[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Miguel Portas,
à volta da sua morte 



(Texto inicialmente publicado no facebook no dia 24 do passado mês de Abril) 

Não me lembro que a morte de um outro político tenha suscitado um tão sintomático fenómeno de adesão nos pêsames. Bom seria que a avassaladora simpatia que se está a gerar à volta da morte deste homem pudesse constituir momento para a reflexão que se impõe.

Sem querer adiantar-me a esse processo, não posso deixar de concluir que, para já, parece indiciar uma implícita necessidade colectiva, qual seja a de apontar um caso excepcional mas paradigmático do que se espera do cidadão eleito, em contraponto aos medíocres políticos que, perversamente, temos vindo a eleger em processos eleitorais que tanto têm de legítimos como, afinal, de perversos...

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