Rosalía de Castro
Santiago de Compostela, 24 de Fevereiro de 1837 — Padrón, 15 de Julho de 1885
No aniversário desta nossa querida amiga, recordo um poema da emigração. Por todas as razões e mais esta, em nossos dias, de uma sangria sem nome que pensávamos impossível.
Poema belíssimo, que vai no original, afinal, na nossa língua galaico-portuguesa, num arranjo de José Niza, em canto de Adriano Correia de Oliveira.
Este vaise i aquel vaise,
i todos, todos se van;
Galicia, sin homes quedas
que te poidan traballar.
Tês, en cambio, orfos i orfas
i campos de soledad;
e nais que non teñem fillos
e fillos que non tén pais.
E tês corazós que sufren
Longas ausências mortás.
Viudas de vivos e mortos
Que ninguén consolará.
Estamos em casa. Escutemos Rosalia, com saudade de Adriano.
Santiago de Compostela, 24 de Fevereiro de 1837 — Padrón, 15 de Julho de 1885
No aniversário desta nossa querida amiga, recordo um poema da emigração. Por todas as razões e mais esta, em nossos dias, de uma sangria sem nome que pensávamos impossível.
Poema belíssimo, que vai no original, afinal, na nossa língua galaico-portuguesa, num arranjo de José Niza, em canto de Adriano Correia de Oliveira.
Este vaise i aquel vaise,
i todos, todos se van;
Galicia, sin homes quedas
que te poidan traballar.
Tês, en cambio, orfos i orfas
i campos de soledad;
e nais que non teñem fillos
e fillos que non tén pais.
E tês corazós que sufren
Longas ausências mortás.
Viudas de vivos e mortos
Que ninguén consolará.
Estamos em casa. Escutemos Rosalia, com saudade de Adriano.
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