[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015



Marte Português
 
 
Sempre atento às efemérides culturais, o nosso querido amigo Fernando Morais Gomes, Presidente da Alagamares Cultura, acaba de chamar a atenção para Afonso de Albuquerque cuja morte ocorreu há precisamente meio milénio.
 
Filho que sou de outras eras, habituei-me, tanto em casa como na escola, que me falassem acerca da grande figura que foi, nomeadamente, para os seus feitos no Oriente. Vivendo na zona de Belém, muitas vezes brinquei na Praça que, fronteira ao Palácio, tem o seu nome e estátua veneranda. De facto, outros tempos, outra Educação, outra gente.
 
Como é público e patente nada consta que lembre ao grande público aquele cujos epítetos de o «César do Oriente», o «Grande», o «Leão dos Mares», o «Marte Português» e o «Terrível», não indiciariam esquecimento tão sintomático. No entanto, os dias que vivemos são propícios a «ausências» que tais...

A quem possa interessar, lembremos que o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terá patente a exposição "Afonso de Albuquerque, 500 Anos: Memória e Materialidade, entre 15 de Dezembro e 23 de Janeiro de 2016.

Amanhã, 17 de Dezembro, às 16h00, evocação no Palácio da Independência, com entrada Livre.
Em Alhandra, onde nasceu, e no concelho de Vila Franca de Xira de que aquela vila é uma freguesia, o filho mais ilustre da terra merecerá um programa de comemorações especial e específico.
 
 
F
 
Fernando Morais Gomes
7 h

Faz hoje 500 anos morreu Afonso de Albuquerque, herói desassombrado da Expansão Portuguesa, o Albuquerque Terribil dos mares da China e de Ormuz. Na nossa impre...nsa, nada. Fosse ele herói de um reality show ou autor de um desfalque na banca e todo o prime time seria seu. Erros meus, má fortuna, amor ardente...
 

 

 

 


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