[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 21 de julho de 2015



Ribafria,
Versos ingénuos
 
[facebook, 06.05.2015]
 
A propósito da singularidade do cenário, não resisto a propor-vos a ingénua quadra em suporte azulejar, aposta àqueles vetustos muros, fotografada pelo meu querido amigo Sergio Gonçalves, no passado primeiro de Maio. É seu autor Luís Maria da Costa, filho do pintor naturalista Adriano Costa que, no “Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses”, Fernando Pamplona considera «o pintor de Sintra».
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Nascido e criado em Sintra, Luís Maria da Costa que, para os amigos, tinha o ‘petit nom’ de Calcinhas, foi uma conhecida figura de certos meios da boémia lisboeta, fadista amador, mestre de ténis, amigo íntimo de Jorge de Mello em casa de quem viveu, praticamente até ao fim da vida de ambos. Naturalmente, enquanto a Quinta foi propriedade do seu amigo, Luís Maria da Costa era hóspede frequente.
Por isso, não admira que, tão curiosos e simples, estes versos também constituam, não só marca visível de um bem querer àquela casa e jardins, mas também testemunho da amizade entre dois homens cujas vidas, em Sintra, tão ligadas ficaram à Ribafria.
 
 

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