14 de Dezembro de 1784
Mozart é iniciado na Maçonaria
Mozart é iniciado na Maçonaria
Puco tempo depois de se instalar em Viena, Movon zart entra em contacto com círculos maçónicos cujos ideais de Humanismo, Liberdade, Tolerância e Solidariedade se adequavam na perfeição aos seus próprios sentimentos que, na provinciana Salzburg, não conseguira expressar livremente.
...
Foi iniciado na Augusta Ordem Maçónica em 14 de Dezembro de 1784, tendo sido acolhido na Loja vienense ‘Zur Voltätigkeit’ (Beneficência), cujo Venerável Mestre era o Barão Otto von Gemmingen-Hornberg (1755-1836), patrono da família Mozart.
Cumpre assinalar que muitos artistas, escritores e cientistas do círculo de amigos e conhecidos de Mozart eram Maçons e, inclusive, o pai Leopold acabaria por se juntar à Maçonaria, em 6 de Abril de 1785, durante uma curta estada na capital.
O compositor, um convicto católico, que permaneceu fiel à Ordem até à morte, era particularmente atraído pelas experiências místicas afectas ao movimento maçónico e, em função dos seus interesses pela arte dramática, fascinavam-no os rituais e a iconografia da Maçonaria.
Por outro lado, é preciso ter em consideração que Mozart teria interesse em aderir a uma Loja maçónica na medida em que os contactos com a aristocracia e burguesia permitir-lhe-iam angariar encomendas de trabalho com maior facilidade.
O entusiasmo de Mozart pela Maçonaria é evidente nas numerosas composições escritas para cerimónias maçónicas, por exemplo, a "Maurerische Trauermusik" [Música Maçónica Fúnebre], KV. 477 ), escrita para uma cerimónia de pêsames, na Loja 'Zur gekrönten Hoffnung' [Esperança Coroada] em honra do Conde Franz Esterházy von Galantha e do Duque Georg August von Meklenburg-Strelitz, recém-falecidos.
A maior parte da grande componente de instrumentos de sopro foi acrescentada à última hora. Mozart incorpora o 'tónus peregrinus', com referência aos cantos de endoenças usados durante a Semana Santa, bem como o 'Miserere' da cerimónia de Requiem.
Interpretação a cargo da Orchestre National de France sob direcção de Bruno Walter em gravação datada de 1956.
Boa Audição!
Cumpre assinalar que muitos artistas, escritores e cientistas do círculo de amigos e conhecidos de Mozart eram Maçons e, inclusive, o pai Leopold acabaria por se juntar à Maçonaria, em 6 de Abril de 1785, durante uma curta estada na capital.
O compositor, um convicto católico, que permaneceu fiel à Ordem até à morte, era particularmente atraído pelas experiências místicas afectas ao movimento maçónico e, em função dos seus interesses pela arte dramática, fascinavam-no os rituais e a iconografia da Maçonaria.
Por outro lado, é preciso ter em consideração que Mozart teria interesse em aderir a uma Loja maçónica na medida em que os contactos com a aristocracia e burguesia permitir-lhe-iam angariar encomendas de trabalho com maior facilidade.
O entusiasmo de Mozart pela Maçonaria é evidente nas numerosas composições escritas para cerimónias maçónicas, por exemplo, a "Maurerische Trauermusik" [Música Maçónica Fúnebre], KV. 477 ), escrita para uma cerimónia de pêsames, na Loja 'Zur gekrönten Hoffnung' [Esperança Coroada] em honra do Conde Franz Esterházy von Galantha e do Duque Georg August von Meklenburg-Strelitz, recém-falecidos.
A maior parte da grande componente de instrumentos de sopro foi acrescentada à última hora. Mozart incorpora o 'tónus peregrinus', com referência aos cantos de endoenças usados durante a Semana Santa, bem como o 'Miserere' da cerimónia de Requiem.
Interpretação a cargo da Orchestre National de France sob direcção de Bruno Walter em gravação datada de 1956.
Boa Audição!
Mozart Maurerische Trauermusik K477. Bruno Walter - Orc. National de France - 1956
youtube.com
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