Uma perfeita nacionalização
Bem me parecia que se trata de uma nacionalização... Sem
qualquer pudor, "El Pais" o dá a entender sem meias palavras. Eis a
transcrição do parágrafo respectivo de um artigo em que a notícia é
exemplarmente circunstanciada:
"(...) Es la primera vez que se utiliza en Europa una
fórmula como esta para salvar un banco. Parece que el objetivo es decir que el
ciudadano no va a pagar ni un euro de su bolsillo por la quiebra de un banco, a
costa de que los accionistas lo pierdan todo. Lo pierde todo el gran
accionista, como la familia Espírito
Santo (20,1% del banco), Crédit Agricole (17%) y Bradesco (cerca del 3%), -si
es que no vendieron antes- amén de los fondos internacionales; pero también lo
pierde todo el pequeño accionista y el ahorrador que compró deuda subordinada y
que seguro que no escapó a tiempo. Las acciones del BES dejan de cotizar.
Aunque el Banco de Portugal no pronuncie la palabra, es una nacionalización en
toda regla. (...)"
Não posso deixar de contar um episódio do nosso serão de
ontem. Cerca das oito, muito antes do comunicado do Dr. Carlos Costa, durante
um debate televisivo na SIC, colocou-se a questão do nome da entidade que
receberia a herança limpinha das toxinas nauseabundas. Pois a minha mulher que,
ou muito me engano ou deveria estar sintonizada com aquela gente do BdP, logo
avançou com a designação 'Novo Banco' que lhe parecia a mais adequada. Em tempo
de tão ofensivas subtracções aos valores das nossas reformas, talvez seja
altura de pôr a render esta capacidade numa agência de marketing...
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