Francisco,
o melómano
[facebook, 25.09.2013]
Na recente entrevista concedida à Civita Cattolica o Papa Francisco, depois de surpreender o entrevistador com uma referência muito pertinente à ópera Turandot de Puccini, afirma:
"(...) Na música gosto muito de Mozart, obviamente. Aquele Et Incarnatus est da sua Missa em Dó é insuperável: leva-te a Deus! Gosto muito de Mozart executado por Clara Haskil. Mozart preenche-me: não posso pensá-lo, devo ouvi-lo. Gosto de ouvir Beethoven, mas prometeicamente. E o intérprete mais prometeico para mim é Furtwängler. E depois as Paixões de Bach. O trecho de Bach de que gosto muito é o Erbarme Dich, o pranto de Pedro da Paixão segundo São Mateus. Sublime. Depois, num outro nível, não tão íntimo, gosto de Wagner. Gosto de ouvi-lo, mas não sempre. A Tetralogia do Anel executada por Furtwängler no Scala nos anos 50 é, para mim, a melhor. Mas também o Parsifal executado em 1962 por Knappertsbusch. (...)"
É fantástico como, nas suas, fui encontrar coincidências flagrantes com as minhas preferências de interpretações, casos da Haskil, de Furtwängler no Ring e de Knappertsbusch no Parsifal. Percebe-se até que ponto é informada e sofisticada a sua melomania.
Aqui fica a referência inequívoca à minha fonte de informação:
o melómano
[facebook, 25.09.2013]
Na recente entrevista concedida à Civita Cattolica o Papa Francisco, depois de surpreender o entrevistador com uma referência muito pertinente à ópera Turandot de Puccini, afirma:
"(...) Na música gosto muito de Mozart, obviamente. Aquele Et Incarnatus est da sua Missa em Dó é insuperável: leva-te a Deus! Gosto muito de Mozart executado por Clara Haskil. Mozart preenche-me: não posso pensá-lo, devo ouvi-lo. Gosto de ouvir Beethoven, mas prometeicamente. E o intérprete mais prometeico para mim é Furtwängler. E depois as Paixões de Bach. O trecho de Bach de que gosto muito é o Erbarme Dich, o pranto de Pedro da Paixão segundo São Mateus. Sublime. Depois, num outro nível, não tão íntimo, gosto de Wagner. Gosto de ouvi-lo, mas não sempre. A Tetralogia do Anel executada por Furtwängler no Scala nos anos 50 é, para mim, a melhor. Mas também o Parsifal executado em 1962 por Knappertsbusch. (...)"
É fantástico como, nas suas, fui encontrar coincidências flagrantes com as minhas preferências de interpretações, casos da Haskil, de Furtwängler no Ring e de Knappertsbusch no Parsifal. Percebe-se até que ponto é informada e sofisticada a sua melomania.
Aqui fica a referência inequívoca à minha fonte de informação:
http://fratresinunum.com/.../
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