Parques de Sintra Monte da Lua
Viva a Música!
Massimo Mazzeo
é o máximo!...
Tinha razões o meu amigo para manifestar tão esfusiante alegria. Casa cheia, logo no primeiro evento do ciclo 'Tempestade e Galanterie' nesta sua segunda edição, entre 3 e 31 de Outubro, atestando como se trata de uma aposta tão manifestamente ganha.
O ambiente, portanto, não podia ser mais propício, de tão caloroso e cordial, para acolher o violinista Massimo Spadano e o pianista Luca Guglielmi, que nos prendaram com um programa de eleição, contemplando quatro das Sonatas Op. 5 de Luiggi Boccherini e as KV. 301 e 304 de W. A. Mozart, duas das seis designadas 'Sonatas Palatinas'.
Entendimento máximo, articulação perfeita entre os dois intérpretes de eleição que, no Palácio de Queluz, apresentaram o que melhor sabem, uma Arte que partilham por esse mundo fora, nos lugares mais sofisticados, perante plateias conhecedoras e exigentes. Queluz, para que conste, após a primeira edição deste Ciclo, já é um lugar europeu de referência no domínio deste tão importante segmento da Música, que se partilha só nos melhores contextos.
De facto, nunca será demais sublinhar que a Parques de Sintra, depois de ter confiado ao violetista e conhecido Maestro Massimo Mazzeo a direcção artística de toda a sua programação no âmbito da Animação Musical, está a propiciar a todos os amantes da grande Música as melhores propostas de todas quantas Sintra vem apresentando.
É um enorme consolo verificar como, também por esta via da PSML, Sintra está a recuperar a sua grande tradição de lugar ímpar para a Cultura Musical, que, tendo beneficiado do singular mecenato da Senhora Marquesa de Cadaval, habituou os melómanos nacionais e estrangeiros às melhores partilhas, aos melhores programas musicais, acolhendo só o que era a 'crème de la crème', os expoentes máximos da interpretação a nível mundial.
Pois, então, é isso mesmo que, actualmente, está a suceder, não só com este Ciclo 'Tempestade e Galanterie', afecto à música dos períodos barroco e clássico, em Queluz, mas também com os esplêndidos 'Reencontros - Memórias Musicais de um Palácio', enquadrando ´propostas inerentes à Idade Média e Renascimento, no Palácio da Vila, e 'Serões Musicais do Palácio da Pena', mais afectos às peças da época romântica e do tardo-romantismo.
Excelente, como pode verificar-se, a aposta da PSML nesta Direcção Artística, que sabe cativar e capitalizar a disponibilidade e saber fazer de uma série de técnicos, cuja proverbial qualidade tem beneficiado e enriquecido todos os que sabemos reconhecer onde, em Sintra, «reside» a excelência.
Se, antes do concerto, era um homem feliz, depois, mantendo sempre a postura elegante do anfitrião que, como ninguém, sabe acolher e mimosear os seus colegas músicos - que, invariavelmente, tão bem impressionados ficam com Queluz - Massimo Mazzeo dava largas a uma natural satisfação que, ali mesmo, já se dirigia a um novo projecto, tendo como estrela cintilante o «nosso» estupendo pianoforte 'Clementi'.
E, no meio de amigos - com Inês Ferro, Cláudio Cardoso Marques, Ana Margarida Oliveira Martins, sempre tão entusiasmado como qualquer de nós, Manuel Baptista, Presidente do Conselho de Aministração da PSML, prometia o pronto e favorável despacho bem como a sua melhor atenção. Não, escusam de insistir, que não adianto nem mais uma palavra. A isso me comprometi. Apenas vos asseguro que é uma iniciativa do melhor gabarito.
É verdade, uma especial referência o instrumento que, recentemente, foi objecto de uma intervenção que resultou numa série de benefícios de sonoridade aos quais, muito em breve, dedicarei as palavras que se impõem. Até porque tal trabalho de recuperação merece mesmo ser contado, uma história interessantíssima que envolve 'detalhes de pele de cabra' que vão gostar de conhecer.
Uma palavra final, mais pessoal, que, como verificarão, não deixa de vir a propósito. Ontem à noite, porque estava com tempo, permaneci em Queluz mais de uma hora depois de terminar o concerto. Além das conversas que depreenderão acerca dos assuntos supra, também me foi muito grato estar com Veliyana Yordanova, vice-concertino da Orquestra Sinfónica Portuguesa, que foi a primeira professora de música (violino) do meu neto Pedro Maria.
Irmã de Iskrena Yordanova - violinista da Divino Sospiro e mulher de Massimo Mazzeo - a Velyana é cunhada deste. Como todos confirmávamos, o mundo é pequeno... Mesmo assim, sendo suficientemente grande para haver tanto desencontro, tanto confronto, ainda é lugar de afinidades electivas, como a de tantos como nós que, na grande Música, encontraram e cultivam esta Salvação pela Arte.
