[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 12 de junho de 2013





Francisco,
soma e segue


Cada vez mais decisiva e decididamente, o Papa Francisco continua a confirmar como eram sérios os indícios iniciais das primeiras horas do seu pontificado.

A sua vontade de reforma e de renovação é inequívoca e a sua actuação cada vez mas colegial. Claro que a Curia Romana está afecada pela corrupção, situação que, infelizmente, não é recente. Que o Papa o admita com esta coragem e frontalidade, eis o que não pode deixar de surpreender e constituir
um sinal de esperança no sentido de que o exemplo se replique noutros contextos, noutras instituições e noutras latitudes.

A propósito de corrupção, tenhamos em consideração duas situações em Portugal. Primeiramente, não há muito tempo, a Procuradora-Geral Adjunta, Dra. Cândida de Almeida, que, coitada, talvez atacada de galopnte miopia, se recusava admitir que há políticos corruptos cuja actuação é lesiva dos interesses dos cidadãos. E, em segundo lugar, o Grande Oriente Lusitano da Maçonaria Portguesa que, não raro, ataca assanhadamente o Vaticano, jamais reconhecendo os seus incríveis telhados de vidro e, muito menos, fazendo seja o que for no sentido de esclarecer e remediar situações em que, mesmo ao mais alto nível, a própia instituição e/ou seus membros estão envolvidos, causando público escândalo.

Parece que, em Portugal, mesmo os incréus, agnósticos e ateus, têm toda a vantagem em assestar e sintonizar as antenas para Roma. De lá estão soprando as melhores brisas, não há dúvida...

 
 

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