[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 23 de julho de 2015



DB & Cª


[facebook, 03.06.2015]


Conhecida que é a categoria do protagonista, entendo perfeitamente mas não sei como qualificar a atitude de um Durão Barroso prestando-se a apresentar uma «obra» da autoria de Miguel Relvas que assinala o seu regresso à ribalta da vida partidária. De qualquer modo, relembrado que seja o brilhante cv, cada vez menos surpreendentes serão os seus passos.

No palco da política europeia e mundial, José Manuel Durão Barroso revelou-se um absoluto e acabado factotum do eixo Paris-Berlin, que, tendo presidido à Comissão Europeia durante os dez anos de menos brilho do projecto europeu, jamais se livrará, juntamente com Blair, Bush e Aznar, de ficar para sempre conotado com o desencadear das hostilidades contra o Iraque de Sadam Hussein, o horroroso abrir da caixa de Pandora cujas consequências parece não terem fim.

Se, lá por fora, tal é o seu palmarés, então, a nível nacional, o idêntico percurso é de alguém que, com tantas qualidades, análogo estofo e sem qualquer ponta de sentido de Estado, olha para o umbigo sempre à espreita do enquadramento que melhor preencha o objectivo de ocupação de um destacado lugar.

Apresentar o tal livro? Ora, um jeitinho que poderá render a DB uma qualquer vantagem no «universo lusófono» onde Relvas pontifica em tão «interessantes» negócios como, por exemplo, os do ex-conselheiro de Estado Dias Loureiro, correligionário de ambos e também senhor de invejável currículo...

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