[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 23 de setembro de 2014



Desconcerto meteorológico

[facebook, 22.09.2014]

 
Em contacto com Lisboa, acabam de me dizer que chove a cântaros, o trânsito está um caos, já houve interrupção de circulação do Metro e tudo isto muito bem misturado com trovoada monumental.

Pois, longe de querer fazer inveja seja a quem for, sempre vos digo que, por aqui, não temos tido qualquer - repito, qualquer - razão de queixa. Dias seguidos de belíssimo tempo, Sol descoberto de manhã à noite e, como já vos dei conta, estando tudo muito bem combinado, se e quando chove, é de noite...

Ao olhar os boletins meteorológicos, fico perfeitamente desconcertado porque aqueles sinais de chuvadas por todo o país, ventos e não sei que mais, aqui não. Não se aplica. Estamos como Deus e os Anjos. Óptimos!. Para o meu gosto, até podia estar menos temperatura.

Bem tenho notado na pele - já sem as defesas de outrora - o efeito da inclemência. Besunto-me com creme de proteção 30, resguardo-me sempre sob o chapéu e, mesmo assim, pareço um tição. Como não «sou dado» à partilha de fotos, só depois do meu regresso, portanto, lá para o princípio de Outubro, aqueles com quem me cruzo habitualmente, poderão verificar a exuberância deste estado...

Enquanto escrevo estas linhas, ouço o barulho das ondas, mesmo aqui a alguns metros. Olhem, se não se importam, vamos descendo. É como se fosse para o escritório. Para já, continuarei nas minhas leituras. Lá para as cinco, vou novamente ao banho e, depois, aí durante uma hora, escreverei umas páginas do diário.

À beira-mar, o manuscrito até ganha dimensão «cósmica»... Se, como ontem aconteceu, só voltar a casa com o Sol já posto, provavelmente, terei ouvido uns bons momentos musicais Nessa eventualidade, estarei dependente do meu transístor Sanyo e da emissão da RDP2. Gente muito tosca como eu «governa-se» assim. E, vá lá, vá lá, já vou conseguindo colocar uns auscultadores ‘operacionais’…
 

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