À Inglesa'?
- Não havia necessidade!...
[publicado no facebook em 17.03.2016]
Foi ontem inaugurado. Ainda não podendo partilhar impressões em relação ao conteúdo, fico-me pelas palavras que alguém propôs e que outrem decidiu colocar na fachada. Porque, meus amigos, nestas coisas de públicas instalações, não há qualquer hipótese de não terem havido as prévias Informação e Proposta às quais se seguiu o respectivo e superior despacho...
NEWS MUSEUM
MEDIA AGE EXPERIENCE
LISBOA
SINTRA
À fúria anglófila, escaparam os topónimos Sintra e Lisboa, o que muito me surpreende porquanto, já agora, o da capital também poderia ter sido aplicado... Lisbon! Até seria um conjunto mais 'coerente'... Embora por ali haja uma ressonância ou um vislumbre de Latim - MEDIA é plural do latino substantivo 'medum' - adivnha-se que apareça, lido como [midia], também à inglesa'...
Que relutância esta de usar o Português para designar e anunciar um Museu? Não está ele sediado em território luso, país que 'enche o peito' reclamando ser seu o 4º idioma mais falado em todo o mundo, com 345 milhões de falantes, logo a seguir aos Mandarim, Inglês e Castelhano? E que continua a lutar para que o Português seja idioma de trabalho nas mais diferentes organizações internacionais?
Ao que chega a parolice! Desculparão os visados mas já não tenho paciência para estes manifestos de subserviência. E, ainda por cima, sujeitando-nos à troça de visitantes e de residentes anglófonos, a alguns dos quais tenho ouvido a sua 'dentadinha' nestas atitudes.
A propósito deste episódio, lembrarei que, há uns dias, o Ministro da Cultura se insurgia pelo facto de determinada informação, acerca do projecto de gestão integrada do património edificado de Ajuda-Belém, que propunha a designação inglesa 'Belém district'. Embora esteja frontalmente contra a demissão do Prof. António Lamas, eventual responsável por tal terminologia, não posso estar mais de acordo com João Soares.
Em conformidade com esta sua opinião, espero bem que, do Palácio da Ajuda, possa sair uma urgente Portaria que, de uma vez por todas, acabe com estas atitudes de provincianismo que, não só afectam Sintra.mas, infelizmente, também o todo nacional.
______________________
PS:
Para mais tarde ficará a referência que me apetece fazer àquela verdejante figura sentada à mesa da esplanada. Para já, lembrar que o original, em que Lagoa Henriques sentou a pessoana personagem à mesa da Brasileira, ao Largo do Chiado, é um chamariz para turistas pouco exigentes, irresistentes ao apelo do lugar vazio, ao lado do poeta, para as fotos da ordem... Pelos vistos, Sintra propõe uma réplica da receita...
MEDIA AGE EXPERIENCE
LISBOA
SINTRA
À fúria anglófila, escaparam os topónimos Sintra e Lisboa, o que muito me surpreende porquanto, já agora, o da capital também poderia ter sido aplicado... Lisbon! Até seria um conjunto mais 'coerente'... Embora por ali haja uma ressonância ou um vislumbre de Latim - MEDIA é plural do latino substantivo 'medum' - adivnha-se que apareça, lido como [midia], também à inglesa'...
Que relutância esta de usar o Português para designar e anunciar um Museu? Não está ele sediado em território luso, país que 'enche o peito' reclamando ser seu o 4º idioma mais falado em todo o mundo, com 345 milhões de falantes, logo a seguir aos Mandarim, Inglês e Castelhano? E que continua a lutar para que o Português seja idioma de trabalho nas mais diferentes organizações internacionais?
Ao que chega a parolice! Desculparão os visados mas já não tenho paciência para estes manifestos de subserviência. E, ainda por cima, sujeitando-nos à troça de visitantes e de residentes anglófonos, a alguns dos quais tenho ouvido a sua 'dentadinha' nestas atitudes.
A propósito deste episódio, lembrarei que, há uns dias, o Ministro da Cultura se insurgia pelo facto de determinada informação, acerca do projecto de gestão integrada do património edificado de Ajuda-Belém, que propunha a designação inglesa 'Belém district'. Embora esteja frontalmente contra a demissão do Prof. António Lamas, eventual responsável por tal terminologia, não posso estar mais de acordo com João Soares.
Em conformidade com esta sua opinião, espero bem que, do Palácio da Ajuda, possa sair uma urgente Portaria que, de uma vez por todas, acabe com estas atitudes de provincianismo que, não só afectam Sintra.mas, infelizmente, também o todo nacional.
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PS:
Para mais tarde ficará a referência que me apetece fazer àquela verdejante figura sentada à mesa da esplanada. Para já, lembrar que o original, em que Lagoa Henriques sentou a pessoana personagem à mesa da Brasileira, ao Largo do Chiado, é um chamariz para turistas pouco exigentes, irresistentes ao apelo do lugar vazio, ao lado do poeta, para as fotos da ordem... Pelos vistos, Sintra propõe uma réplica da receita...
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