PIRIQUITA,
Travesseiro, queijada & segredo ilimitado
[facebook, 5.10.2014]
O artigo de Isaura Almeida, publicado em página inteira do "Diário de Notícias" de 11 de Setembro passado, que abaixo reproduzo, é apenas mais um dos inúmeros trabalhos que muitos órgãos da comunicação social têm dispensado a este altar da doçaria tradicional de Sintra.
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Travesseiro, queijada & segredo ilimitado
[facebook, 5.10.2014]
O artigo de Isaura Almeida, publicado em página inteira do "Diário de Notícias" de 11 de Setembro passado, que abaixo reproduzo, é apenas mais um dos inúmeros trabalhos que muitos órgãos da comunicação social têm dispensado a este altar da doçaria tradicional de Sintra.
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Imprensa, rádio e televisão têm revelado um especial interesse por esta casa centenária que, há largas dezenas de anos, é um ícone local. Conhecidíssima, a nível nacional e, de tal modo referida e aconselhada pelas mais diferentes publicações estrangeiras, a PIRIQUITA, ela própria, é objecto de uma insaciável gula alimentada pelos «segredos» que uma casa destas não poderia deixar de encerrar.
Parte substancial deste artigo é dedicada ao «segredo» bem guardado de um fabrico cuja inicial genuinidade doceira se mantêm apesar dos números avassaladores da confecção anual. Amigo que sou de Fernando Cunha Cunha, julgo poder partilhar convosco o grande segredo com o qual ninguém está particularmente preocupado e que, afinal, muito ultrapassa aquele que a sua mãe, Senhora D. Maria Leonor, guarda religiosamente.
Além da qualidade dos ingredientes - elemento tão inequívoco e imediato que nem seria necessário referir - para se ter uma ideia do tal «mistério», preciso será uma incursão pelas entranhas da loja, passar pela «cozinha», subir ao segundo andar daquele prédio de interior coleante mas tão acolhedor, ouvir, conversar e entender que ali funciona uma família da qual os colaboradores fazem parte integrante.
A amizade, a bonomia, o humor, em suma, o bom ambiente que por ali reina e a preocupação com o resultado de um trabalho quotidiano que, de modo algum, pode comprometer os pergaminhos da casa, eis o núcleo essencial de «temperos», que tudo condicionam tão positivamente, e que se filtram naquela maravilha da pastelaria portuguesa.
"Piriquita"? Uma casa feliz, um caso de sucesso geracional, enfim, um outro tipo de património cultural, do melhor nível, que Sintra oferece ao mundo.
Parte substancial deste artigo é dedicada ao «segredo» bem guardado de um fabrico cuja inicial genuinidade doceira se mantêm apesar dos números avassaladores da confecção anual. Amigo que sou de Fernando Cunha Cunha, julgo poder partilhar convosco o grande segredo com o qual ninguém está particularmente preocupado e que, afinal, muito ultrapassa aquele que a sua mãe, Senhora D. Maria Leonor, guarda religiosamente.
Além da qualidade dos ingredientes - elemento tão inequívoco e imediato que nem seria necessário referir - para se ter uma ideia do tal «mistério», preciso será uma incursão pelas entranhas da loja, passar pela «cozinha», subir ao segundo andar daquele prédio de interior coleante mas tão acolhedor, ouvir, conversar e entender que ali funciona uma família da qual os colaboradores fazem parte integrante.
A amizade, a bonomia, o humor, em suma, o bom ambiente que por ali reina e a preocupação com o resultado de um trabalho quotidiano que, de modo algum, pode comprometer os pergaminhos da casa, eis o núcleo essencial de «temperos», que tudo condicionam tão positivamente, e que se filtram naquela maravilha da pastelaria portuguesa.
"Piriquita"? Uma casa feliz, um caso de sucesso geracional, enfim, um outro tipo de património cultural, do melhor nível, que Sintra oferece ao mundo.
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