Pedro Tamen,
Natal, nata do tempo
Pedro Tamen dá cabo de mim... Deste soneto vos digo que ficará na História da Poesia Portuguesa como um dos mais belos poemas de Natal de todos os tempos. Se puderem, leiam Memória Indescritível, o livro onde, além deste, outros desafios lindíssimos esperam a devassa.
Eis dois excertos do longo poema final: "(...) Cheguei ao fim. Andei de pé descalço/ sobre os calhaus do rio, senti/ a água fria, as vozes de outro/ lado. Ergui-me na cisterna, ouvi/ pelo tabique o toque do relógio/ e desci noutra casa, ao longe,/ a escada estreita. Mas sempre/ Em tudo isso sentei-me na cadeira. (...) Por sobre o ombro (dói!) lobrigo/ tantas confusas coisas, falo delas./ .../o peso, o contrapeso, a palavra que digo. Sufoco o medo a medo, e olho a esteira/ remudo e quedo, sentado na cadeira."
Pedro Tamen, que formidável oficina, a sua. Que estupenda escola!
Natal, nata do tempo
Pedro Tamen dá cabo de mim... Deste soneto vos digo que ficará na História da Poesia Portuguesa como um dos mais belos poemas de Natal de todos os tempos. Se puderem, leiam Memória Indescritível, o livro onde, além deste, outros desafios lindíssimos esperam a devassa.
Eis dois excertos do longo poema final: "(...) Cheguei ao fim. Andei de pé descalço/ sobre os calhaus do rio, senti/ a água fria, as vozes de outro/ lado. Ergui-me na cisterna, ouvi/ pelo tabique o toque do relógio/ e desci noutra casa, ao longe,/ a escada estreita. Mas sempre/ Em tudo isso sentei-me na cadeira. (...) Por sobre o ombro (dói!) lobrigo/ tantas confusas coisas, falo delas./ .../o peso, o contrapeso, a palavra que digo. Sufoco o medo a medo, e olho a esteira/ remudo e quedo, sentado na cadeira."
Pedro Tamen, que formidável oficina, a sua. Que estupenda escola!
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