Nada de equívocos!
De facto, o património cultural específico que a calçada à portuguesa encerra, está não na solução física da pedra cortada, afeiçoada e aplicada mas, isso sim, quando tal dispositivo obedece a uma matriz, como a da foto, em que o jogo cromático e as formas propostas acrescentam uma mais-valia inequívoca à urbe, privilegiam os cidadãos que as pisam e observam, conferem um carácter único ao espaço onde se enquadram e inserem.
Arrancar tais testemunhos, que são verdadeiros artefactos, seria um crime. Mas, como era de esperar de gente civilizada, essa hipótese nem sequer se coloca.
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