[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 29 de dezembro de 2015



Paulo Portas,
retirada estratégica?



"(...) Nem que seja no próximo século! Enfim, saibamos aguardar. Até porque largos dias têm cem anos... Se não formos nós, «por cá» estarão outros cidadãos que não deixarão de beneficiar com aquela que, mesmo a título póstumo, será mais uma oportuníssima expulsão do templo da Democracia." [João Cachado, 29.12.2015]

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Do mural de Filipe Anahory Garin (FAG), passo a transcrever:


"Os políticos e estadistas, como os escritores, os pintores, os arquitectos ou cientistas, os empresários ou músicos, medem-se pela obra que deixam.
Paulo Portas não deixou nada.


O máximo que conseguiu foi liderar durante anos um partido menor que nunca ultrapassou pouco mais de 10 por cento dos votos, e ser vice-presidente de um governo que ficará gravado na memória da maioria dos portugueses como o pior de sempre.

Deixa também um caso obscuro e mal investigado de compra de submarinos e financiamento ilegal do partido e uma história triste de incumprimento da palavra dada.
Paulo Portas foi um vulto menor de um partido menor." [29.12.2015]


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Magister FAG dixit et bene! É o que apetece dizer da sua análise precisa e concisa. De acordo com os indícios, haverá muito fogo para além da fumaça. Por isso, ainda espero que se descubra a careca a este traste. Não por espírito de vingança mas porque a cidadania assim o deveria determinar no sentido de esclarecer as proezas de alto coturno em que estará envolvido.

Enrolado em negociatas de submarinos e, para justificar dinheiros recebidos de proveniência mais que duvidosa, recorrendo a um tal Jacinto Leite Capelo Rego [nome e apelido que, de acordo com a charada, devem ser lidos «à brasileira», ou seja, 'já sinto o leite cá pelo rego'... ] de ficcional e perversa identidade, bem merece este senhor Portas que, a seu respeito, tudo venha a público.

Nem que seja no próximo século! Enfim, saibamos aguardar. Até porque largos dias têm cem anos... Se não formos nós, «por cá» estarão outros cidadãos que não deixarão de beneficiar com aquela que, mesmo a título póstumo, será mais uma oportuníssima expulsão do templo da Democracia.


 

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