Quinta da Regaleira
-Insegurança institucionalizada II
Logo após ter editado a mensagem datada de 10 de Outubro, acerca do estacionamento selvagem junto à Quinta da Regaleira, com o beneplácito da famigerada tolerância da GNR, me ocorreu contar o que ali aconteceu no dia feriado de 15 de Agosto deste ano.
A verdade é que cerca das duas e meia da tarde, o entupimento era indescritível. Perante um monstruoso quadro resultante da sua incapacidade de prever o que é substancialmente previsível, a GNR destacara dois agentes que «faziam o pino», coitados, tentando fazer fluir um trânsito que teimava em não circular porquanto, tanto a montante como a jusante, as coisas não eram nada favoráveis.
Entretanto, passando pela Villa Roma, fui dar com a minha amiga Luísa Salgado, ao portão do jardim, preocupadíssima com tal dislate. Lá em casa esperavam pessoas que, naturalmente, não conseguiam chegar. E lembrava-me ela a idade da mãe que, nos seus noventa e tal anos, em vez de, naquele momento, aguardar a vinda de amigos, poderia estar a precisar de um socorro de médico ou de ambulância que, pura e simplesmente, não poderiam ali chegar...
Quando é que a GNR, autoridade policial local, começará a equacionar as soluções que se impõem, enquanto não surgem concretizadas as alternativas de estacionamento que sempre demorarão um certo período a surgir? Estarão à espera da tragédia?
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