Palácio de Queluz,
1 - 3 de Julho 2016
[publicado no facebook em 12.01.2016]
"A diplomacia e a aristocracia como promotores da música e do teatro na Europa do Antigo Regime"
Um Congresso para melómano não faltar
"(...) pretende desenvolver o diálogo em torno da densa rede criada pelas relações diplomáticas entre as cortes europeias e as casas aristocráticas.
As sedes dos ministros plenipotenciários e de outros agentes diplomáticos eram frequentemente postos avançados para fornecer informações úteis sobre a actividade cultural nos países estrangeiros. Através dos caminhos percorridos pela correspondência, definiam-se por vezes estratégias artísticas destinadas a deixar a sua marca na história das artes, em especial no campo da música e do teatro.
Os embaixadores favoreciam e promoviam carreiras, assinalavam e forneciam repertórios destinados a ser emulados ou interpretados perante novas audiências e facilitavam viagens, assegurando digressões lucrativas e vantajosas. Patrocinavam criadores e intérpretes extraordinários e protegiam com a sua autoridade uma série de profissionais das artes cénicas. Eram ainda observadores atentos da vida cultural e dos espectáculos dos países onde residiam, transmitindo notícias preciosas.
Uma meta essencial do congresso será a de centrar a atenção sobre as ligações europeias da corte portuguesa no âmbito do circuito musical do século XVIII. As grandes ocasiões festivas e a circulação de tramas e expoentes teatrais favorecidos pelas conexões políticas e diplomáticas serão igualmente objecto de investigação. (...)"
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1 - 3 de Julho 2016
[publicado no facebook em 12.01.2016]
"A diplomacia e a aristocracia como promotores da música e do teatro na Europa do Antigo Regime"
Um Congresso para melómano não faltar
"(...) pretende desenvolver o diálogo em torno da densa rede criada pelas relações diplomáticas entre as cortes europeias e as casas aristocráticas.
As sedes dos ministros plenipotenciários e de outros agentes diplomáticos eram frequentemente postos avançados para fornecer informações úteis sobre a actividade cultural nos países estrangeiros. Através dos caminhos percorridos pela correspondência, definiam-se por vezes estratégias artísticas destinadas a deixar a sua marca na história das artes, em especial no campo da música e do teatro.
Os embaixadores favoreciam e promoviam carreiras, assinalavam e forneciam repertórios destinados a ser emulados ou interpretados perante novas audiências e facilitavam viagens, assegurando digressões lucrativas e vantajosas. Patrocinavam criadores e intérpretes extraordinários e protegiam com a sua autoridade uma série de profissionais das artes cénicas. Eram ainda observadores atentos da vida cultural e dos espectáculos dos países onde residiam, transmitindo notícias preciosas.
Uma meta essencial do congresso será a de centrar a atenção sobre as ligações europeias da corte portuguesa no âmbito do circuito musical do século XVIII. As grandes ocasiões festivas e a circulação de tramas e expoentes teatrais favorecidos pelas conexões políticas e diplomáticas serão igualmente objecto de investigação. (...)"
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