Mais Sintra?
- menos promessas!...
As palavras realistas de J.A.C. (no artigo anterior) obrigam a que os munícipes empenhados lhe prestem a devida saudação. É um estímulo à vida participativa de que este blogue, grande parte das vezes, é a única voz pública na denúncia.
Estamos fartos!!!
De discursos empolgados mas de circunstância, usados para brilho pessoal.
Só falta aparecer uma oportunista fada-madrinha de qualquer coisa. Temos Padrinhos, comissários de honra, mandatários e sabe-se lá que mais. Mera propaganda sem reflexos no bem-estar dos residentes ou em quem nos visita.
Estamos fartos das conversas fiadas de “patamares”, “eixos estruturantes de reflexão”, “vectores de evolução”, “malha urbana policêntrica”, sem que se resolvam os problemas efectivos das populações.
O SATU, oito anos depois, saiu do baú para constar de nova promessa...a 10 anos. Na que seria a maior Rede de Ciclovias do país, prometida até 2009, apenas pedala a nossa desilusão.
Casa das Selecções, Aeródromo Civil em Campo Raso, Cidade das Crianças, “Novo Hospital que será no Ramalhão”, são outras de tantas ilusões (para não dizer pior) que foram criadas.
Sintra, se já não bastasse, é vítima de uma partilha de poder entre opostos, com práticas de colaboração convergentes, sem que o eleitorado se aperceba da sua real extensão.
Parada no tempo, servindo vaidades pouco atiladas, Sintra tem-se degradado sem rei nem roque, sem a “corte” que o marketing da comunicação tenta criar fora das suas fronteiras.
Através de palavreados gratuitos, Sintra tem pago caro as políticas iludentes que, com artes ilusionistas, pretenderão transformar em “obra feita” a queda de 5º para o 42º lugar no "ranking" da qualidade de vida dos municípios portugueses.
Não podemos viver de turistas de hora e meia, e muito menos dos milhares que atravessam o Centro Histórico de carro e seguem caminho, tudo como resultado da incapacidade de se tomarem medidas para fixar os visitantes.
Sintra é vítima de uma dicotomia onde num ramo se nota o medo da tomada de decisões e noutro se travam as medidas evolutivas, usando-se o legalismo de um Plano elaborado em 1949, que terá sido bom na época, mas se encontra totalmente obsoleto.
Recorde-se que em 1950 o concelho de Sintra tinha 60.424 habitantes e a vida, até hoje, mudou de forma tão significativa que, ou evoluímos ou definhamos de tal modo que a recuperação vai ser muito mais penosa.
Com o autismo a sobrepor-se às sugestões para uma melhor sociedade sintrense, é altura de se exigir o cumprimento das promessas que estão em carteira há muitos anos.
Fernando Castelo
- menos promessas!...
As palavras realistas de J.A.C. (no artigo anterior) obrigam a que os munícipes empenhados lhe prestem a devida saudação. É um estímulo à vida participativa de que este blogue, grande parte das vezes, é a única voz pública na denúncia.
Estamos fartos!!!
De discursos empolgados mas de circunstância, usados para brilho pessoal.
Só falta aparecer uma oportunista fada-madrinha de qualquer coisa. Temos Padrinhos, comissários de honra, mandatários e sabe-se lá que mais. Mera propaganda sem reflexos no bem-estar dos residentes ou em quem nos visita.
Estamos fartos das conversas fiadas de “patamares”, “eixos estruturantes de reflexão”, “vectores de evolução”, “malha urbana policêntrica”, sem que se resolvam os problemas efectivos das populações.
O SATU, oito anos depois, saiu do baú para constar de nova promessa...a 10 anos. Na que seria a maior Rede de Ciclovias do país, prometida até 2009, apenas pedala a nossa desilusão.
Casa das Selecções, Aeródromo Civil em Campo Raso, Cidade das Crianças, “Novo Hospital que será no Ramalhão”, são outras de tantas ilusões (para não dizer pior) que foram criadas.
Sintra, se já não bastasse, é vítima de uma partilha de poder entre opostos, com práticas de colaboração convergentes, sem que o eleitorado se aperceba da sua real extensão.
Parada no tempo, servindo vaidades pouco atiladas, Sintra tem-se degradado sem rei nem roque, sem a “corte” que o marketing da comunicação tenta criar fora das suas fronteiras.
Através de palavreados gratuitos, Sintra tem pago caro as políticas iludentes que, com artes ilusionistas, pretenderão transformar em “obra feita” a queda de 5º para o 42º lugar no "ranking" da qualidade de vida dos municípios portugueses.
Não podemos viver de turistas de hora e meia, e muito menos dos milhares que atravessam o Centro Histórico de carro e seguem caminho, tudo como resultado da incapacidade de se tomarem medidas para fixar os visitantes.
Sintra é vítima de uma dicotomia onde num ramo se nota o medo da tomada de decisões e noutro se travam as medidas evolutivas, usando-se o legalismo de um Plano elaborado em 1949, que terá sido bom na época, mas se encontra totalmente obsoleto.
Recorde-se que em 1950 o concelho de Sintra tinha 60.424 habitantes e a vida, até hoje, mudou de forma tão significativa que, ou evoluímos ou definhamos de tal modo que a recuperação vai ser muito mais penosa.
Com o autismo a sobrepor-se às sugestões para uma melhor sociedade sintrense, é altura de se exigir o cumprimento das promessas que estão em carteira há muitos anos.
Fernando Castelo
6 comentários:
Parabéns, Fernando Castelo. Bela síntese do que tem sido a desgraça de Sintra nos últimos vinte anos.
Carlos Simões
As queixas são dos turistas e nossas, de todos os dias. Quem não está farto não sente e quem não sente não é filho de boa gente...
Rui Moita
Em bom português o que Fernando Seara tem feito é prometer e mentir aos sintrenses.
O Fernando Castelo diz que estamos fartos.
Fartos de ser enganados.
Neste caso não é como o marido enganado que é o último a saber. Nós sabemos que estamos a ser enganados e deixamos.
Mas em Sintra o Fernando Seara está bem acompanhado
e tem-nos enganado de braço dado com a CDU.
Há anos que é assim, A CDU tem muita culpa do que se passa em Sintra.
Tenho muita pena e não percebo como a nível nacional Jerónimo de Sousa denuncia as
manobras do PSD e o
PCP de Sintra chega a parecer que não é o mesmo
pelo modo como está feito com a coligação PSD-CDS de Sintra...
Celso Figueira
E ainda fala Jerónimo Sousa da farinha do mesmo saco do PS com o PSD, porque se abstém e aqui a abstenção é a mesma coisa.
Meu Caro Fernando Castelo,
Apenas uma piada de circunstância.
São tantas as queixas que podíamos transformar a zona de Seteais no nosso "muro das lamentações". Nome já tem e motivos para suspirar e chorar não faltam...
Abraço,
João Cachado
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