[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 15 de maio de 2014



Europeus tão, tão diferentes!...
 
[facebook, 14.05.2014]
 

Ao contrário do que acontece entre nós, trata-se de um país onde, por um lado, é baixíssimo o nível de iliteracia e, por outro, não há analfabetismo há várias gerações. Em termos da moldura socioeconómica das famílias, Portugal não pode estar mais longe da Finlândia e tal factor é absolutamente determinante para o rendimento escolar das crianças que, em casa, desfrutam de condições extremamente vantajosas em relação às portuguesas.

Em Educaçã
o, sejam quais forem s coordenadas geográficas, os universos familiar e escolar articulam-se na prossecução de objectivos tão complementares como coincidentes em muitos domínios. A Educação e o Sistema Educativo de um país não são realidades isoláveis do todo Social, Económico, Laboral, Cultural no qual se integram.

Também por isso mesmo, é pouco sério - para não escrever desonesto - comparar os sistemas educativos dos dois países, como se fez aquando da visita do então PM Sócrates e - como se fosse possível!... - para, avulsamente, adoptar algumas estratégias afins da mírifica obtenção dos positivos resultados que os índices finlandeses evidenciam.

Em Portugal, mesmo que, por exemplo, se reduzisse o número de alunos por turma à dimensão do que acontece na Finlândia, os objectivos gerais e específicos, tanto no domínio do ensino como no da aprendizagem, jamais poderiam aproximar-se.

Ou seja, para que aquela aproximação possa acontecer, num futuro mais ou menos longínquo, preciso será que o país dê um «salto integrado», nos termos do qual, paulatinamente, todos os aspectos referidos progridam em temos de desenvolvimento e não de crescimento económico 'tout court'. 

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