[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 6 de abril de 2015



2015, Salzburg, XXX
31 de Janeiro


Grosses Festspielhaus, 19.30
3º Conc. Orquestra Filarmónica de Viena



O cenário habitual das grandes noites. Sala não esgotada mas quase, ou seja, mais de dois mil lugares ocupados. Tivemos algum azar com este evento já que, inicialmente anunciada, Diana Damrau, soprano estupendo, teve de declinar. Esperava-se que Genia Kühmeier a substituisse mas, infelizmente, também acabou por não poder...

Finalmente, foi encontrada a solução Marina Rebeka, que manteve duas das Árias previstas no programa, ou seja, “Vado ma dove? Oh Dei”, KV 583, e “Dovi sono ebei momenti”, No. 20 de “Le Nozze di Figaro ”, KV. 492 mas não cantou “Alma grande e nobil core”, KV 578. O nosso bem conhecido Maestro Thomas Hengelbrock dirigindo a função que, além desta parte lírica, integrava a “Sinfonia em Lá Maior”, KV. 201 e a “Sinfonia em Ré Maior”, KV. 551 ‘Jupiter’ de Mozart.

Parte sinfónica absolutamente irrepreensível. Quanto à piquena cantante, como não tinha expectativa alguma, francamente, só me desapontou porque interpretou sem entrega, como que despachando a «encomenda» tão em cima da hora. Depois fui ver a «moldura do produto» e, santo Deus, o que não faltam são fotos produzindo-a de maneira a que os discos se vendam…

Nem queiram saber a fila que se fez junto ao balcão da loja do GF para que assinasse os CDs, DVDs ou lá o que eram, durante o intervalo. Pode ser que, nas gravações, seja mais apelativa. Ao vivo e a cores, não me convenceu.

 

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