17 de fevereiro de 1653
Nascimento de Arcangelo Corelli (m. 1713)
[publicado no facebook em 17.02.2016]
É raro, de facto, ter de partilhar alguma informação ou, tão somente, determinada peça de algum compositor sem que, imediatamente, se me atravesse a memória do meu pai. É que, na maior parte dos casos, foi ele quem, pela primeira vez, me «apresentou» os grandes mestres.
...
Nascimento de Arcangelo Corelli (m. 1713)
[publicado no facebook em 17.02.2016]
É raro, de facto, ter de partilhar alguma informação ou, tão somente, determinada peça de algum compositor sem que, imediatamente, se me atravesse a memória do meu pai. É que, na maior parte dos casos, foi ele quem, pela primeira vez, me «apresentou» os grandes mestres.
...
Embora não profissional, o pai era violinista e profundíssimo admirador de Corelli. Lembrava ele que o compositor tivera como grande protectora a Rainha Cristina da Suécia e que fora tinha sido famoso no seu tempo que, logo a seguir a Haydn, fora Corelli quem mais música publicara e até reeditara.
O especial interesse do meu pai, como violinista, tinha a ver com o importante facto de o estilo interpretativo de Corelli ter estado na base da técnica violinística dos séculos XVIII e XIX.
Por outro lado, as suas obras são consideradas como primeiros exemplares do novo sistema tonal que, então, se ia desenvolvendo, alicerçado em tonalidades maiores e menores. Apenas a título de exemplo, lembrarei que o grande Francesco Gemianini foi seu aluno.
Entre a sua música de câmara, gostaria de vos propor a última das doze sonatas Op. 5 para Violino solo e contínuo (neste caso, violoncelo e cravo) que integra as famosas variações La Follia.
Desculparão voltar a referir mas não posso deixar de recordar o gozo do meu pai a ouvir esta peça. Sabem o gozo do sorriso aberto com a lágrima na garganta, ditada pelo respeito máximo perante a grande obra? Era assim...
Espero que vos agrade esta minha partilha nos 363 anos de Corelli. A interpretação é óptima [Jordi Savall]. Como também é o dia de aniversário da minha amiga Zé, Maria José Machado, essa mesma, a mulher do Mário João Machado, aqui está com uma especial dedicatória, com os parabéns «da ordem» e com os mais sinceros votos de que os seus dias lhe corram ainda melhor do que deseja.
Boa Audição!
https://youtu.be/Y543V5x0NQs
Ver MaisO especial interesse do meu pai, como violinista, tinha a ver com o importante facto de o estilo interpretativo de Corelli ter estado na base da técnica violinística dos séculos XVIII e XIX.
Por outro lado, as suas obras são consideradas como primeiros exemplares do novo sistema tonal que, então, se ia desenvolvendo, alicerçado em tonalidades maiores e menores. Apenas a título de exemplo, lembrarei que o grande Francesco Gemianini foi seu aluno.
Entre a sua música de câmara, gostaria de vos propor a última das doze sonatas Op. 5 para Violino solo e contínuo (neste caso, violoncelo e cravo) que integra as famosas variações La Follia.
Desculparão voltar a referir mas não posso deixar de recordar o gozo do meu pai a ouvir esta peça. Sabem o gozo do sorriso aberto com a lágrima na garganta, ditada pelo respeito máximo perante a grande obra? Era assim...
Espero que vos agrade esta minha partilha nos 363 anos de Corelli. A interpretação é óptima [Jordi Savall]. Como também é o dia de aniversário da minha amiga Zé, Maria José Machado, essa mesma, a mulher do Mário João Machado, aqui está com uma especial dedicatória, com os parabéns «da ordem» e com os mais sinceros votos de que os seus dias lhe corram ainda melhor do que deseja.
Boa Audição!
https://youtu.be/Y543V5x0NQs
Sem comentários:
Enviar um comentário