Galilei & tutti quanti
"Contas feitas por baixo a Galilei, grupo que sucedeu à SLN ex dona do BPN, já cobrou ao Serviço Nacional de Saúde mais de eur 50 milhões. Isto apesar da dívida superior a eur 1,5 mil milhões que o Tesouro atribui àquela holding e aos seus acionistas de referência em créditos e ativos tóxicos"
[Visão, 17.04.2013]
Perante a catadupa de notícias, nos termos das quais, de forma absolutamente inusitada, está a apertar o cerco à figura de Fernando Lima – Presidente do Conselho de Administração da Galilei, a empresa herdeira da SLN, holding do BPN – é provável que vários obreiros de algumas respeitáveis lojas do Grande Oriente Lusitano da Maçonaria Portuguesa, é provável, repito, que já estejam a movimentar-se no sentido de que o seu Grão Mestre, o mesmo Fernando Lima, seja fraternalmente confrontado com a necessidade de se explicar.
A fazer fé nas notícias que, em especial, a revista Visão tem veiculado nos últimos números, a atitude de Fernando Lima, como gestor de topo da empresa sobre a qual todos os holofotes estão assestados, evidencia decisões inequivocamente contrárias aos valores e princípios que os iniciados maçons juraram defender.
E, se é verdade que os princípios e valores maçónicos são constantemente tornados presentes pelas oficinas a que cada iniciado está afecto, cumpre esclarecer que, afinal, é no designado «mundo profano», portanto, em família, na vida profissional, que qualquer maçon, independentemente dos seus graus e qualidades, não pode deixar de protagonizar uma conduta absolutamente irrepreensível.
Por um lado, a Constituição e Regulamento do GOL, como instrumentos de suporte documental de referência máxima e, por outro, os vários órgãos consultivos, bem como a Dieta, os Tribunais Maçónicos, dispõem dos meios indispensáveis ao esclarecimento que, a nível interno, urge promover, de tal modo que não sobrem motivo de perplexidade quer no GOL, quer no exterior.
Sem comentários:
Enviar um comentário