PR parcial, insignificante e incómodo
Como é que este tipo se permite impor tais exigências a António Costa quando, durante a última legislatura, aguentou tudo quanto já não era possível aguentar ao «seu» governo da coligação, nomeadamente, as tropelias contra o teor das disposições constitucionais, os desafios constantes do PSD/CDS ao Tribunal Constitucional, o episódio da irrevogabilidade invocada por Portas que terá custado ao país qualquer coisa como dois mil e trezentos milhões de Euros em dois ou três dias?
Não há como aguentar tanta falta de nível, tanta incapacidade de encaixe relativamente à solução de governabilidade que o PS e os partidos à sua esquerda foram capazes de conceber, no respeito pelo inequívoco resultado ditado pela consulta eleitoral? Há, sim senhor. Tem de haver porque, como soe dizer-se, valores mais altos se levantam.
A propósito, convém pôr em comum a lógica da sua atitude. Percebe-se perfeitamente, aliás, que este indivíduo tenha sido Presidente de um PSD que se reclama de uma «social-democracia» que nada tenha a ver com a social democracia europeia e, isso sim, se alinha com as forças liberais e neo-liberais que o Partido Popular Europeu acoita.
Maior dificuldade teremos em entender como o actual PR, ex-presidente do partido da São Caetano à Lapa - aparente herdeiro de princípios e valores que nortearam alguns dos seus mais dignos militantes, desde os fundadores até outros que, mais recentemente, se afastam da linha ultra-liberal de Passos Coelho - seja tão incapaz, seja tão falho como homem de Estado e, ao fim e ao cabo, ainda mais pacóvio do que alguma vez se poderia imaginar.
Tudo tem limites. A falta de nível como homem de Estado também tem limites. Mas, quando é marca tão distintiva e indissociável de quem ocupa a mais alta instância da representatividade da República, é uma verdadeira tristeza. Enfim, convenhamos que 'tristeza' será o menos contundente dos substantivos aplicáveis à circunstância...
Ao António Costa, ao Jerónimo de Sousa, à Catarina Martins e à Heloísa Apolónia, votos de que saibam munir-se da santa paciência de Job. Sem perda de dignidade, que aguentem o que for preciso, demonstrando como a sua estatura de democratas deixa a uma distância considerável a pequenez de um insignificante embora incomodativo PR, que, coitado, já tanto desceu que nem é possível ajudá-lo a terminar o mandato com dignidade.
Tenha-se em consideração que suportar estas «cavaquices» de fim de ciclo, afinal, é coisa de apenas mais uns dias. De facto, em tempos recentes, nunca valores tão altos se levantaram como perspectiva de um futuro digno. Vale a pena a paciência. E também é oportunidade soberana para mostrar e demonstrar a mais-valia e a superioridade que assistem aos propósitos das forças da esquerda.
A propósito, convém pôr em comum a lógica da sua atitude. Percebe-se perfeitamente, aliás, que este indivíduo tenha sido Presidente de um PSD que se reclama de uma «social-democracia» que nada tenha a ver com a social democracia europeia e, isso sim, se alinha com as forças liberais e neo-liberais que o Partido Popular Europeu acoita.
Maior dificuldade teremos em entender como o actual PR, ex-presidente do partido da São Caetano à Lapa - aparente herdeiro de princípios e valores que nortearam alguns dos seus mais dignos militantes, desde os fundadores até outros que, mais recentemente, se afastam da linha ultra-liberal de Passos Coelho - seja tão incapaz, seja tão falho como homem de Estado e, ao fim e ao cabo, ainda mais pacóvio do que alguma vez se poderia imaginar.
Tudo tem limites. A falta de nível como homem de Estado também tem limites. Mas, quando é marca tão distintiva e indissociável de quem ocupa a mais alta instância da representatividade da República, é uma verdadeira tristeza. Enfim, convenhamos que 'tristeza' será o menos contundente dos substantivos aplicáveis à circunstância...
Ao António Costa, ao Jerónimo de Sousa, à Catarina Martins e à Heloísa Apolónia, votos de que saibam munir-se da santa paciência de Job. Sem perda de dignidade, que aguentem o que for preciso, demonstrando como a sua estatura de democratas deixa a uma distância considerável a pequenez de um insignificante embora incomodativo PR, que, coitado, já tanto desceu que nem é possível ajudá-lo a terminar o mandato com dignidade.
Tenha-se em consideração que suportar estas «cavaquices» de fim de ciclo, afinal, é coisa de apenas mais uns dias. De facto, em tempos recentes, nunca valores tão altos se levantaram como perspectiva de um futuro digno. Vale a pena a paciência. E também é oportunidade soberana para mostrar e demonstrar a mais-valia e a superioridade que assistem aos propósitos das forças da esquerda.
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