Grande efeméride mozartiana
23 de Outubro de 1783
Missa em Dó menor KV.427
Procedente de Viena, a grande capital do Império onde já estava instalado havia dois anos, Wolfgang volta a Salzburg. Consigo vai Constanze, a mulher, que será apresentada à família, aos amigos, à cidade. De acordo com uma carta que remete ao pai em 4 de Janeiro daquele ano, esta Missa terá funcionado para o compositor, precisamente, como acção de graças pelo casamento.
Faz hoje 231 anos, ensaiava-se esta obra na igreja de São Pedro, em Salzburg. Igreja de São Pedro que, mais uma vez o recordo, escapava à jurisdição do Príncipe Arcebispo Conde de Coloredo, com quem se tinha incompatibilizado. Como principal destinatária e priviligiada intérprete, Constanze. Nem mais nem menos, num destaque de primeiríssima ordem.
É com particular emoção, deixem que o expresse - porque a igreja abacial de São Pedro, em Salzburg, para mim, é um lugar de «grande encontro» - que penso em Amadé, nos seus vinte e sete anos, naquela quinta-feira, dirigindo os ensaios da Missa que se cantaria no domingo seguinte, dia 26.
Pequeno parêntesis para vos dar conta de que, hoje mesmo, já escrevi a uma grande amiga que, em Salzburg, a esta hora, está em St. Peters rezando por um grupo de amigos mozartianos no qual me incluo. Para nós, é mesmo uma das maiores e mais emotivas efemérides.
«Muitas vezes», ali tenho escutado os ecos da voz de Constanze. Comecemos por ouvir o Kyrie que, na voz da piquena, ainda por lá ressoa. Pois, da maneira possível, convosco partilho esta obra máxima do género sacro, numa estupenda leitura sob a direcção de John Elliot Gardiner. [Kyrie; Gloria 6:56; Credo 32:03; Sanctus 43:35].
Boa audição!
http://youtu.be/XA28lkQCdpg
Faz hoje 231 anos, ensaiava-se esta obra na igreja de São Pedro, em Salzburg. Igreja de São Pedro que, mais uma vez o recordo, escapava à jurisdição do Príncipe Arcebispo Conde de Coloredo, com quem se tinha incompatibilizado. Como principal destinatária e priviligiada intérprete, Constanze. Nem mais nem menos, num destaque de primeiríssima ordem.
É com particular emoção, deixem que o expresse - porque a igreja abacial de São Pedro, em Salzburg, para mim, é um lugar de «grande encontro» - que penso em Amadé, nos seus vinte e sete anos, naquela quinta-feira, dirigindo os ensaios da Missa que se cantaria no domingo seguinte, dia 26.
Pequeno parêntesis para vos dar conta de que, hoje mesmo, já escrevi a uma grande amiga que, em Salzburg, a esta hora, está em St. Peters rezando por um grupo de amigos mozartianos no qual me incluo. Para nós, é mesmo uma das maiores e mais emotivas efemérides.
«Muitas vezes», ali tenho escutado os ecos da voz de Constanze. Comecemos por ouvir o Kyrie que, na voz da piquena, ainda por lá ressoa. Pois, da maneira possível, convosco partilho esta obra máxima do género sacro, numa estupenda leitura sob a direcção de John Elliot Gardiner. [Kyrie; Gloria 6:56; Credo 32:03; Sanctus 43:35].
Boa audição!
http://youtu.be/XA28lkQCdpg
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