Até que enfim!
Não há mal que sempre dure!
Infelizmente, devido a um compromisso inadiável, não vou poder assistir, pela televisão, à tomada de posse dos membros do XXI Governo de Portugal. Não é o tipo de evento que, até hoje, me tivesse interessado particularmente. Mas, compreensivelmente, por todas as razões que tenho dado a entender através de textos que subscrevi e aqui publiquei nos últimos dias, este é um caso especial.
Não há mal que sempre dure!
Infelizmente, devido a um compromisso inadiável, não vou poder assistir, pela televisão, à tomada de posse dos membros do XXI Governo de Portugal. Não é o tipo de evento que, até hoje, me tivesse interessado particularmente. Mas, compreensivelmente, por todas as razões que tenho dado a entender através de textos que subscrevi e aqui publiquei nos últimos dias, este é um caso especial.
Tendo tomado posse em Junho de 2011, o primeiro governo de Passos Coelho eternizou-se até Julho de 2013. Nessa altura – quando estalou o inesquecível episódio da irrevogabilidade invocada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros – em que a instabilidade financeira de dois ou três dias, gerada pela garotice de Paulo Portas, que nada incomodou o PR, custou ao país cerca de 2 mil e 300 milhões de Euros, quase nos livrámos desta desqualificada gente.
De um inqualificável Miguel Relvas, portador de habilitações académicas ainda mais duvidosas do que as de um anterior PM, de um pateta Gaspar arvorado em Ministro da Finanças, lá fomos poupados. Mas, tendo sido substituídos por gente do mesmo calibre, continuou o executivo a singrar sob o beneplácito de Belém e sempre sob a suspeita do envolvimento de alguns dos seus membros em negociatas de submarinos, blindados Pandur e helicópteros que, penso eu, deverei morrer sem ter a dita de ver esclarecidas.
Como estou com uma certa pressa, nem referirei os casos de compadrios bem patentes em processos judiciais, como o dos vistos Gold, que indiciaram como arguido o Ministro da Administração Interna, ou o dos privilégios que gozaram estabelecimentos de ensino privado.
A verdade é que o governo arrastou uma penosíssima existência até há dias, exibindo uma crueldade inusitada, vangloriando-se de que foi tão especial que se permitiu ir além dos limites impostos pela Troika, empurrando para a emigração quase meio milhão de jovens, esta talvez a consequência mais grave de tanta falta de discernimento e de sentido patriótico.
Na sua incapacidade em assumir, não só todo este desqualificado passado de quatro anos de martírio imposto à nação mas também demonstrando uma tão atávica dificuldade em aceitar os resultados da consulta eleitoral que gerou esta maioria de esquerda tão sabiamente trabalhada, a direita tem tomado posições de perfeito escândalo, chegando ao ponto de qualificar como ilegítimo o governo que vai tomar posse. Que belo atestado de radicalismo pacóvio!...
Há mais de dois milhões e meio de portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza, muita gente a sofrer o que não deve enquanto os privilegiados de sempre ainda mais privilegiados saíram destes quatro anos de governação tenebrosa. É tempo de fazer o que for possível, em especial, por estes portugueses mais fragilizados e sofredores.
A poucos minutos da cerimónia a que não poderei assistir, o meu mais sincero voto de confiança a quem aceitou este desafio de governar em altura tão exigente, tão desafiante.
De um inqualificável Miguel Relvas, portador de habilitações académicas ainda mais duvidosas do que as de um anterior PM, de um pateta Gaspar arvorado em Ministro da Finanças, lá fomos poupados. Mas, tendo sido substituídos por gente do mesmo calibre, continuou o executivo a singrar sob o beneplácito de Belém e sempre sob a suspeita do envolvimento de alguns dos seus membros em negociatas de submarinos, blindados Pandur e helicópteros que, penso eu, deverei morrer sem ter a dita de ver esclarecidas.
Como estou com uma certa pressa, nem referirei os casos de compadrios bem patentes em processos judiciais, como o dos vistos Gold, que indiciaram como arguido o Ministro da Administração Interna, ou o dos privilégios que gozaram estabelecimentos de ensino privado.
A verdade é que o governo arrastou uma penosíssima existência até há dias, exibindo uma crueldade inusitada, vangloriando-se de que foi tão especial que se permitiu ir além dos limites impostos pela Troika, empurrando para a emigração quase meio milhão de jovens, esta talvez a consequência mais grave de tanta falta de discernimento e de sentido patriótico.
Na sua incapacidade em assumir, não só todo este desqualificado passado de quatro anos de martírio imposto à nação mas também demonstrando uma tão atávica dificuldade em aceitar os resultados da consulta eleitoral que gerou esta maioria de esquerda tão sabiamente trabalhada, a direita tem tomado posições de perfeito escândalo, chegando ao ponto de qualificar como ilegítimo o governo que vai tomar posse. Que belo atestado de radicalismo pacóvio!...
Há mais de dois milhões e meio de portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza, muita gente a sofrer o que não deve enquanto os privilegiados de sempre ainda mais privilegiados saíram destes quatro anos de governação tenebrosa. É tempo de fazer o que for possível, em especial, por estes portugueses mais fragilizados e sofredores.
A poucos minutos da cerimónia a que não poderei assistir, o meu mais sincero voto de confiança a quem aceitou este desafio de governar em altura tão exigente, tão desafiante.
Sem comentários:
Enviar um comentário