém o evidenciou, repetindo à saciedade, tendo-o escrito - sublinho, es-cri-to - 'n vezes' desde a década de 80 do século passado?
De qualquer modo, não o tendo assegurado atempadamente, certo é ser agora possível compatibilizar os novos percursos com as obras a concretizar no curtíssimo e médio prazos. E, tanto quanto tem sido possível informar-me, há preparativos minimamente credíveis por parte da autarquia, que têm sido divulgados, apesar da problemática campanha de informação.
Pessoalmente, assim como estou acolhendo a mudança em curso, não darei tréguas aos responsáveis no que respeita ao indispensável escrutínio que me imponho, ao fim e ao cabo, nada mais do que a lógica e coerente sequência da atitude subscrita no artigo, a confirmar a minha posição de sempre.

sexta-feira, 23 de março de 2018



Vila Velha,
alterações ao trânsito,
consideráveis vantagens,
- contra o imobilismo, a favor da mudança!

Toda a gente sabe como temos lutado pela implantação das infra-estruturas e operacionalização de medidas que, a montante da proposta de alterações de acesso ao centro histórico que, inequivocamente, viabilizam a proposta por estes dias apresentada pela Câmara Municipal de Sintra.
Agora, «dando a mão» à autarquia, ninguém abdicará de reivindicar a efectivação de tudo quanto sabemos ainda faltar. Aquilo que, a partir de segunda-feira vai suceder, afinal, nada mais é do que o início de um processo em que se tentará 'civilizar' o que tem sido um caos.
Eu sei que não, que as reacções vindas a público não são atinentes a concluirmos que, em geral, residentes e agentes económicos até estavam perfeitamente confortáveis com a bandalheira reinante. Não me considerando um iluminado, sei perfeitamente que, isso sim, todos estamos enfrentando uma consabida reacção geral de relutância à mudança.
Como soe dizer-se, 'está nos livros'. Trata-se de hábitos de dezenas e dezenas de anos, da convivência com práticas absolutamente funestas que, no domínio da segurança de pessoas e bens, só não terão tido consequências trágicas 'porque Nossa Senhora de Fátima não se distraíu'...
Até pessoas esclarecidas, cordatas, urbanas e civilizadas têm incorrido em lamentáveis atitudes de egocentrismo que, em princípio, apesar de previsíveis, não deixam de causar alguma perplexidade.
Tenho-o sublinhado, e não me canso de o repetir, que se trata de um processo em curso, em que vale apena investirmos tudo quanto é possível a nível da intervenção cívica, no sentido de não perder esta oportunidade crucial de 'começar a civilizar' uma série de práticas de conduta absolutamente contrárias ao interesse da comunidade.
É neste contexto que, a partir da próxima Segunda-feira, dia 26 de Março, ainda mais se justifica o reforço da nossa atitude cívica de participação individual e em grupo, no sentido de sugerir, suscitar discussão, intervir em todas as dimensões que a cidadania activa o aconselha.
Um parêntesis para aludir a uma situação concreta que, a título de exemplo, urge alterar. O mais rapidamente que for possível, poderão acompanhar-nos na luta em que alguns de nós já temos anos de experiência de alguns anos, com o objectivo de não nos rendermos a um 'statu quo' facilitador de viaturas particulares acedendo ao Castelo dos Mouros e à Pena.
Não descansaremos enquanto não acabarmos com aquela vergonha de automóveis estacionados praticamente junto aos monumentos. Não permaneceremos de braços caídos enquanto que, por aquela rampa acima e, em sentido inverso não circularem apenas transportes públicos adequados.
Nesta altura, seria péssimo que não nos considerássemos todos no mesmo barco. Certo é que estando agitadas as águas, não faltam oportunidades para a cooperação. De facto, não se tratando de um processo sem falhas significativas, vale a pena tudo fazer para que se ultrapassem as dificuldades que, já sabemos, nos desafiarão em permanência.
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PS
Este texto foi suscitado por troca de impressões com os meus queridos amigos Emilia Reis e Fernando Castelo, cidadãos que acumulam dezenas de anos de intervenção cívica como credenciais exemplares, discretos cúmplices de tantas lutas e a quem Sintra tanto deve.
Também um abraço cordial, ou seja, do coração, aos amigos das associações cívicas e culturais com quem nos temos cruzado, daCanaferrim - Associação Cívica e CulturalAlagamares - Associação Cultural, Associação de Defesa do Património de Sintra e QSintra.

