[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 18 de maio de 2015


Conservatório,
porque havia de ser diferente?
[facebook, 27.02.2015]
 
Aliás, uma classe política geracionalmente incapaz de resolver este e tantos outros casos afectos ao mundo da Cultura, só consegue ser lesta e pressurosa em relação a «obras» como a decisão de conceder honras de Panteão Nacional a Eusébio... É tão fácil, tão demagógico!...

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Lá por dentro?
- Por exemplo, o Salão Nobre


Inaugurado em 1881 segundo projecto do arquitecto Eugénio Cotrim e dispondo de um tecto pintado por José Malhoa, o Salão Nobre do Conservatório Nacional foi palco de importantes eventos como a célebre polémica entre Luis de Freitas Branco e Ruy Coelho, verdadeiro julgamento público sobre a atribuição de um prémio de composição à 1ª sonata para violino e piano de Luís de Freitas Branco, à primeira audição em Portugal da integral das sonatas para piano de Beethoven a cargo de Vianna da Motta, à primeira audição em Portugal de obras como o Pierrot Lunaire de Schöenberg, Canção da Terra de Mahler (versão de câmara), Il Mondo Della Luna de Avondano ( 1ª audição moderna), etc.

Sujeita nos anos 40 do séc. XX a amplas obras de remodelação e inclusão de um órgão de concerto, esta sala dispõe de uma acústica espcacular, elogiada por artistas como Karl Leister (clarinetista solista da Orquestra Filarmónica de Berlim), Anthony Pey (solista inglês de grande nomeada), e os cantores Peter Schreier, Sarah Walker e Mara Zampieri, etc. e outros têm seleccionado este salão para efectuarem gravações de discos.

 
 
 
 
Tectos e paredes a cair, janelas partidas e água por todo o lado. Foram estes os motivos que levaram alunos e professores a manifestarem-se esta terça-feira em...
observador.pt
 

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