Luminárias
Quando chega esta altura do ano, já que não temos outro remédio senão aguentar com as iluminações natalícias, muito gostaríamos de ver uma decoração discreta, adequada às características desta terra, com um mínimo de sofisticação e de bom gosto. Infelizmente, mais uma vez, assim não acontece.
Desde já vos diria que, muito dificilmente poderei aceitar que sejam desperdiçadas verbas de um orçamento, cada vez mais mitigado, em efémeras luminárias que nem às ingénuas criancinhas de colo conseguem agradar. Naturalmente, preferiria ver a autarquia declaradamente preocupada, por exemplo, com a instalação de iluminação permanente, no designado parque de estacionamento do edifício do Urbanismo que, nas noites de eventos no Centro Cultural Olga Cadaval, permitiria arrumar muito automóvel. Enfim, outra seriedade…
Quem conhece lugares congéneres onde, sazonalmente, os enfeites urbanos constituem indispensável motivo de atracção, percebe perfeitamente que me refiro à necessidade de não abastardar ou, sequer, prejudicar locais particularmente interessantes das aldeias, vilas ou cidades e, pelo contrário, tudo fazer no sentido de melhorar o aspecto habitual.
Estes propósitos costumam andar de braço dado com o objectivo de animação comercial, numa altura do ano em que se prevê uma maior disponibilidade das famílias. Assim sendo, seria de esperar que, neste domínio das decorações natalícias, se actuasse com particular cuidado já que ninguém pretenderá obter o efeito perverso de desagradar e afugentar seja quem for.
Quando chega esta altura do ano, já que não temos outro remédio senão aguentar com as iluminações natalícias, muito gostaríamos de ver uma decoração discreta, adequada às características desta terra, com um mínimo de sofisticação e de bom gosto. Infelizmente, mais uma vez, assim não acontece.
Desde já vos diria que, muito dificilmente poderei aceitar que sejam desperdiçadas verbas de um orçamento, cada vez mais mitigado, em efémeras luminárias que nem às ingénuas criancinhas de colo conseguem agradar. Naturalmente, preferiria ver a autarquia declaradamente preocupada, por exemplo, com a instalação de iluminação permanente, no designado parque de estacionamento do edifício do Urbanismo que, nas noites de eventos no Centro Cultural Olga Cadaval, permitiria arrumar muito automóvel. Enfim, outra seriedade…
Quem conhece lugares congéneres onde, sazonalmente, os enfeites urbanos constituem indispensável motivo de atracção, percebe perfeitamente que me refiro à necessidade de não abastardar ou, sequer, prejudicar locais particularmente interessantes das aldeias, vilas ou cidades e, pelo contrário, tudo fazer no sentido de melhorar o aspecto habitual.
Estes propósitos costumam andar de braço dado com o objectivo de animação comercial, numa altura do ano em que se prevê uma maior disponibilidade das famílias. Assim sendo, seria de esperar que, neste domínio das decorações natalícias, se actuasse com particular cuidado já que ninguém pretenderá obter o efeito perverso de desagradar e afugentar seja quem for.
Quem será o artista?
No ano corrente, é bem menor a quantidade das iluminações de Natal, na Estefânea e, em especial, no eixo da Heliodoro Salgado. E fico-me por aqui para não me incomodar demasiado. Em termos estéticos, portanto, quanto à qualidade, pode falar-se num inqualificável ciclo de horrores que nenhum detestável lugar mereceria, nem mesmo aquela artéria que se tornou no pavor a que ainda não nos habituámos.
Comecemos com a fonte cibernética, junto a Nunes Carvalho que, há semanas, ostenta aquela armação desconforme, que só podia articular-se com a horrorosa grelha das festas felizes… Que cinismo! Mas, continuando, então o que dizer da zona pedestre onde, para além dos pendurados adornos, cujas formas e cromatismo não têm gosto nem desgosto, colocaram no pavimento outra armação metálica, qual foguete helicoidal que parece pretender simbolizar uma árvore de Natal?
Muito gostaríamos de saber quem é, nos competentes serviços camarários, o artista que encomenda e despacha favoravelmente a instalação destas luminárias, transformando certas zonas de Sintra numa espécie de inconcebível arraial minhoto. No meio de tudo isto, quem fica a rir-se são os tais Irmãos Castro, que lá vão fazendo o seu negócio. Se lhes encomendassem coisa de jeito, certamente que saberiam produzi-la… Toda a gente vê a capacidade de concretização, a logística e a eficácia da empresa. Só lhes falta é interlocutor à altura...
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