Estacionamento caótico
Lá dentro & cá fora,
contraste demasiado
contraste demasiado
[facebook, 26.02.2015]
Se, lá dentro, o aspecto formal e civilizado seria o que a foto documenta, cá fora, sobre o nobre terreiro empedrado em ‘calçada portuguesa’, contíguo ao edifício do Centro Cultural Olga Cadaval, a meio da manhã, a cena não podia ser mais contundente, caótica, degradante.
...
Contei trinta (30) automóveis, dispersos entre a zona da fachada e na lateral do Casino de Sintra, ilegalmente «estacionados», sintomaticamente, lado a lado com viaturas policiais. Ao fim e ao cabo, tudo a condizer com as «soluções de estacionamento» nas imediações, nomeadamente, na zona pedonal (?!?) da Rua Capitão Mário Alberto Soares Pimentel...
Como moro mesmo em frente, sei ‘o que a casa gasta’ há muitos anos. Mas, verdade seja dita, nunca o descalabro atingiu a dimensão do actual descaramento. A verdade é que, enquanto na 'outra Europa', há muito se atenuou ou desapareceu, entre nós, ainda faz caminho o deslumbramento do automóvel-como- cartão-de-visita. Portanto, o despudor, o desconchavo incivilizado, anda de mão dada com o provincianismo mais pacóvio.
Nos tempos da SintraQuorum - a empresa Municipal da qual dependia o CCOC - mesmo sem qualquer carácter de exemplaridade, ainda havia um certo decoro, com o acesso reservado apenas a veículos da Direcção. Agora? Olhem, ou a Direcção cresceu exponencialmente ou, então, ainda mais diminuiu a vergonha que sempre foi muito pouca.
Porque os reconheço, posso acrescentar que metade destas três dezenas de carros costuma lá parquear todos, repito, todos os dias. Naturalmente, os proprietários, pessoas afectas à Câmara Municipal de Sintra, escandalizam diariamente quem cumpre as regras.
Ainda se fosse situação irremediável... Não se percebe, por exemplo, porque razão, no parque subterrâneo vizinho da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra, apenas a trinta metros (!!) de distância, não reserva a Câmara uma zona destinada a tais veículos. Provavelmente, tratar-se-á de coisa demasiado civilizada...
Enfim, assunto que exige cabeça e pés bens assentes na terra. Entretanto, desconhecendo por onde andarão os pés da EMES, sabemos, isso sim, que a sua cabeça paira a umas dezenas de metros do chão, ocupada e preocupada com os negócios de um presumível teleférico, ‘sem pés nem cabeça’, inadequado ao caso de Sintra...
Ah, como tarda a resolução dos casos concretos, destes, que nos minam a quotidiana qualidade de vida! E, entretanto, repararam que já lá vai um terço do actual mandato autárquico?
Como moro mesmo em frente, sei ‘o que a casa gasta’ há muitos anos. Mas, verdade seja dita, nunca o descalabro atingiu a dimensão do actual descaramento. A verdade é que, enquanto na 'outra Europa', há muito se atenuou ou desapareceu, entre nós, ainda faz caminho o deslumbramento do automóvel-como- cartão-de-visita. Portanto, o despudor, o desconchavo incivilizado, anda de mão dada com o provincianismo mais pacóvio.
Nos tempos da SintraQuorum - a empresa Municipal da qual dependia o CCOC - mesmo sem qualquer carácter de exemplaridade, ainda havia um certo decoro, com o acesso reservado apenas a veículos da Direcção. Agora? Olhem, ou a Direcção cresceu exponencialmente ou, então, ainda mais diminuiu a vergonha que sempre foi muito pouca.
Porque os reconheço, posso acrescentar que metade destas três dezenas de carros costuma lá parquear todos, repito, todos os dias. Naturalmente, os proprietários, pessoas afectas à Câmara Municipal de Sintra, escandalizam diariamente quem cumpre as regras.
Ainda se fosse situação irremediável... Não se percebe, por exemplo, porque razão, no parque subterrâneo vizinho da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra, apenas a trinta metros (!!) de distância, não reserva a Câmara uma zona destinada a tais veículos. Provavelmente, tratar-se-á de coisa demasiado civilizada...
Enfim, assunto que exige cabeça e pés bens assentes na terra. Entretanto, desconhecendo por onde andarão os pés da EMES, sabemos, isso sim, que a sua cabeça paira a umas dezenas de metros do chão, ocupada e preocupada com os negócios de um presumível teleférico, ‘sem pés nem cabeça’, inadequado ao caso de Sintra...
Ah, como tarda a resolução dos casos concretos, destes, que nos minam a quotidiana qualidade de vida! E, entretanto, repararam que já lá vai um terço do actual mandato autárquico?
Início do encontro comemorativo, no Centro Cultural Olga Cadaval, do 10.º aniversário das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens de Sintra com a presença de... Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra. Todas as informações em http://www.cm-sintra.pt/comissoes-de-protecao-de-criancas-e…
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