[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sábado, 28 de dezembro de 2013




Igreja Católica Apostólica Romana,
estratégia discreta


No que respeita à Igreja Católica está para breve a revelação total do que foi a atitude do Papa Pio XII durante a Segunda Grande Guerra. Afinal, quantas batalhas de salvação de judeus não foram protagonizadas pela própria Igreja através dos seus canais diplomáticos das Nunciaturas que actuavam discreta mas eficientemente? Em breve se saberá.

Quanto ao IOR, (vd. texto abaixo transcrito) até parece que Francisco não é o Papa e, portanto, o chefe máximo da Igreja, que está a fazer tudo o que deve e pode fazer tanto a nível da denúncia como do directo ataque aos grandes e poderosos... Assim fizessem todos os decisores políticos e detentores de qualquer poder...

Antes de emitir opinião, há que ler os textos que responsabilizam Francisco e Bento XVI, apenas para referir os dois últimos Papas, nas suas denúncias do capitalismo desalmado e desregulado, por exemplo, Bento XVI, Encíclica "Caridade na Verdade" e, há dias, Francisco na exortação apostólica. Mas não são apenas textos. Palavras, sim senhor, por um lado, obras, por outro.

Só dependentes das estruturas de apoio da Igreja Portuguesa - Caritas, obras diocesanas, conferências como a de São Vicente de Paulo, Santas Casa da Misericórdia, etc, diariamente - repito, diariamente - são apoiadas quase um milhão de pessoas, 418.000 das quais, em grande parte subsidiárias da estupenda obra que é o Banco Alimentar contra a Fome (20 unidades a nível nacional).

Se não fosse a obra diária e concreta da Igreja Católica Portuguesa, o Estado Português estaria confrontado com uma ruptura abissal, ainda mais dolorosa do que aquela que se sente seja para onde for que nos voltemos. Portanto, um pouco mais de contenção e de água na fervura da emotividade que sobe, sobe, das tripas e do coração a caminho da cabeça, sem que a mão direita refreie, na garganta, o destempero que pode soltar-se...


 

"Ontem, assassinavam-se pessoas pelos métodos mais desumanos e brutais, com aconteceu em Auschwitz, sem qualquer respeito pela vida humana. Hoje, com métodos actuais, assassinam-se seres humanos com a mesma crueldade, com políticas de criatu...ras com a aparência de gente. Não há diferenças, nem de discurso, nem de processo. Estamos, de facto em guerra com essa gente que parece ter saído das tumbas dos antigos assassinos, com a mentira na língua e a acção criminosa. Não é despropositado relembrar a vergonha da história nesta quadra festiva. Que é, pelos seus agentes, a vergonha dos tempos que correm.
Quando se refere a unificação do sistema bancário, admira-me que não se fale de Judeus e de Protestantes ou da Igreja Católica, que se silenciou quando milhões de pessoas eram assassinadas. Não fosse o Papa Francisco actuar sob o Banco Ambroziano, a instituição religiosa passaria despercebida uma vez mais."
 
 


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