[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 1 de junho de 2015



Efeméride pessoal
 
[facebook, 18.03.2015]
 
O melhor é começar já a por agradecer a todos quantos já me saudaram. Os vossos votos não são gratuitos. Sabem mesmo bem. Muito obrigado.
 
Partilho esta data aniversária, entre outros que não me dizem tanto, com gente tão ilustre como, Mallarmé, Rimsky Korsakov, Wilfred Owen, John Updike, Friedrich Hebbel, Gian Francesco Malipiero, Luc Besson ou Augusto Abelaira, gente que, diga-se de passagem, continuo «a frequentar» bastante, não pela coincidência mas porque, de facto, me proporcionam momentos muito especiais.
 
Então - mesmo «a pedido de várias famílias» - vamos pôr em comum uma peça que me diz muito, desde a infância. Trata-se da Suite "Lenda da Cidade Invisível de Kitezh", que ouvi vezes sem conta, não me perguntem porquê, com uma emoção sempre enorme. A gravação que havia lá em casa - o meu pai importava discos directamente dos Estados Unidos a partir do catálogo Schwann, - é a que vos proponho, pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado, dirigida por Yevgeny Mravinsky.

Vou nos meus sessenta e sete. Imaginem um menino, «com menos uns anos», deliciado, ouvindo uma obra composta por um senhor que fazia anos no mesmo dia, e aí têm uma cena que, naturalmente, eu não preciso de imaginar... Estou particularmente feliz porque, ao lembrar, comparo com o que acontece com os meus netos, Pedro Maria, de dez anos, que toca estupendamente flauta, atentíssimo à pauta, depois de ter estudado horas, e João que canta surpreendentemente, ainda não tendo três... Isto sim, alegra-me e comovo-me imenso.


Agora a peça do Korsakov.
Boa Audição!
 
 

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