Efeméride mozartiana
21 de Julho de 1776
A Serenata Haffner em Ré Maior KV. 250 (248b) está indissociavelmente relacionada com a peça objecto da efeméride mozartiana ontem celebrada, ou seja, a Marcha em Ré Maior KV. 249. Portanto, a circunstância que conduziu à encomenda da composição, o casamento da filha de Sigmund Haffner, é a mesma a que já aludi.
A serenata tem 8 andamentos cujos tempos de gravação seguem indicados para vosso melhor acompanhamento:
1. Allegro maestoso - Allegro molto (0:.)
2. Andante (9:45)
3. Menuetto (19:29)
4. Rondo: Allegro (23:12)
5. Menuetto galante (32:25)
6. Andante (37:50)
7. Menuetto (46:29)
8. Adagio - Allegro assai (51:41)
Antes de propor o acesso à gravação, vão deixar que vos dê uma série de informações acerca de uma das ruas mais conhecidas do centro histórico de Salzburg, a Sigmund-Haffner Gasse, que tem o nome daquele importante cidadão. Começa na Getreide Gasse, junto à antiga Rathaus e termina, à esquerda, com a igreja dos Franciscanos [Franziskanerkirche] e, à direita, com o Lodronisch-Rupertinisches Collegium, o famoso edifício do "Rupertinum“ onde funciona uma parte do ´Museu dos Modernos'.
Também é nesta rua que está instalada a 'Gasthaus zum Elefanten', celebrando a passagem pela cidade do elefante oferecido pelo nosso rei D. João III ao seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um dos episódios de "A Viagem do Elefante". Naquele pequeno hotel, aliás, esteve alojado o seu autor, José Saramago.
E, longe de vos contar toda a formidável história desta famosa rua do casco medieval da minha querida Salzburg, não poderia deixar de mencionar a Ritzerhaus com a livraria Höllrigl [Buchhandlung Höllrigl], um dos mais antigos altares do comércio livreiro europeu.
E ainda o leão românico do Palácio Langen [Romanischer Löwe] que pertenceu ao Príncipe-Arcebispo Matthäus Lang von Wellenburg e, meus caros amigos, não menos importante, a mais antiga casa de venda de discos da cidade, a célebre Musikhaus Katholnigg, que continua a funcionar sob a profissionalíssima gerência da minha amiga Astrid Rothauer.
Com a peça a cargo da Amsterdam Baroque Orchestra, sob a direcção Ton Koopman. agora sim, já vos posso desejar
Boa audição!
http://youtu.be/16Rn-uhmcRU
21 de Julho de 1776
A Serenata Haffner em Ré Maior KV. 250 (248b) está indissociavelmente relacionada com a peça objecto da efeméride mozartiana ontem celebrada, ou seja, a Marcha em Ré Maior KV. 249. Portanto, a circunstância que conduziu à encomenda da composição, o casamento da filha de Sigmund Haffner, é a mesma a que já aludi.
A serenata tem 8 andamentos cujos tempos de gravação seguem indicados para vosso melhor acompanhamento:
1. Allegro maestoso - Allegro molto (0:.)
2. Andante (9:45)
3. Menuetto (19:29)
4. Rondo: Allegro (23:12)
5. Menuetto galante (32:25)
6. Andante (37:50)
7. Menuetto (46:29)
8. Adagio - Allegro assai (51:41)
Antes de propor o acesso à gravação, vão deixar que vos dê uma série de informações acerca de uma das ruas mais conhecidas do centro histórico de Salzburg, a Sigmund-Haffner Gasse, que tem o nome daquele importante cidadão. Começa na Getreide Gasse, junto à antiga Rathaus e termina, à esquerda, com a igreja dos Franciscanos [Franziskanerkirche] e, à direita, com o Lodronisch-Rupertinisches Collegium, o famoso edifício do "Rupertinum“ onde funciona uma parte do ´Museu dos Modernos'.
Também é nesta rua que está instalada a 'Gasthaus zum Elefanten', celebrando a passagem pela cidade do elefante oferecido pelo nosso rei D. João III ao seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um dos episódios de "A Viagem do Elefante". Naquele pequeno hotel, aliás, esteve alojado o seu autor, José Saramago.
E, longe de vos contar toda a formidável história desta famosa rua do casco medieval da minha querida Salzburg, não poderia deixar de mencionar a Ritzerhaus com a livraria Höllrigl [Buchhandlung Höllrigl], um dos mais antigos altares do comércio livreiro europeu.
E ainda o leão românico do Palácio Langen [Romanischer Löwe] que pertenceu ao Príncipe-Arcebispo Matthäus Lang von Wellenburg e, meus caros amigos, não menos importante, a mais antiga casa de venda de discos da cidade, a célebre Musikhaus Katholnigg, que continua a funcionar sob a profissionalíssima gerência da minha amiga Astrid Rothauer.
Com a peça a cargo da Amsterdam Baroque Orchestra, sob a direcção Ton Koopman. agora sim, já vos posso desejar
Boa audição!
http://youtu.be/16Rn-uhmcRU
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