Sintra,
Hotel Central
- quem explica?
Eis o texto que a Canaferrim - Associação Cívica e Cultural publicou acerca do caso da fachada do Hotel Central.
- quem explica?
Eis o texto que a Canaferrim - Associação Cívica e Cultural publicou acerca do caso da fachada do Hotel Central.
Aproveito a oportunidade para que, com o maior destaque, cumprimente e felicite a Alagamares Cultura pela iniciativa de denúncia, cujo desenlace de embargo por parte da CMS, a todos muito nos anima.
Hotel Central,
- quem explica?
Em pleno centro histórico de Sintra, a fachada do Hotel Central é um segmento integrante e fundamental para a leitura e entendime...nto do Terreiro Rainha D. Amélia, a praça onde está implantado o Palácio Nacional de Sintra, uma das mais notáveis peças do património português.
- quem explica?
Em pleno centro histórico de Sintra, a fachada do Hotel Central é um segmento integrante e fundamental para a leitura e entendime...nto do Terreiro Rainha D. Amélia, a praça onde está implantado o Palácio Nacional de Sintra, uma das mais notáveis peças do património português.
Naturalmente, o enquadramento de uma unidade hoteleira com as características daquela, em local tão nobre e sofisticado, é um privilégio que, da parte do proprietário, pressupõe a aceitação de normas de procedimento relativas à utilização do espaço, que estão bem definidas em termos nacionais e internacionais.
Em qualquer contexto civilizado, seria inconcebível que tal pessoa, desde que minimamente informada e esclarecida, se atrevesse sequer a solicitar licença para ali montar uma esplanada fechada, sustentada numa pesada estrutura metálica com as características do caso vertente. Enfim, não em Sintra, cuja autarquia terá acolhido um pedido nesse sentido e autorizado a obra.
Se pressuponho tal procedimento é porque considero inimaginável que o dono do Hotel Central tivesse actuado ‘motu proprio’, como não faria em sua casa se pretendesse fechar uma varanda, obra que carece de licença… Todavia, em Sintra, habituados que estamos a confrontar-nos com inadmissíveis factos consumados, tudo é possível…
Reparem que a descarecterização da fachada é apenas um dos factores de análise do evento. Está em causa não só a peça que a fachada é, superfície azulejar dotada de singulares marcas de identidade, mas também, isso sim, o conjunto em que se integra. Ou seja, ter decidido alterar uma parte resultou na alteração do todo.
Uma nobre praça funciona como uma unidade inviolável. Quem não aprendeu e desconhece que assim é e, portanto, não tem esta perspectiva, pura e simplesmente não deveria assumir as funções técnicas em que está investido. Refiro-me ao perfil técnico, dos pareceres, conselhos e opiniões que estão a montante da decisão porque, competindo esta ao político, cumpre que se defenda para que não incorra em erros grosseiros que, ao fim e ao cabo, a instância técnica pode e deve obviar.
Muito bem actuou a Alagamares, através de protesto apresentado à Câmara Municipal de Sintra e à Comissão Nacional da Unesco, atitude em que contou com o aplauso da Canaferrim, Associação Cívica e Cultural. Perante os protestos gerais e a repercussão na imprensa, nomeadamente, no jornal ‘Público’, a autarquia emendou a mão, é verdade, mas os cidadãos - que não podem deixar de manifestar agrado por tão rápida actuação da Câmara depois do erro inicial – ainda têm direito a perceber como foi isto possível.
Em qualquer contexto civilizado, seria inconcebível que tal pessoa, desde que minimamente informada e esclarecida, se atrevesse sequer a solicitar licença para ali montar uma esplanada fechada, sustentada numa pesada estrutura metálica com as características do caso vertente. Enfim, não em Sintra, cuja autarquia terá acolhido um pedido nesse sentido e autorizado a obra.
Se pressuponho tal procedimento é porque considero inimaginável que o dono do Hotel Central tivesse actuado ‘motu proprio’, como não faria em sua casa se pretendesse fechar uma varanda, obra que carece de licença… Todavia, em Sintra, habituados que estamos a confrontar-nos com inadmissíveis factos consumados, tudo é possível…
Reparem que a descarecterização da fachada é apenas um dos factores de análise do evento. Está em causa não só a peça que a fachada é, superfície azulejar dotada de singulares marcas de identidade, mas também, isso sim, o conjunto em que se integra. Ou seja, ter decidido alterar uma parte resultou na alteração do todo.
Uma nobre praça funciona como uma unidade inviolável. Quem não aprendeu e desconhece que assim é e, portanto, não tem esta perspectiva, pura e simplesmente não deveria assumir as funções técnicas em que está investido. Refiro-me ao perfil técnico, dos pareceres, conselhos e opiniões que estão a montante da decisão porque, competindo esta ao político, cumpre que se defenda para que não incorra em erros grosseiros que, ao fim e ao cabo, a instância técnica pode e deve obviar.
Muito bem actuou a Alagamares, através de protesto apresentado à Câmara Municipal de Sintra e à Comissão Nacional da Unesco, atitude em que contou com o aplauso da Canaferrim, Associação Cívica e Cultural. Perante os protestos gerais e a repercussão na imprensa, nomeadamente, no jornal ‘Público’, a autarquia emendou a mão, é verdade, mas os cidadãos - que não podem deixar de manifestar agrado por tão rápida actuação da Câmara depois do erro inicial – ainda têm direito a perceber como foi isto possível.
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