Como agradecer?
Redundância máxima será afirmar e confirmar que, no Parque da Pena, o Senhor D. Fernando nos cumulou com um espantoso legado. De salientar, isso sim, que a generosidade ali prevalecente e pródiga é a daqueles que concretizam grandes obras, não para seu próprio gozo mas para os vindouros.
Ao tempo da morte do rei-consorte poucos terão entendido o que a Pena era, o que a Pena seria, que obra para o futuro era aquela, que grandeza de alma era a de quem tudo aquilo concebeu.
De facto, somos nós que estamos a usufruir a plenitude da obra que projectou e realizou, não só lado a lado com Elise mas também com a ajuda de muita gente competente.
Passado século e meio sobre as variadíssimas intervenções, em especial decorrentes da introdução de espécies provenientes das mais diferentes origens, europeias nórdicas, americanas, asiáticas, eis-nos inebriados perante a beleza a rodos por ele imaginada. Que fabulosa herança!
No entanto, como Sintra é terra de enormes privilégios, não é difícil considerar outros legados tão importantes como os de Sir Francis Cook ou da Senhora Marquesa de Cadaval.
[Ilustr: recanto do Parque da Pena (foto do blogue Sintra, acerca de)]
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