24 Maio de 1781
Efeméride mozartiana
Célebre cena do pontapé no traseiro
[facebook, 24.05.2015]
Viena: Cerca do meio dia, Mozart tem uma violenta discussão com o Conde Carl Arco que desempenhava as funções de chefe do pessoal ao serviço do Príncipe-Arcebispo de Salzburg, Hieronymus Joseph Franz de Paula, Conde Chttps://youtu.be/fo4YzaixT3Eolloredo von Wallsee und Melz. Aqui ficam algumas notas acerca do assunto para que se compreenda as circunstâncias que enquadram o evento que a efeméride recorda.
Em Janeiro de 1781, estreia em Munique a ópera “Idomeneo” com um sucesso muito expressivo. Em Março seguinte, o Príncipe-Arcebispo Colloredo, que aguardava em Viena as cerimónias de entronização de José II, convoca o compositor para a capital. Ora bem, com o ego em cima pela autêntica adulação de que fora alvo em Munique, Mozart ofende-se quando Colloredo o trata como um simples criado e, em especIal, por o Arcebispo não o autorizar a tocar num concerto organizado pela Condessa de Thun em honra do Imperador, em que o caché equivaleria a metade do salário anual pago pelo então ‘patrão’…
A zanga decorrente desencadeou-se em Maio, quando, tentando demitir-se, Mozart obteve uma recusa como resposta. Subsequentemente, a autorização é-lhe concedida mas de forma absolutamente humilhante, com um pontapé que o Conde Arco lhe aplicou traseiro. Se Mozart já tinha decidido, então, imediatamente, instala-se em Viena, sem patrono, como intérprete e compositor, o que, ao tempo, era uma autêntica temeridade. O caminho que as coisas tomaram ainda foi mais penoso na medida em que o pai Leopold se opôs vivamente, criando um sério diferendo com o filho.
Talvez venha a propósito partilhar convosco Sinfonia No. 28, em Dó Maior, KV 200, a última das consideradas da série de Salzburg. Eis uma gravação da Mozart Akademie Amsterdam, muito competente interpretação sob a direcção de Jaap Ter Linden que gravou a integral da obra sinfónica de Mozart..
Boa Audição!
Em Janeiro de 1781, estreia em Munique a ópera “Idomeneo” com um sucesso muito expressivo. Em Março seguinte, o Príncipe-Arcebispo Colloredo, que aguardava em Viena as cerimónias de entronização de José II, convoca o compositor para a capital. Ora bem, com o ego em cima pela autêntica adulação de que fora alvo em Munique, Mozart ofende-se quando Colloredo o trata como um simples criado e, em especIal, por o Arcebispo não o autorizar a tocar num concerto organizado pela Condessa de Thun em honra do Imperador, em que o caché equivaleria a metade do salário anual pago pelo então ‘patrão’…
A zanga decorrente desencadeou-se em Maio, quando, tentando demitir-se, Mozart obteve uma recusa como resposta. Subsequentemente, a autorização é-lhe concedida mas de forma absolutamente humilhante, com um pontapé que o Conde Arco lhe aplicou traseiro. Se Mozart já tinha decidido, então, imediatamente, instala-se em Viena, sem patrono, como intérprete e compositor, o que, ao tempo, era uma autêntica temeridade. O caminho que as coisas tomaram ainda foi mais penoso na medida em que o pai Leopold se opôs vivamente, criando um sério diferendo com o filho.
Talvez venha a propósito partilhar convosco Sinfonia No. 28, em Dó Maior, KV 200, a última das consideradas da série de Salzburg. Eis uma gravação da Mozart Akademie Amsterdam, muito competente interpretação sob a direcção de Jaap Ter Linden que gravou a integral da obra sinfónica de Mozart..
Boa Audição!
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