[sempre de acordo com a antiga ortografia]

domingo, 28 de setembro de 2014



Odeceixe [VI]

[facebook, 26.09.2014]

Dias do mais denso e maior espanto. À nossa volta, à volta da Casa, de manhã à noite, um sucesso imperturbável de Marés. Ritmo compassado, no ouvido habituado. Acústica de graves, nos baixos profundos da Rebentação, longe e perto, noite e dia, noite e dia. E o aflitivo desassossego de grilos em fim de estação.

Caminhadas matinais genésicas, são as nossas, da luz sempre para a luz. No templo deserto da Areia, rezo muito, pelas contas do meu rosário de dedos dispo...níveis. Insondável apelo o das Águas onde me diluo, em mortes precoces e constantes, perante o testemunho dos verdes na falésia a pique.

O Resto? Pães vários, a grelha muito importante, o Peixe escalado, aberto ao Sol, umas conchas ao vapor. Requinte? O essencial dos brancos secos, frescos, os frutos das hortas locais. O Resto? De Leituras se fazem as Horas, enfim, imensas.

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