[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 18 de maio de 2015



Giuseppe Tartini
Pirano, 08.04.1692 – Padova, 26.02.1770


[facebook, 26.02.2015]


Comemorando a efeméride da morte de um dos artistas que, na História da Música ocidental, mais vida dedicou ao violino em todas as vertentes, como intérprete, pedagogo e compositor, aqui têm uma das suas obras mais famosas.

Não, não se trata da "Sonata em Sol menor, 'Il Trillo del Diavolo'". Se o fizesse cairia no habitual cliché, de que me afasto a sete pés, não que não se trate de peça belíssima mas porque as sonatas para violino de Tartini são de tal modo ricas, variadas, excepcionais que, reduzi-las àquela, quase constitui ofensa.

A peça que vos proponho é a "Sonata para Violino e Baixo contínuo No. 7 em Sol menor" op. 2 (Brainnard G11), com os seguintes andamentos:

1. Andante affettusoso
2. Allegro assai
3. Allegro assai


A interpretação está a cargo de um conjunto de excelentes e conhecidos músicos: Fabio Biondi, violino, Maurizio Naddeo, violoncelo, Pascal Montheilet, teorba e Rinaldo Alessandrini, no cravo.

Se me permitem, esta evocação também tem um especial destinatário, meu pai, que era violinista (embora não profissional tinha o Curso Superior de Violino e de Ciências Musicais) e, naturalmente, grande admirador de Tartini. Não só ele mas também o avô Albano, seu pai, me contavam episódios da biografia deste compositor, sublinhando aspectos do seu carácter de pessoa extraordinariamente boa. Era eu garoto e comovia-me muito.

Boa audição!

http://youtu.be/Y0sAA8pix_c
 
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