Viva a Música!
Viva a Música!
Massimo Mazzeo
é o máximo!...
Tinha razões o meu amigo para manifestar tão esfusiante alegria. Casa cheia, logo no primeiro evento do ciclo 'Tempestade e Galanterie' nesta sua segunda edição, entre 3 e 31 de Outubro, atestando como se trata de uma aposta tão manifestamente ganha.
O ambiente, portanto, não podia ser mais propício, de tão caloroso e cordial, para acolher o violinista Massimo Spadano e o pianista Luca Guglielmi, que nos prendaram com um programa de eleição, contemplando quatro das Sonatas Op. 5 de Luiggi Boccherini e as KV. 301 e 304 de W. A. Mozart, duas das seis designadas 'Sonatas Palatinas'.
Entendimento máximo, articulação perfeita entre os dois intérpretes de eleição que, no Palácio de Queluz, apresentaram o que melhor sabem, uma Arte que partilham por esse mundo fora, nos lugares mais sofisticados, perante plateias conhecedoras e exigentes. Queluz, para que conste, após a primeira edição deste Ciclo, já é um lugar europeu de referência no domínio deste tão importante segmento da Música, que se partilha só nos melhores contextos.
De facto, nunca será demais sublinhar que a Parques de Sintra, depois de ter confiado ao violetista e conhecido Maestro Massimo Mazzeo a direcção artística de toda a sua programação no âmbito da Animação Musical, está a propiciar a todos os amantes da grande Música as melhores propostas de todas quantas Sintra vem apresentando.
É um enorme consolo verificar como, também por esta via da PSML, Sintra está a recuperar a sua grande tradição de lugar ímpar para a Cultura Musical, que, tendo beneficiado do singular mecenato da Senhora Marquesa de Cadaval, habituou os melómanos nacionais e estrangeiros às melhores partilhas, aos melhores programas musicais, acolhendo só o que era a 'crème de la crème', os expoentes máximos da interpretação a nível mundial.
Pois, então, é isso mesmo que, actualmente, está a suceder, não só com este Ciclo 'Tempestade e Galanterie', afecto à música dos períodos barroco e clássico, em Queluz, mas também com os esplêndidos 'Reencontros - Memórias Musicais de um Palácio', enquadrando ´propostas inerentes à Idade Média e Renascimento, no Palácio da Vila, e 'Serões Musicais do Palácio da Pena', mais afectos às peças da época romântica e do tardo-romantismo.
Excelente, como pode verificar-se, a aposta da PSML nesta Direcção Artística, que sabe cativar e capitalizar a disponibilidade e saber fazer de uma série de técnicos, cuja proverbial qualidade tem beneficiado e enriquecido todos os que sabemos reconhecer onde, em Sintra, «reside» a excelência.
Se, antes do concerto, era um homem feliz, depois, mantendo sempre a postura elegante do anfitrião que, como ninguém, sabe acolher e mimosear os seus colegas músicos - que, invariavelmente, tão bem impressionados ficam com Queluz - Massimo Mazzeo dava largas a uma natural satisfação que, ali mesmo, já se dirigia a um novo projecto, tendo como estrela cintilante o «nosso» estupendo pianoforte 'Clementi'.
E, no meio de amigos - com Inês Ferro, Cláudio Cardoso Marques, Ana Margarida Oliveira Martins, sempre tão entusiasmado como qualquer de nós, Manuel Baptista, Presidente do Conselho de Aministração da PSML, prometia o pronto e favorável despacho bem como a sua melhor atenção. Não, escusam de insistir, que não adianto nem mais uma palavra. A isso me comprometi. Apenas vos asseguro que é uma iniciativa do melhor gabarito.
É verdade, uma especial referência o instrumento que, recentemente, foi objecto de uma intervenção que resultou numa série de benefícios de sonoridade aos quais, muito em breve, dedicarei as palavras que se impõem. Até porque tal trabalho de recuperação merece mesmo ser contado, uma história interessantíssima que envolve 'detalhes de pele de cabra' que vão gostar de conhecer.
Uma palavra final, mais pessoal, que, como verificarão, não deixa de vir a propósito. Ontem à noite, porque estava com tempo, permaneci em Queluz mais de uma hora depois de terminar o concerto. Além das conversas que depreenderão acerca dos assuntos supra, também me foi muito grato estar com Veliyana Yordanova, vice-concertino da Orquestra Sinfónica Portuguesa, que foi a primeira professora de música (violino) do meu neto Pedro Maria.
Irmã de Iskrena Yordanova - violinista da Divino Sospiro e mulher de Massimo Mazzeo - a Velyana é cunhada deste. Como todos confirmávamos, o mundo é pequeno... Mesmo assim, sendo suficientemente grande para haver tanto desencontro, tanto confronto, ainda é lugar de afinidades electivas, como a de tantos como nós que, na grande Música, encontraram e cultivam esta Salvação pela Arte.
Viva a Música!
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