terça-feira, 20 de março de 2018



Centro Histórico de Sintra
alterações ao trânsito:
- exigências inadiáveis
I
Introdução
Escrevo este texto pensando nos amigos que, vivendo longe, não deixam de se preocupar com os problemas que, em terra tão sofisticada como Sintra, a todos nos desafiam no sentido da defesa do seu estupendo património natural e edificado.
A verdade é que, umas vezes por falta de conhecimentos de base, outras porque a luz não consegue vencer zonas de sombra que toldam o entendimento de cada um, nem sempre se impõe a evidência de que a defesa do património é indissociável de medidas radicais, como as relativas à mobilidade urbana, que impeçam ofensas às peças patrimoniais que integram determinados espaços.
Em Sintra, vem isto a propósito de estarmos a viver momentos de certa apreensão, por estes dias que precedem a Semana Santa, em relação ao que podemos esperar como imediato resultado das alterações ao trânsito no núcleo central do Centro Histórico – portanto, no espaço conhecido por Vila Velha – recentemente anunciadas pela autarquia.
II
Quando e com que constrangimentos
Precisamente a partir de Segunda-feira, dia 26, começará a funcionar um plano de condicionamento do acesso automóvel àquele nobre espaço que implica uma total mudança de hábitos por parte de residentes e visitantes.
Se todos bem sabemos como a relutância à mudança é fenómeno com o qual há que contar, então não causará qualquer surpresa que se estejam a registar reacções do mais evidente egocentrismo, que nem merecem detalhe, já que fazem parte de qualquer cardápio habitual em situações que tais.
Cumpre não esquecer que, apesar das civilizadíssimas razões que lhe assistem – neste caso em que estão em causa a defesa do património e a segurança de pessoas e bens – a Câmara Municipal não está isenta de reparos pertinentes que, sublinho, não registaria se, atempadamente, tivesse actuado como era suposto e, aliás, até prometera…
Por exemplo, o facto de ainda não estar instalada a rede de parques dissuasores de estacionamento na periferia, colide com os objectivos agora previstos, porém, felizmente, não os inviabilizando na medida em que estão em curso iniciativas que, se levadas a bom termo, compensarão as mais instantes carências.
III
O que devem esperar os visitantes
Os meus amigos poderão ir a todo o lado, visitar todas as ‘jóias da coroa’ mas de maneira diferente. Depois de deixar o carro, civilizadamente arrumado, num parque adequado, poderão dirigir-se ao destino em transporte público pagando uma tarifa simbólica.
Portanto, antes da próxima vinda a Sintra, informem-se e preparem-se para que vos seja pedido aquilo que é habitual nas latitudes ditas civilizadas. Por exemplo, se quiserem ir comprar umas queijadas e travesseiros à Piriquita, não contem com a possibilidade de ficar sentados ao volante do automóvel enquanto alguém lá vai buscar os bolos. Não, no Centro Histórico, esse e outros vícios análogos, pura e simplesmente, acabaram-se.
Enquanto visitantes, não é suposto desenvolverem os casos de «egocentrite aguda» que, nos últimos dias, temos tido conhecimento. De qualquer modo, preciso é preparem-se para alterações que bem posso qualificar como vitais para a subsistência de Sintra enquanto destino turístico demandado por hordas de visitantes que importa manter tão ‘disciplinadas’ quanto possível.
IV
A minha postura
Ao propor este tão grande desassossego, a autarquia submete-se a uma prova cujos contornos de coragem não poderei deixar de sublinhar. Se ninguém esperaria que, da minha parte, houvesse um inequívoco patrocínio a este plano de alterações, determinam-me a isenção, a atitude de independência por que sempre me tenho pautado e, na ausência de vínculo a qualquer objectivo politico-partidário, o respeito por este projecto do executivo camarário.
Assim sendo, não me irão faltar, nos próximos tempos, factores e motivos de muita, da maior atenção, em suma, de trabalho bastante, não no sentido da sua sistemática descredibilização, antes com o propósito de colaborar através da apresentação das alternativas que considerar mais eficazes.
Porque valores mais altos se levantam, mantenho-me atento, preparado para a avaliação dos primeiros passos deste longo processo, a caminho de melhores dias nesta Sintra que tão armadilhada tem estado, fundamentalmente, em resultado da inércia há tantos anos reinante.
V
Batalha inevitável, irreversível
A rematar, não tenho o mínimo problema em assumir que estamos todos envolvidos numa guerra a favor das melhores práticas de mobilidade urbana, num lugar em que cumpre preservar e defender um centro histórico tão característico.
Como em todas as guerras, nesta que é a batalha pela ordem e pelo ordenamento contra o caos infernal do trânsito, haverá vencedores e vencidos, vítimas colaterais, ganhadores e perdedores. Hão-de vencer a razão o interesse colectivo, apesar de ter de arcar com alguns sacrifícios individuais.

