[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 17 de novembro de 2015



O que é uma produção de ópera?
As grandes produções de Tristão e Isolda
 
 
 
Promovida pelo Círculo Richard Wagner, no próximo dia 19, no Goethe Institut, pelas 18,30, a conversa obedece ao mote supra. Se há grandes produções de "Tristão e Isolda" que não tenho perdido nos últimos quarenta anos são as de Bayreuth. E, curiosamente, algumas delas repeti. Tal foi o caso da do centenário, em 1983, que voltei a assistir decorridos quatro anos, em 1987.
 
Certamente que, na próxima Quinta-feira, haverá oportunidade de referir a espectacular encenação de Götz Friedrich e, respectivamente, pela ordem cronológica aludida, as direcções de orquestra de James Levine e de Daniel Barenboim.

Na primeira oportunidade Amfortas, Gurnmanz, Parsifal, Klingsor, e Kundry foram Simon Estes, Hans Sotin, Peter Hofmann, Franz Mazura, e Waltraud Meier na récita a que assisti embora também tivesse sido protagonizada por Leonie Rysanek. Já em 87, pela mesma ordem, tive Donald McIntyre, Hans Sotin, Siegfried Jerusalém, Franz Mazura, Waltraud Meier.

Tenho comigo ambos os programas. Guardo os bilhetes. De 1983, ainda o especial certificado do centenário, com o carimbo dos correios, datado de 13 de Agosto daquele ano, sobre selos de 50, 30, 2o e 10 Pf. Pois, ainda era o tempo do DM. De facto, outros tempos, tanto em termos da moeda como vocais...
 
 
 
 
GOETHE-INSTITUT LISBOA - CICLO DE CONVERSAS
O que é uma produção de ópera?
As grandes produções do Tristão e Isolda.
19.11.2015 - 18h30 - CONVERSA – Entrada l...ivre
Eugénio Harrington Sena com Augusto M. Seabra.

Augusto M. Seabra é crítico, sociólogo e programador. Dedica-se à crítica de música desde 1977, sucessivamente em A Luta, Expresso e Público, jornal de que foi um dos fundadores e do qual é colunista. Tem-se dedicado preferencialmente à música contemporânea, ao barroco e à ópera.
Foi produtor executivo do Departamento de Programas Musicais da RTP e colaborador na concepção de espectáculos de teatro musical. 

Tem igualmente seguido Festivais, como os de Salzburgo, Bayreuth, Aix-en-Provence, Glyndebourne e Pesaro. Como crítico de cinema, tem participado em júris de festivais como Cannes, San Sebastian, Turim e Taipé e tem programado diversos ciclos. De 2007 até ao corrente ano, foi programador associado do Doclisboa e curador da secção Riscos.
 
 
 
 
 
 

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