Augsburg, 25 de Setembro de 1758,
Nascimento de Maria Anna Thekla Mozart,
a famosa 'Bäsle'
[publicado no facebook em 25.09.2015]
Era filha de Franz Alois Mozart (1727-1791), irmão mais novo de Leopold Mozart, e de Maria Viktoria Eschenbach (1727-1808) e, portanto, prima direita de Wolfgang, que passou a referir-se-lhe como 'Bäsle', um diminutivo cuja tradução, grosso modo, poderá ser 'priminha'.
O compositor conheceu-a melhor - de facto, já se tinham encontrado em garotos - em Outubro de 1777, quando seguia para Paris, naquela que se revelaria uma viagem tão infeliz já que sua mãe acabaria por morrer na capital francesa. O que sobreviveu da relação entre ambos foi um conjunto de frases mais ou menos apimentadas a que podemos aceder através de cartas em que Wolfgang escreve uma data de brejeirices.
A verdade é que, mesmo sem alusões sexuais, a ousada terminologia gerou especulações de alguns biógrafos sugerindo que os primos teriam sido bem mais do que amigos. Se se conhecem as epístolas do compositor a ela dirigidas, o mesmo não acontece com as respostas que, tudo leva a crer, seriam no mesmo sentido pois, caso contrário não insistiria ele no tom.
No ano de 1784 a Bäsle teve uma filha ilegítima da relação com o Barão Theodor Franz de Paula Reibeld (1752-1807), cônego da Catedral de Augsburgo. A criança chamava-se Maria Josepha (1784-1842) e foi batizada em 22 de fevereiro. Nota curiosa para o registo do baptismo em que o apelido da mãe é "Trazin", cujas primeiras letras são um anagrama das quatro últimas letras do nome Mozart, e o pai como "Ludwig Berbier".
Em 31 de maio de 1802 Maria Josepha casou-se com Franz Joseph Streitel (1771-1854). O casal mudou-se para Kaufbeuren em 1812 e para Bayreuth em 1814. Nessas deslocações, a Bäsle sempre os acompanhou. Viria a morrer em Bayreuth, em 25 de janeiro de 1841.
Uma placa no mesmo cemitério onde se encontra o mausoléu de Liszt, lembra a permanência da Bäsle, durante 27 anos, na famosa cidade bávara. Outra lápide assinala a sua residência na Friedrichstrasse 15.
A verdade é que, mesmo sem alusões sexuais, a ousada terminologia gerou especulações de alguns biógrafos sugerindo que os primos teriam sido bem mais do que amigos. Se se conhecem as epístolas do compositor a ela dirigidas, o mesmo não acontece com as respostas que, tudo leva a crer, seriam no mesmo sentido pois, caso contrário não insistiria ele no tom.
No ano de 1784 a Bäsle teve uma filha ilegítima da relação com o Barão Theodor Franz de Paula Reibeld (1752-1807), cônego da Catedral de Augsburgo. A criança chamava-se Maria Josepha (1784-1842) e foi batizada em 22 de fevereiro. Nota curiosa para o registo do baptismo em que o apelido da mãe é "Trazin", cujas primeiras letras são um anagrama das quatro últimas letras do nome Mozart, e o pai como "Ludwig Berbier".
Em 31 de maio de 1802 Maria Josepha casou-se com Franz Joseph Streitel (1771-1854). O casal mudou-se para Kaufbeuren em 1812 e para Bayreuth em 1814. Nessas deslocações, a Bäsle sempre os acompanhou. Viria a morrer em Bayreuth, em 25 de janeiro de 1841.
Uma placa no mesmo cemitério onde se encontra o mausoléu de Liszt, lembra a permanência da Bäsle, durante 27 anos, na famosa cidade bávara. Outra lápide assinala a sua residência na Friedrichstrasse 15.
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