sábado, 17 de março de 2018

Alterações ao trânsito
- um forum de discussão

Na sequência do texto que publiquei, também neste blogue, subordinado ao título "Alterações do trânsito às voltas com o umbigo", o meu mural do facebook transformou-se, de algum modo, em forum de discussão, com contributos interessantes, que me apraz registar.

Para já, com o propósito de facilitar a consulta, passo a reproduzir os comentários das primeiras 8 horas. 

17 comentários
Comentários
Paulo Marques · 62 amigos em comum
E acrescento que a implementação será difícil porque vai implicar mudança de hábitos e todos sabemos como isso é complicado. Porém será muito pior não fazer nada e continuar tudo na mesma.

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João De Oliveira Cachado A relutância à mudança é assunto estudadíssimo pelas ciências humanas, em especial, pela sociologia e antropologia. Não tenho a menor dúvida de que os promotores destas alterações contaram com o desmesurado novelo de inquietações que só agora começaram a desenrolar. Cumpre estar atento e participar no processo de esclarecimento que se impõe. Diria que se trata de uma autêntica campanha da qual nenhum militante das mais diversas causas de intervenção cívica e, em particular, da defesa do património, pode ou deve alhear-se.
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Pedro Ventura Boa análise!
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Nelma Mariano Partilhei João 
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Catarina Pires Imagine-se quando for mesmo para fechar o centro histórico ao trânsito, cai o Carmo e a Trindade! Temos que nos adaptar, custa, pois custa, mas se todos cooperarmos, tudo ficará mais fácil!
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João De Oliveira Cachado Achas, Pedro? O «fenómeno» é tão, tão evidente que nem suscita análise... E, cada vez mais considero que não podemos «estar com paninhos quentes» quando temos de desmontar o primarismo de pessoas que, pelo menos, deveriam pautar as suas queixosas intervenções por uma certa dose do pudor que não pode andar arredado destas «paragens». Que vocês, Pedro e Rui, autarcas, tenham de se sujeitar a tais provas de desbocamento, paciência... Agora, nós? Agora, eu? Comigo não contem para ouvir e calar. Era o que mais me faltava!... Abraço
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Marília Rocha Dr. João Cachado
Como sempre, muito oportuna a sua observação. Contudo, se me permite dar a minha opinião, por aquilo que tenho lido e escutado não estará em causa a alteração do trânsito para benefício da Vila, situação tão defendida por tantos. Que
stiona-se é se estão criadas as condições necessárias para que essa alteração se faça com o mínimo de custos para os que, diariamente, precisam desse trajeto. Compreende-se a urgência das mudanças, mas não deixa de se compreender a resistência que é feita às mesmas quando as condições não estão criadas ou ainda não se conhecem todas as informações. 
Abraço cordial

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Nuno Terraquente · 13 amigos em comum
Parece-me que os interesses dos particulares estão completamente salvaguardados. Foi com essa ideia que saí da reunião. O que aqui poderá estar em causa é se estarão bem salvaguardados os interesses comerciais...e aí já fiquei com mais reticências. Principalmente com a Vila vazia de noite e as pessoas ficarem mais longe para poder ir jantar ou ao bar. Também me parece que a implementação das mudanças vai avançar sem estarem prontas todas as infraestruturas que foram faladas que iam ser criadas para a realização destas mudanças.

