Medidas civilizadas,
permanentes e imparáveis
permanentes e imparáveis
[Publicado no Facebook em 23 de Maio de 2018]
Na zona da Cavaleira, já neste Verão, trata-se do parque de estacionamento para onde serão conduzidos todos os condutores interessados em aceder aos pontos altos da Serra, nomeadamente Castelo dos Mouros e Palácio da Pena.
Portanto, será este o dispositivo que vai permitir interditar a Rampa da Pena ao trânsito de viaturas particulares. Naturalmente, uma vez que apenas circularão transportes públicos, também deixarão de funcionar os parques de estacionamento próximos do portão dos Lagos e da entrada principal do Parque da Pena.
Na sequência das civilizadas medidas introduzidas pela Câmara Municipal de Sintra a partir do final do passado mês de Março, no sentido de condicionar o acesso de automóveis ao Centro Histórico, não há dúvida de que se sente a diferença. Caso para dizer que as coisas estão a compor-se...
Todavia, há que lembrar e ter em permanente consideração que este pólo de estacionamento dos parques da Portela e da Cavaleira, em articulação com a bolsa nas imediações do Tribunal em período de fim de semana, faz parte do sistema que também contará com o grande parque na zona Ramalhão-Estabelecimento Prisional.
O corajoso ciclo das medidas civilizadas iniciado na passada Semana Santa é fruto de um empenho que, uma vez e em boa hora desencadeado, já não pode cessar. Há, é verdade, uma longa série de casos, dificilmente suportáveis e, afinal, de concretização tão simples, tão urgente, que chega a parecer «masoquismo autárquico» já não as ter remediado.
Conhecidíssimas, são preocupantes situações, umas vezes suscitadas por problemas de sinalização, outras, por exemplo, pela manifesta necessidade de instalação de pilaretes entre Seteais e Quinta da Bela Vista, que impeçam o estacionamento selvagem à esquerda e à direita.
Pelo menos tão bem como nós, sabem os autarcas, sabem os técnicos o que falta fazer, quando e como realizar. A máquina é pesada? É, é tremendamente pesada! Mas, sabêmo-lo também, há boa gente a tentar dar a resposta que se impõe, a resposta a que temos direito e em tempo útil.
Que a nossa intervenção cívica esteja à altura do que é exigível, tendo em conta todos os parâmetros adjuvantes e contra em presença. É que, se assim fizermos, de certeza que também serão mínimas as decepções!...
Sem comentários:
Enviar um comentário