Do mal, o menos...
[publicado no facebook em 24.01.2016]
Se não fosse, até dia 26, o adiamento da minha partida para Salzburg, também hoje não teria votado. Acontece que, há não sei quantos anos, valor muito mais alto se tem levantado, ou seja, o calendário da ida às urnas das presidenciais sempre tem coincidido com a minha ausência para assistir à Mozartwoche. Como bem entenderão, jamais me passaria pela cabeça adiar a partida por ter de cumprir o meu 'dever cívico'...
Tal como há poucos dias escrevi, não me lem...bro de umas presidenciais com candidatos tão fraquinhos, coitados. Lembrava os casos de anteriores campanhas que, por exemplo, contaram com Eanes, Soares, Freitas, Otelo, Zenha, Carvalhas, Pintasilgo. Com estes gigantes comparados, os dez agora em causa, afirmava eu, não passam de sucedâneos, de pigmeus... Que ânimo podem suscitar os que hoje se apressentaram a escrutínio?
Enfim, por cá permanecendo retido, devido a motivo imponderável, lá fui exercer a tal obrigação, mas sem qualquer ponta de entusiasmo. Cumpre confessar que, para já, acerca do futuro Presidente da República, uma coisa apenas me alegra. É que, seja ele quem for, jamais se prestará às figuras, atitudes ou omissões, mais ou menos apalhaçadas, do actual.
Convenhamos que, no actual estado da mais alta representação do Estado, não é pouco. Em Belém, até os pastéis ainda melhor saberão. E o meu querido Belenenses até ganhará suplementar motivação para dar mais umas alegrias aos adeptos de longa data, como é o meu caso, desde que me conheço.
Convenhamos que, no actual estado da mais alta representação do Estado, não é pouco. Em Belém, até os pastéis ainda melhor saberão. E o meu querido Belenenses até ganhará suplementar motivação para dar mais umas alegrias aos adeptos de longa data, como é o meu caso, desde que me conheço.
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