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João De Oliveira Cachado Marília Rocha, minha amiga, caro Nuno Terraquente, claro que, a montante, não estão criadas todas as condições. Mas as já vigentes bastam para que as alterações se façam com um mínimo de custos para os que diariamente precisam daquele trajecto. Certo é que, inclusive, nem de um cronograma dispomos que nos garanta como a exequibilidade das obras ainda em falta se coadunará com os picos da demanda turística até final do ano em curso e nos próximos. Trata-se de um processo em curso ao qual todos somos chamados. Não vamos deixar, seja quem for, nos cubra o Sol com a peneira... Estaremos atentos mas colaborantes. Quem não tem ou obedece a qualquer agenda politico-partidária, como é o meu e o caso de tantos amigos militantes da intervenção cívica, que, fundamentalmente, prezamos a nossa independência, cá estaremos, situação a situação, dando o braço ou recusando liminarmente aquilo que nos parecer menos consentâneo para atingir os objectivos. Um abraço
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Paulo Duarte Meus caros, durante o dia de hoje, por razões profissionais, passei por Mafra. Não pude deixar de notar a diferença abissal que existe entre uma série de medidas programadas e com nexo, feitas ao nível da mobilidade, e aquilo que em Sintra se passa. De facto, concordamos todos que medidas têm efectivamente que ser tomadas. No entanto, manda a coerência, a lógica e o mais elementar bom senso, que sejam tomadas de uma forma consistente, organizada e minimamente coerente. Não se iludam, sem verdadeiros parques alternativos construídos e estrategicamente colocados, nenhuma medida de ordenamento de trânsito irá funcionar seja ela qual for. Apenas irão deslocar o problema de uma área para outras. Aponto por exemplo o caos que irá passar a ser o trânsito na Estefânea, na Portela, em São Pedro e, claro, o acréscimo de viaturas com a carga poluente que isso significa na Estrada Nova da Rainha, em plena serra, já para não falar de Colares. Não podemos continuar on soluções e ações avulsas para resolver o problema da mobilidade. Há que haver vontade política de ir mais além e de uma forma concertada e definitiva. Esta é a minha modesta opinião.
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Fernando Castelo Farão o favor de me desculpar pois às vezes sou muito burro ou não tenho os dados todos. Acaba o estacionamento na Volta do Duche? Ou a vida local só vive com carros a passar pelo Centro Histórico? Ou Será que Sintra é única no Mundo e os carros terão de garantir os acessos? Então e a nossa Serra? Continua a ser devassada por carros, não é verdade? Isso não interessa? O que falha é a política de transportes públicos. E quem quer aceder aos Centros Históricos ou lá trabalhe, em toda a parte tem transportes que paga do seu bolso. Esta coisa de só de carro chegarmos aos nossos destinos está contra tudo o que é feito por este mundo fora. Que cheguem os residentes. Que acedam os hóspedes da Hotelaria com controlo desses acessos. CONTROLO foi o que eu disse, para não parecerem chicos-espertos a meterem-se à mesma como se fossem residentes. Isso está salvaguardado?
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Fernando Cunha Cunha tenho uma opinião muito concreta sobre este assunto penso que é consensual fico grato pelo empenho da cms mas começar o prédio pelo telhado não claramente o vereador propos aos comerciantes e moradores organizar um grupo de trabalho vamos a isso sintra está acima de tudo mas deem tempo apoio tudo o que seja feito com cabeça tronco e membros nós que moramos cá e sentimos o dia a dia podemos ser um excelente apoio a quem sente o mesmo
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Nuno Terraquente · 13 amigos em comum
Casa pelo telhado. Exatamente, faltava-me a palavra. Cheguei a comentar isso com os que estavam ao pé de mim na reunião.

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João De Oliveira Cachado Fernando, querido amigo, com o gabinete para a mobilidade da autarquia, com o grupo de trabalho agora proposto incluindo pessoas esclarecidas e lúcidas como tu, com a vontade de todos quantos estamos envolvidos no processo em curso de intervenção cívica tão empenhada como se tem verificado, estou em crer que há lastro bastante para podermos levar o barco a bom porto. Neste momento, também passo a responder, parcialmente, ao Paulo Duarte e ao Fernando Castelobem como a amigos do QSintra a quem peço se recordem que, cá por Sintra, dificilmente haverá quem, como eu, tanto se tenha batido pela instalação dos parques periféricos. Quando falas em começar a casa pelo telhado, é também nisto que estás a pensar. De facto, mesmo os 2000 automóveis que o dispositivo total da Portela (incluindo o parque adjacente ao edifício do Dep. do Urbanismo) poderá acolher, não é um parque periférico. O Fernando Castelo, tal como eu, bem conhecemos, por exemplo, os parques periféricos de Fussen com capacidade diferenciada para centenas de autocarros de turismo, milhares de viaturas particulares que servem Neuschwanstein, na Baviera, caso muito idêntico ao da relação que temos entre o sopé e o alto da Serra com a Pena. Este e outros congéneres são os exemplos que nos convêm. A verdade é que a autarquia está empenhada, como nunca antes assisti, a resolver rapidamente essa falta, em terrenos já afectos a este projecto de mobilidade, como será o caso do que fica nas imediações do estabelecimento prisional, com uma capacidade (que não vai utilizar na totalidade) de mais de 20.000 veículos. É possível actuar, actuar muito rapidamente e resolver, ir resolvendo, problema tão desafiante. A comparação com a casa que começa pelo telhado não me parece adequada. E sem comparação que me satisfaça para substituir a outra, penso que, neste preciso momento, apenas se vai começar a dar resposta a um desafio cujas coordenadas, certo é que numa escala bem maior do que a actual disponibilidade a montante, não impedem, antes permitem que, em simultâneo, se vá construindo tudo o que falta e dando resposta faseada até ao preenchimento do objectivo. Um abraço a todos.
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Paulo Duarte A jeito de contributo para aquela que se pretende que seja uma reflexão séria, permitam-me que ponha uma questão que julgo pertinente: já foi equacionado o acréscimo exponencial de tráfego que estas medidas vão causar na estrada de Chão de Meninos e Portela, acesso e local onde se situam os parques “dissuasores” imediatamente disponíveis (e que na prática já se encontram a rebentar pelas costuras...)? Mais, alguém se lembrou de uma forma consciente e lúcida, que a Portela é A zona onde os principais serviços que servem o concelho se situam e onde toda a população que se desloca diariamente para Lisboa deixa as suas viaturas?
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Paulo Duarte Julgo verdadeiramente que sem a construção de novos parques (reais, e não os actuais e ficcionais...), nenhuma destas medidas irá significar uma benfeitoria para a nossa terra. Não passará da deslocação, isso sim, do problema, agravando até a periclitante situação existente da Portela.
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Carlos Sarmento Matos Caros amigos. Bem sei que isto pode ser uma perspectiva muito egocêntrica mas que me fiz refletir sobre esta questão do trânsito. Tenho sete irmãos cinco com mais de setenta anos. Somos donos da Villa Roma casa que amamos, onde fomos criados e queremos conservar. Em termos legais não têm morada na Villa Roma. Será que eles vão continuar a vir com a mesma frequência à casa que amam e que vivem como referência para depois ao irem para Lisboa, à noite muitas vezes com nevoeiro outras com chuva, terem de fazer a estrada velha até Colares? Um ponto de vista que merece reflexão pois haverá muitos sintrenses que vão ter o mesmo problema. Não são residentes mas são sintrenses bastante limitados no acesso às suas casas que até agora frequentam assiduamente ainda que lá não residam? Eu comecei por dizer que era uma perspectiva egocêntrica mas como os meus irmão à muitos outros sintrenses vítimas desta limitação. Eu sou apologista da resolução dos problemas do trânsito mas com as limitações agora introduzidas há muitos sintrenses não residentes mas donos de casas que vão ver dificultada a facilidade de acesso às mesmas.